Paz silenciosa

Na manhã de Natal um carro estacionou na garagem da casa de Guilherme. A ansiedade de Tábata bateu no teto, os dedos deslizando nervosos pela camiseta desgastada, enquanto era coberta pelo arrependimento de não ter comprado uma roupa nova.

Com o coração retumbando nos ouvidos, parou ao lado de Guilherme em frente a porta que levava para a garagem, a agitação e vozes do outro lado dando um vislumbre do que a esperava.

— Por Deus, controle a língua pelo menos hoje — uma voz masculina exigia.

— Serei um anjo de candura — outra, feminina, declarou carregada de um sarcasmo descarado.

— Paola, por favor, não provoque... — ouviu a súplica suave e feminina próxima da porta.

Guilherme pousou a mão em suas costas, deslizando suavemente para cima e para baixo, o olhar e o sorriso doces como mel, diminuindo a onda de nervosismos percorrendo-a.

— Preparada?

— Acho que sim... — respondeu com um tenso e miúdo sorriso.

Os primeiros a entrar foram Pedro e o irmão dele, Paulo, gêmeos idênticos na aparê
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