117- Buscando a mãe

Guilherme narrando :

Porra… a Camila embaixo de mim, rebolando daquele jeito, gemendo baixinho no meu ouvido, dizendo que queria me sentir por inteiro… tava difícil manter o controle. Ela sabia exatamente o que fazia comigo. Só com o olhar já me desmontava, imagina daquele jeito, toda nua na minha cama, com a respiração quente e a boca colada na minha.

Eu tava pronto pra esquecer do mundo e me perder nela quando o maldito celular começou a tocar. Uma, duas, três vezes. E não parava.

Bufei, frustrado, e peguei o aparelho com a mão pesada. Quando vi o nome na tela, senti o peso do compromisso cair nos meus ombros.

— É minha mãe — falei, ainda ofegante, tentando sair daquele transe que a Camila me colocava com tanta facilidade.

— Então atende — ela disse, com a voz baixa, tentando disfarçar a decepção. E eu vi, nos olhos dela, que ela também queria continuar. Que tava entregue, assim como eu.

Ajeitei o volume dentro da cueca, respirei fundo e fui pra sacada do quarto atender. O vento da
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