Charlotte Grant sempre foi a secretária perfeita: profissional, discreta e imune ao charme devastador de Maximilian Steele, o bilionário arrogante e controlador que comanda sua empresa com punho de ferro. Ele pode ser desejado por todas as mulheres, mas Charlotte nunca deu o gosto de cair em sua rede—até agora. Uma reunião explosiva. Uma discussão acalorada. Um olhar intenso que dura um segundo a mais do que deveria. E então, tudo sai do controle. O que era apenas tensão reprimida se transforma em algo proibido e irresistível. Ele a quer. Ele precisa dela. E Maximilian Steele sempre consegue o que deseja. Mas Charlotte não é uma conquista fácil. Quando um rival poderoso surge para desafiá-lo, Max percebe que pode perder a única mulher que realmente mexe com ele. E como se não bastasse, o passado ressurge para colocar tudo em risco. Agora, ele terá que provar que não é apenas um chefe impiedoso—ele é o homem que fará de tudo para tê-la, dentro e fora dos lençóis. 🔥 Desejo proibido. Possessividade extrema. Um bilionário que não aceita um ‘não’ como resposta. Você está pronta para ser tentada?
Ler maisCharlotte— Eu ainda não acredito que você vai me abandonar, Clara — dramatizei, levando a xícara de café aos lábios.Clara riu, revirando os olhos enquanto passava manteiga na torrada. — Você está falando como se eu estivesse me mudando para outro país. É literalmente a cinco quarteirões daqui.— E ainda assim, longe o suficiente para eu ter que lidar sozinha com minha própria vida. — Suspirei, fingindo desespero.— Talvez seja a hora, né? — Ela ergueu uma sobrancelha com um sorriso malicioso. — Além disso, quem sabe assim você finalmente leva um homem para casa sem medo de me traumatizar?Quase engasguei
Charlotte se afastou de mim com um movimento brusco, sua respiração acelerada e os olhos faiscando.— Se eu for ficar, Maximilian, vai ter que ter mudanças.Cruzei os braços, analisando-a. Eu já esperava que ela não fosse simplesmente aceitar minha imposição, mas algo em sua postura me dizia que ela não estava apenas exigindo um pedido de desculpas.— Que tipo de mudanças? — questionei, mantendo minha voz calma.Ela ergueu o queixo, determinada.— Eu quero ser respeitada. Quero que meu trabalho seja reconhecido sem precisar provar mil vezes que sou competente. Quero que pare de me tratar como se eu fosse descartável.
O som firme dos saltos ecoou pelo escritório antes mesmo que eu levantasse o olhar.Charlotte entrou como uma tempestade, seu corpo rígido de tensão e os olhos faiscando determinação. Mas foi o pedaço de papel em sua mão que realmente fez meu estômago afundar.Seu aviso prévio.Senti Daniel se remexer na poltrona ao meu lado, claramente interessado no que aconteceria a seguir.— Daniel. — Minha voz saiu firme, um comando direto. — Nos deixe a sós.Ele ergueu as mãos em rendição, mas antes de sair, lançou um olhar divertido.— Boa sorte, chefe. Você vai pre
MaxO despertador soou estridente ao lado da minha cabeça, mas eu já estava acordado. A noite tinha sido longa e inquieta, marcada por um turbilhão de pensamentos que se recusavam a me deixar em paz. Pisquei algumas vezes, tentando afastar a sensação incômoda no peito, mas ela continuava lá. Algo dentro de mim estava errado. Algo que eu não queria admitir.Passei a mão pelo rosto, soltando um suspiro pesado antes de finalmente me levantar. A luz matinal entrava timidamente pelas frestas das cortinas, projetando sombras suaves pelo quarto. Caminhei até o banheiro e encarei meu reflexo no espelho. Eu parecia cansado, os traços tensos, como se a noite sem dormir tivesse cobrado seu preço. Mas não era apenas o cansaço. Era outra coisa. Algo que eu não queria nomear.Charlotte.As imagens da noite
Maximilian ficou em silêncio por um instante, os olhos fixos em mim como se estivesse tentando processar o que acabara de acontecer. A tensão no ar era palpável, e eu me senti estranha, como se algo tivesse mudado entre nós. Mas, ao invés de um gesto de agradecimento, ele se levantou abruptamente da cadeira, seus olhos agora mais intensos e carregados de raiva.— Você não tinha que ter feito isso, Charlotte! — A voz dele cortou o ar, fria e venenosa. — Não era da sua conta. Eu não precisei da sua ajuda. Você se meteu onde não devia e, pior, foi completamente desrespeitosa!Eu recuei um passo, surpresa com a ferocidade das palavras. Max avançou um passo em minha direção, e pude ver a raiva queimando em seu olhar. Ele estava visivelmente irritado, seus músculos tensos como se estivesse pronto para explodir a qualquer momento.— Você se acha no direito de intervir e falar por mim? Eu sou perfeitamente capaz de lidar com essa situação sozinho, Charlotte. Não precisava da sua interferência
A reunião começou de maneira tensa, como eu já imaginava. Richard Donovan entrou na sala com sua equipe, a postura arrogante de sempre, como se a qualquer momento ele fosse começar a dar ordens em vez de negociar. O homem exalava poder, mas também tinha algo de irritante que me fazia querer ignorá-lo a todo custo. Max estava no seu melhor comportamento corporativo, mas eu sabia que ele não gostava da forma como Donovan tratava as coisas, como se tudo fosse simples, como se ele estivesse no controle o tempo todo.Nos cumprimentamos, e a assistente de Donovan começou a falar sobre o plano de vendas. Eu estava prestando atenção, mas ao mesmo tempo me perguntava o que ele realmente queria, e o que Max achava que deveria ser feito para que isso fosse fechado da forma mais vantajosa possível. Claro, a resposta para isso eu já sabia. Maximilian não se contentava com qualquer coisa; ele precisava de detalhes, de uma análise minuciosa, de uma visão que fosse mais além do que só números e proje
Suspirei pesadamente e, antes que percebesse, já estava planejando formas sutis — e não tão sutis assim — de me vingar. Nada muito grave. Só o suficiente para que ele sentisse o peso do inferno que eu chamava de "meu humor ruim". Talvez trocar o açúcar do café dele por sal. Ou… quem sabe… adicionar algumas gotas de laxante?A ideia me fez sorrir. Imaginar Maximilian Steele, o todo-poderoso CEO, correndo para o banheiro no meio de uma reunião importante? Ah, isso era quase poético.— Charlotte Grant, você é um gênio.Mas, infelizmente, minha moral (e minha vontade de continuar empregada) ainda eram um obstáculo. Então, minha vingança teria que esperar.Pelo menos por enquanto.Com minha pequena vingança mental me dando um alívio temporário, finalmente cheguei ao restaurante. Escolhi uma mesa perto da janela e pedi um prato que não apenas me enchesse, mas também compensasse o estresse matinal.Enquanto esperava a comida, aproveitei para checar meu celular. Nenhuma mensagem importante, e
CharlotteA pilha de papéis nos meus braços era ridiculamente grande, quase um insulto pessoal. Maximilian Steele tinha feito isso de propósito, eu sabia. Ele sabia. Documentos do mês passado? Sério? Era só mais uma das formas dele de testar minha paciência. Como se não bastasse lidar com sua presença intimidadora e aquele olhar frio que me fazia sentir como uma funcionária dispensável, agora eu também tinha que carregar peso extra logo de manhã.Eu atravessava o lobby da Steele Medical Supplies, a empresa de vendas para hospitais onde eu trabalhava há anos, tentando equilibrar os documentos e o copo de café sem derramar nada. O som dos saltos ecoava pelo chão de mármore e, quando cheguei ao elevador, não precisei olhar para saber que alguns olhares estavam sobre mim. Todos conheciam Maximilian Steele. E todos sabiam que, de alguma forma, ele tinha um prazer sádico em me sobrecarregar.— Precisa de ajuda? — uma voz masculina perguntou.Olhei de lado e vi Daniel Reed, o melhor amigo de