Quarantasette

— Não quer falar comigo? — Victoria perguntou, tocando levemente as costas úmidas de Damiano, que permanecia de costas para ela.

Ele fechou seus olhos ao sentir as mãos da ruiva o tocar novamente, relembrando a difícil decisão de se manter afastado do tato das suas mãos macias. Era tentador demais.

Victoria não merecia que algo do tipo aconteceria no banheiro de um avião. Nem merecia que fosse com ele, como ele mesmo pensava a todo momento. Preso em um empasse com a sua própria vontade e o desejo de mantê-la longe de seus comportamentos sórdidos.

— Não é isso, eu só preciso pensar. — Ele respondeu com a voz mansa e calma, escondendo todo o nervosismo que o perturbava de maneira incessante.

Ela respirou fundo, tentando não se irritar com a sua familiar maneira enigmática de se comunicar, ocultando todos os pensamentos que v

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