Quarantanove

Tudo parecia estar normal, até que o avião finalmente pousou na Itália.

Damiano não teve desconfiança alguma, assim como os seguranças que o acompanharam durante todo o voo.

A funcionária que os manteve bem atendidos, também não reparou movimentação que fosse incomum a dos muitos voos que ela já havia presenciado a mando de Dominique.

Porém, dessa vez, não seria um pouso tranquilo como todos os outros.

A mão suada de Damiano segurava com firmeza a alça da bolsa preta, sentindo o tecido de couro contra o seu tato, levemente escorregadio enquanto descia as escadas do jatinho. Era como se o seu corpo o avisasse antes que ele pudesse perceber o como estava.

Era uma noite fria, e ele definitivamente não estava vestido conforme o clima gelado que os recebeu de volta ao lugar familiar. Sua blusa branca de tecido fino e seu jeans marcado em seu corpo não o protegeram dos ventos intensos que o atingiam enquanto ele caminhava de encontro com os homens que deveriam receber a preciosa carga de Do
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