Não é o momento

Tábata parou diante da casa de sua família, o local em que cresceu e morou até pouco tempo atrás, quando foi expulsa. Observou a pintura branca desgastada, as rachaduras, o portão enferrujado, que rangia ao menor toque, enquanto sua mão flutuava a centímetros da campainha. Ajeitou o corpo, respirou fundo e, enquanto uma mão pousava sobre sua barriga em um gesto carinhoso, enfim tocou a campainha.

Aguardou ansiosa. A brisa fria fez seu cabelo cair sobre o rosto, o afastou com os olhos se revezando atentos da porta para à janela. Era costume olharem discretamente pela janela antes de atender. Logo, viu a cortina ser puxada minimamente, revelando apenas a sombra de alguém espiando. Por um instante, seus olhos brilharam com uma esperança quase infantil de estar perto de resgatar o laço familiar.

No entanto, em um segundo, a cortina foi solta e voltou ao seu lugar, como se nada tivesse acontecido. Tábata esperou, fingindo para si mesma que eles só precisavam de um pouco mais de tempo e log
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