Quarantaquattro

O silêncio era irritantemente chato e incômodo. Damiano não disse uma palavra sequer desde que se sentou na poltrona em frente a Victoria. Permaneceu imóvel, com uma expressão enigmática em seu rosto que parecia neutro, ao mesmo que seus olhos escuros indicavam que algo não estava certo.

Ambos trocavam olhares vazios, sem qualquer indício do sentimento apaixonado e intenso que pareciam exibir no quarto de hotel que compartilhavam.

A ruiva estava furiosa. Completamente cansada de não saber o que acontecia durante todo momento, se sentia no escuro sobre todas as ações impensadas de Damiano, que insistia em tentar livrá-la de qualquer perigo inesperado, mas não enxergava o quanto causava nela um mal-estar.

— Você vai simplesmente agir como se nada estivesse acontecendo? — Ela usou um tom um pouco mais alto do que estava acostumada, pegando o mais velho de surpresa.

— O que você quer, Victoria? — Ele bufou, parecendo mais irritado do que jamais esteve um dia.

— Quero que você pare de agir
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