Dourado e mel

Se Tábata achava que uma boa noite de sono resolveria a confusão de seus sentimentos por Guilherme, logo perceberia que não seria suficiente, sendo ele o maior culpado.

Um barulho abafado a despertou no domingo, se revirando na cama, pegou o celular na mesinha e verificou as horas, vendo que passava das onze. Nunca tinha dormido até tão tarde, mas, não tendo nada a fazer, hesitou em se levantar. Foi o barulho insistente de batidas que a fez abandonar a cama e seguir sonolenta para o banheiro.

Usou o vaso, lavou mãos, rosto, escovou os dentes, penteou o cabelo e trocou a camiseta velha, que usava para dormir, por uma em melhor estado e calça moletom. Durante o tempo todo o barulho preencheu o ambiente.

Curiosa, saiu atrás do ruído, percebendo que a origem era no quarto ao lado, escritório dele. A porta tinha uma pequena fresta aberta, ao empurrar a porta um pouco mais, ficou totalmente paralisada.

Guilherme estava de costas para ela, de pé, sem camisa, concentrado em algo na escrivanin
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