Cinquantadue

Victoria se enxergou em um lindo campo, com flores amarelas e azuis. O céu estava ensolarado e brilhante, com poucas nuvens que escondessem a beleza que revelava ao se mostrar tão vivo.

Ela sentia seus pés descalços tocarem a grama que os causava leves cócegas em suas solas nuas, correndo em direção ao horizonte. Seu corpo se esforçava mais do que o normal, e sair do lugar parecia impossível ao sentir como se pesasse uma tonelada.

Mesmo assim, ela continuou focando na imagem a sua frente, a borrada silhueta de duas pessoas que ela acreditava ser os seus pais.

Não tinha como ter certeza, já que ela não conseguia enxergar claramente a forma física das pessoas à sua frente. Independente disso, ela podia dizer com certeza que eram os mesmos, já que sentia em seu coração. Ela sentia como se finalmente estivesse em casa, prestes a dar um abraço apertado em ambos e sentir o cheiro de terra em seu pai, que vivia enfiado no jardim que tanto gostava de cultivar.

Por isso, era cada vez mais dese
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