116- Sogra

Camila narrando:

Acordei com um beijo suave, lento, daqueles que a gente sente primeiro no sonho antes de abrir os olhos.

Demorei um segundinho pra entender onde eu tava. Ainda envolta no cheiro bom dos lençóis limpos, da pele do Guilherme, do perfume dele misturado com o nosso. Abri os olhos devagar e dei de cara com ele ali, sorrindo de canto, com aquele olhar que já me desmontava logo cedo.

— Bom dia, minha rainha… — ele murmurou, com a voz rouca de sono e desejo.

Sorri, sentindo o coração aquecer na hora.

— Bom dia, meu amor…

Era a nossa cama. A nossa casa. Nossa primeira manhã ali, juntos, sem pressa, sem correria, sem o peso do mundo nas costas. Só eu e ele.

O sol entrava pelas cortinas, deixando o quarto com aquela luz dourada suave, que fazia tudo parecer ainda mais bonito. O edredom meio bagunçado, o travesseiro dele colado no meu, o corpo dele ainda quente, colado no meu…

— Hoje é domingo… — falei baixinho, fechando os olhos de novo e me aninhando no peito dele.

— E a gente
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