Nunca perdi uma batalha

Assim que entrou na sala, Tábata reparou que era um reflexo da personalidade de Simone: impecável, sofisticada e fria. As paredes brancas eram adornadas por quadros minimalistas, e a grande mesa de vidro no centro do ambiente estava organizada com precisão quase militar. Simone estava sentada em sua cadeira de couro branco, as pernas cruzadas, os dedos longos, de unhas longas e bem cuidadas, apoiados sobre os braços do móvel. O olhar azul-celeste fixou-se em Tábata assim que entrou, mas não se levantou, nem ofereceu um assento.

— O que quer? — perguntou direta, poupando-se de saudações inúteis quando se tratava de sua rival.

Tábata fechou a porta atrás de si, segurando firmemente a alça de sua bolsa de pano. Mesmo tendo escolhido uma roupa diferente de suas costumeiras camisetas, o vestido floral simples contrastava com a elegância austera do ambiente, mas não se deixou intimidar.

— Vim pedir que pare de me perseguir e atrapalhar minha vida e a da minha filha — começou Tábata firme, e
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