Cinquant­uno

O couro que revestia o banco acolchoado do carro fazia a roupa de Victoria deslizar, jogando seu corpo de um lado para o outro à medida que Damiano não economizava ao acelerar cada vez mais em cada curva que fazia.

A sensação era como a de uma montanha-russa que a todo momento parece querer jogar o seu corpo para fora do brinquedo, contribuindo para uma sensação de adrenalina quase aterrorizante.

Os olhos de Damiano estavam negros como a noite, e ela podia ver em seu rosto a intensidade com que seus sentimentos negativos estavam o consumindo.

— Está tentando nos matar? — a ruiva perguntou levemente irritada, notando que o mais velho conduzia o veículo com uma velocidade absurdamente alta.

— Seria tão ruim? — Ele brincou sem perceber o quanto Victoria não estava disponível para o seu senso de humor sombrio.

— Não é o melhor momento, Damiano. — Ela respondeu apoiando sua mão direita sobre a testa, fechando os seus olhos ao sentir a fisgada intensa que a atingiu.

Ele desviou os olhos da
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