Cinquanta­nove

— Você sente vontade de ir embora daqui? — Victoria perguntou, observando atentamente as expressões de Catarina.

— Claro que sim, é algo que eu desejo desde a minha adolescência. — Catarina respondeu, observando os desenhos que haviam no teto de seu quarto.

— E o que te impede? — a ruiva perguntou de uma maneira inocente.

— Bom, vejamos. Meu pai tem contato com líderes de outros países, tem um enorme poder de armamento, contato com o mercado ilegal e outras máfias. Mesmo se eu fizesse o plano perfeito, não seria o suficiente para fugir dele. — a loira parecia frustrada, sentindo seus olhos marejados novamente.

Ela não queria chorar, estava cansada de chorar. Na verdade, estava exausta de toda a merda que precisou aturar durante o último mês.

— Sinto muito que seja dessa forma, Catarina. Não é justo. — Victoria respondeu.

— Não é mesmo, mas a vida é assim. Você também está aqui e não merece, não é mesmo? — a loira deu um sorriso frustrado, não parecendo nem um pouco contente.

— Isso é
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