Tribo das Dríades

Tribo das DríadesPT

Paranormal
Aline Dríade  concluído
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2.0Kleituras
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Resumo
Índice

"O Livro conta a história de uma mulher que atravessa um Portal nas profundezas da floresta, onde vive uma Tribo de Mulheres que trabalha a Magia Natural. A cada Portal atravessado, Mishra descobre que toda a sua vida foi uma ilusão cheia de máscaras, enigmas e seres das trevas. Mas ao olhar-se no Espelho Mágico da Feiticeira da Floresta, ela conhece a sua verdadeira história, entre deuses e deusas, Rituais com Plantas de Poder e amores proibidos (uma Aventura Psicológica de encontro com a Mulher Selvagem, com a Criança Interior e com diversos arquétipos que a levam ao seu Eu Natural). A cada capítulo do Livro, você acessará valiosas informações escondidas em seu inconsciente, como um mergulho profundo na alma humana!"

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Capítulo 1: A Ilha do Júbilo
Enquanto o crepúsculo cinzento adormecia sobre a Terra, o medo despertava minhas atordoadas pálpebras. Se acaso o sono me entorpecesse com o cair da Noite Obscura, horrendas sensações invadiam meus sentidos. Era como um sonho lúcido que se repetia durante quase todas as noites; um pesadelo que me trazia imagens de acontecimentos mórbidos! Durante essas experiências oníricas, estava eu trancada em um túmulo, como se eu fosse um segredo escondido. Eu estava apavorada! Ficar presa em um túmulo secreto, sem estar morta e sem a possibilidade de sair... Era desesperador! E tudo o que eu sentia era medo e vazio. Dentro do sonho
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Capítulo 2: A Tribo da Floresta
Tudo estava muito escuro. Nosso guia era somente o luar.Lírio era um rapaz mais velho que eu, muito gentil por sinal! Era alto e tinha cabelos lisos e castanhos. Pela primeira vez, sentia muito inspiração, como se eu estivesse me esvaziando de todas as construções externas que pressionavam o meu Eu Verdadeiro, para, finalmente, me reconectar à minha essência. Após três luas de velejo, acordei com as sobrancelhas franzidas pelos primeiros raios da luz solar que iluminavam o meu rosto. Levantei-me e segui na direção de Lírio, perguntando-lhe q
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Capítulo 3: Iniciação na Tribo das Dríades
Voltei para Esplendor e, durante o percurso, interliguei meus sonhos com o que acabara de acontecer: O Portal, na verdade, não estava localizado além do mar; estava o tempo todo na Ilha, entre as Árvores Gêmeas do jardim! Logo compreendi que eu mesma interpretei errado a mensagem onírica.Retornei pelo Portal e reencontrei o jardim da Vila, entre as Árvores Gêmeas. Peguei a cesta que ainda estava ao chão e colhi mais umas dez frutas para preenche-la. Chegando em Esplendor, a Cerimônia da Prosperidade já havia começado! “Como o tempo em Esplendor é diferente de Duna Verde! Aquela Floresta deve mesmo ser Encantada!” – pensei com entusiasmo. Eu estava inspirada, demasiadamente motivada c
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Capítulo 4: Regressão ao Passado
O meu primeiro trabalho individual foi a Regressão para ver o meu passado esquecido. Eu, Dríade e Florência passamos pelas trilhas internas da floresta até chegarmos ao Lago Ametista, o qual era pequeno, envolvido por um muro natural de ametistas a reluzir sua energia de cor violeta nas águas mornas. Florência era uma mulher tão misteriosa que isso despertava ainda mais meu desejo de conhece-la e desvendá-la. Já a Anciã, muito simpática e comunicativa, pediu que eu me despisse, pois o trabalho seria feito na água. Enquanto meu corpo flutuava com as mãos da discípula em minhas costas, Dríade colocara uma de suas mãos em minha testa e a outra
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Capítulo 5: Canção da Deusa da Morte
Em várias culturas, a Deusa da Morte é a mesma do (re)nascimento, ou seja, da Vida. A vida tem seus ciclos e a morte é um deles. Já observaram que o movimento abdominal que o corpo faz durante o pranto é o mesmo feito durante o riso? Que o “frio” sentido na barriga diante de um desafio é o mesmo que ocorre quando estamos apaixonados? Que o nosso corpo pode derramar lágrimas tanto em momentos de alegria quanto nos de tristeza? A terra da qual nascem as sementes é a mesma que sepulta os mortos. Tudo tem os seus dois lados! A vida carrega o poder de vitalizar, e portanto, é ela quem retira a vitalidade também. Se olharmos para a morte como uma das faces da vida, ela será vista sem toda a morbidez que lhe atribuímos. Mas isso, eu só descobri mais tarde. Bem mais tarde...Ler mais
Capítulo 6: O Encontro com a Mulher Selvagem
Na manhã seguinte, a Anciã acordara todas as mulheres de meu grupo antes do sol nascer. Pediu que sentássemos à beira do Rio Sereno e observássemos a Mulher Selvagem que viria tocar seu instrumento junto dos primeiros raios solares. Quando esta se aproximou ao topo da montanha, Dríade nos instruiu a observar cada detalhe daquela mulher e tudo o que sua presença nos transmitia.Olhei para ela e logo, uma refrescante sensação expandiu-se dentro de mim: uma sensação de imensurável liberdade! Eu a via como uma Guerreira das Florestas! Ler mais
Capítulo 7: O Beijo Secreto
No dia seguinte, pouco antes do anoitecer, dirigi-me ao Lago Ametista e Florência havia chegado antes de nossa Líder. Meu coração palpitou mais rápido. Ela tinha uma presença tão marcante e sedutora... Vestia-se de maneira que as curvas de seu corpo pudessem ser admiradas. Sua beleza feminina era livre e isso despertava uma sensação inexplicável em mim, algo que eu ainda não compreendia.– Olá, Mishra! – cumprimentou-me Florência – Hoje serei eu quem te guiará na hipnose, pois Dríade tivera alguns imprevistos, tudo bem?Ler mais
Capítulo 8: Desejo Flamejante
A Bebida Mágica já me embriagava. Dancei até as pernas ficarem enfraquecidas. Sentei no tronco e, logo, Florência sentou-se ao meu lado. Ficamos em silêncio, escutando e observando os músicos. A presença da iniciada era tão forte que me fazia interromper minha própria respiração, sem perceber. De repente, ela comentou próximo ao meu ouvido:– É impressão minha ou aquele moço está cantando meio desafinado?Comecei a rir! Nunca imaginei que ela faria tal comentário.– Ler mais
Capítulo 9: O Poder da Intuição e o Castelo de Vidro
A noite amanhecera com a queda do sol. Nova lua iluminava o céu na proximidade da reunião. O próximo passo de meu grupo era a vivência do Portal “Castelo de Vidro”, que na realidade, não era exatamente de vidro, como o nome sugeria. Seu interior era revestido por diversos espelhos que decoravam a superfície das paredes internas e o teto. O castelo ficava no topo do desfiladeiro. Havia uma trilha bem estreita que nos levava até lá e era preciso muita coragem, pois ao olharmos para baixo, víamos um abismo ao lado de nossos pés. O Portão
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Capítulo 10: O Encontro com o Deus Selvagem
Um pouco antes de uma das vivências, Florência me procurou com um semblante aflito para falar algo importante e secreto.– Mishra, a Mestra descobriu que as garotas foram para a Aldeia do Falo na noite da festa iniciática! Ela está chamando toda a Tribo da Floresta para uma reunião no Círculo de Pedra!– Puxa vida! Que bom que não fomos com elas! Coitadas... Será que o castigo será rigoroso?– Você não está entendendo: o Encontro com o Deus Selvagem será aman
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