08. LUGAR NOVO
DANNA PAOLA MADERO

Primeiro fui arrastada à um banheiro decente, ela me deixou lá para banhar o quanto quisesse.

Claro que aproveitei para tomar uns bons goles de água da torneira. Já que estava sem roupas mesmo só precisei ligar a ducha com a água morna.

Lavei os cabelos com uns xampus. Me banhei como há tempos não fazia. Foi revigorante.

— Ei já está bom. — Olívia berrou da porta do banheiro.

Suspirei cansada.

— "Déjame em paz". (Me deixa em paz) — Murmurei.

A porta foi aberta bruscamente e a mulher me olhou séria e jogou uma toalha branca em mim.

— Cala a porra da boca sua ridícula e cobre logo essa "ossada" aí. — Ralhou.

Tentei fingir que não ouvi o que ela disse. Mas, doeu saber que meu corpo realmente estava "ridículo". Cheguei no fundo do poço.

Segurei a toalha e me enrolei rapidamente.

A mulher se virou e fez um gesto com a mão para que a seguisse. Fui atrás como um cão obediente.

Caminhamos pelo corredor que eu conhecia um pouco, pelo trajeto diário até ou
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