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Na sala de Guilherme, envolta pelo emaranhado de luzes e enfeites de Natal, Tábata e ele montavam a árvore de um metro que seria o centro da comemoração de fim de ano da família dele. Ambos ocupavam as mãos na tarefa de colocar nos galhos, luzinhas, sininhos, laços e vários enfeites coloridos que estavam na mala que ele pegou na casa do pai.

— Sempre gostei de apreciar as decorações de Natal — Tábata comentou, segurando um anjinho dourado. — Desde que fiquei responsável pelo antiquário, separo as peças mais bonitas, que tenham um ar natalino, para enfeitar a vitrine principal — comentou encaixando o anjo na lateral da árvore de plástico verde. — Tinha uma caixinha de música linda, com uma delicada bailarina de porcelana e arabescos em vermelho, que separei pra esse ano...

A voz de Tábata morreu, deixando apenas a expressão melancólica e os dedos trêmulos buscando o próximo enfeite.

Notando, Guilherme se enfureceu com a falta de consideração dos pais dela. Era difícil imaginar a dor qu
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