Max
Acordei com um calor intenso em meu membro, uma sensação agradável que me fez murmurar baixinho. Ainda sonolento, senti uma pressão macia e úmida ao redor do meu pau, que já começava a ficar duro. Meu quadril se mexeu instintivamente, buscando mais daquele toque delicioso.
Abri os olhos lentamente, piscando algumas vezes até minha visão se ajustar à luz fraca do quarto. O que vi me deixou ainda mais excitado. Era Charlotte, ajoelhada entre minhas pernas, seu cabelo caindo em ondas em volta do meu membro duro. Ela estava me chupando com habilidade, a língua envolvendo a cabeça inchada do meu pau antes de mergulhar ainda mais fundo.
— Bom dia — sussurrei, a voz rouca de sono e d
Enfiei mais um dedo dentro da buceta molhada de Charlotte, sentindo suas paredes apertadas e encharcadas se contraindo ao redor dos meus dedos. Ela gemeu alto, seu corpo inteiro tremendo de prazer ao toque. Esfreguei seu clitóris inchado com o polegar enquanto meus dedos entravam e saiam de dentro dela em um ritmo constante, provocando ondas de êxtase por todo o seu corpo.— Max... isso é tão bom — gemeu Charlotte, arqueando as costas e se contorcendo sob mim. — Seu toque me deixa louca de tesão.Puxei seu sutiã para baixo, expondo seus seios fartos e mamilos duros. Inclinei-me e envolvi um mamilo com meus lábios, chupando e mordendo de leve, enviando jatos de eletricidade pelo corpo dela. Charlotte gritou de prazer, seus dedos se enterrando no meu cabelo escuro.
Eu andava de um lado pro outro dentro da minha sala, a mandíbula travada, o sangue fervendo de um jeito que só acontecia quando algo muito, muito errado estava prestes a acontecer.Victor.Aquele desgraçado.Ele teve a audácia de visitar um dos hospitais da nossa rede — o que, por si só, já era estranho. E pra piorar? Levou Charlotte junto.Charlotte.Minha mulher.Respirei fundo, tentando manter a racionalidade, mas meu punho bateu com força na mesa, fazendo alguns papéis deslizarem. Maldito Victor. Sempre sorrindo como se o mundo fosse um palco e ele, o protagonista de uma peça de merda. Mas hoje ele ultrapasso
— Só uma coisa — disse ele, com aquele tom casual que só servia pra irritar ainda mais. — Acho um pouco injusto, Max, ela não poder sair comigo. A visita foi profissional, respeitosa. Você confia nela ou não?Max girou lentamente, como se estivesse se segurando com tudo que tinha. O olhar dele encontrou o de Victor e, por um segundo, achei que ele fosse atravessar a sala e quebrar alguma coisa — ou alguém.— Eu confio nela — rosnou. — Em quem eu não confio é em você. Porque eu conheço muito bem o tipo de homem que você é. E eu sei ler quando alguém olha pra minha mulher querendo mais do que uma conversa profissional.Victor deu de ombros, como quem dizia “culpa não é m
CharlotteO elevador deslizou suavemente até o andar da presidência, e o som familiar da campainha anunciou nossa chegada.— A visita foi ótima — Victor comentou, ajeitando a manga da camisa como se tivesse acabado de sair de um desfile e não de um hospital.— Foi sim. — Concordei, tentando manter a voz neutra, mesmo com a tensão crescendo dentro de mim.Enquanto andávamos pelo corredor silencioso, meu celular vibrou. O nome de Max apareceu na tela. Com o mesmo comando de antes.Max: “Sala. Agora.”Meu estômago afundou.<
MaxSaí da sala assim que a porta bateu, o coração já martelando no peito com um mau pressentimento. O corredor estava vazio. A mesa dela... vazia. O tablet desligado. Nenhum sinal de Charlotte.Merda.Acelerei o passo até o elevador, pronto pra descer atrás dela, mas uma voz estridente me cortou no meio do caminho.— Max! Amor! — Olivia.Virei devagar, como se meu corpo recusasse obedecer, e vi a mulher vindo em minha direção com um sorriso ensaiado e braços abertos como se a gente estivesse num maldito comercial de perfume.Ela tentou me abraçar. Segurei seus pulsos no ar.
CharlotteA pilha de papéis nos meus braços era ridiculamente grande, quase um insulto pessoal. Maximilian Steele tinha feito isso de propósito, eu sabia. Ele sabia. Documentos do mês passado? Sério? Era só mais uma das formas dele de testar minha paciência. Como se não bastasse lidar com sua presença intimidadora e aquele olhar frio que me fazia sentir como uma funcionária dispensável, agora eu também tinha que carregar peso extra logo de manhã.Eu atravessava o lobby da Steele Medical Supplies, a empresa de vendas para hospitais onde eu trabalhava há anos, tentando equilibrar os documentos e o copo de café sem derramar nada. O som dos saltos ecoava pelo chão de mármore e, quando cheguei ao elevador, não precisei olhar para saber que alguns olhares estavam sobre mim. Todos conheciam Maximilian Steele. E todos sabiam que, de alguma forma, ele tinha um prazer sádico em me sobrecarregar.— Precisa de ajuda? — uma voz masculina perguntou.Olhei de lado e vi Daniel Reed, o melhor amigo de
Suspirei pesadamente e, antes que percebesse, já estava planejando formas sutis — e não tão sutis assim — de me vingar. Nada muito grave. Só o suficiente para que ele sentisse o peso do inferno que eu chamava de "meu humor ruim". Talvez trocar o açúcar do café dele por sal. Ou… quem sabe… adicionar algumas gotas de laxante?A ideia me fez sorrir. Imaginar Maximilian Steele, o todo-poderoso CEO, correndo para o banheiro no meio de uma reunião importante? Ah, isso era quase poético.— Charlotte Grant, você é um gênio.Mas, infelizmente, minha moral (e minha vontade de continuar empregada) ainda eram um obstáculo. Então, minha vingança teria que esperar.Pelo menos por enquanto.Com minha pequena vingança mental me dando um alívio temporário, finalmente cheguei ao restaurante. Escolhi uma mesa perto da janela e pedi um prato que não apenas me enchesse, mas também compensasse o estresse matinal.Enquanto esperava a comida, aproveitei para checar meu celular. Nenhuma mensagem importante, ex
A reunião começou de maneira tensa, como eu já imaginava. Richard Donovan entrou na sala com sua equipe, a postura arrogante de sempre, como se a qualquer momento ele fosse começar a dar ordens em vez de negociar. O homem exalava poder, mas também tinha algo de irritante que me fazia querer ignorá-lo a todo custo. Max estava no seu melhor comportamento corporativo, mas eu sabia que ele não gostava da forma como Donovan tratava as coisas, como se tudo fosse simples, como se ele estivesse no controle o tempo todo.Nos cumprimentamos, e a assistente de Donovan começou a falar sobre o plano de vendas. Eu estava prestando atenção, mas ao mesmo tempo me perguntava o que ele realmente queria, e o que Max achava que deveria ser feito para que isso fosse fechado da forma mais vantajosa possível. Claro, a resposta para isso eu já sabia. Maximilian não se contentava com qualquer coisa; ele precisava de detalhes, de uma análise minuciosa, de uma visão que fosse mais além do que só números e proje