Mensagem: Você tem se permitido sentir suas próprias emoções ou tem barrado as lágrimas, o riso, a raiva, a mágoa, o amor, o carinho, etc? Tem permitido que as coisas fluam como a água ou tem barrado os acontecimentos por medo da dor? Deixar fluir não significa deixar de se empenhar em relação ao que se deseja. A fluidez acontece quando nos entregamos ao percurso natural das coisas; Abertos para lidar com os obstáculos através da flexibilidade e adapta&
Ritual da TriboPara quem não é iniciado na Tribo, aqui vai um Ritual simples e fácil de fazer, com as nossas evocações. Após usar o método da Estrela Dríade sobre alguma questão importante de sua vida, anote a Consciência Evolutiva de cada Carta que saiu e prepare-se para o Ritual com um banho mágico de ervas. Você pode acessar o meu site (www.driade.net
Enquanto o crepúsculo cinzento adormecia sobre a Terra, o medo despertava minhas atordoadas pálpebras. Se acaso o sono me entorpecesse com o cair da Noite Obscura, horrendas sensações invadiam meus sentidos. Era como um sonho lúcido que se repetia durante quase todas as noites; um pesadelo que me trazia imagens de acontecimentos mórbidos! Durante essas experiências oníricas, estava eu trancada em um túmulo, como se eu fosse um segredo escondido. Eu estava apavorada! Ficar presa em um túmulo secreto, sem estar morta e sem a possibilidade de sair... Era desesperador! E tudo o que eu sentia era medo e vazio. Dentro do sonho
Tudo estava muito escuro. Nosso guia era somente o luar.Lírio era um rapaz mais velho que eu, muito gentil por sinal! Era alto e tinha cabelos lisos e castanhos. Pela primeira vez, sentia muito inspiração, como se eu estivesse me esvaziando de todas as construções externas que pressionavam o meu Eu Verdadeiro, para, finalmente, me reconectar à minha essência. Após três luas de velejo, acordei com as sobrancelhas franzidas pelos primeiros raios da luz solar que iluminavam o meu rosto. Levantei-me e segui na direção de Lírio, perguntando-lhe q
Voltei para Esplendor e, durante o percurso, interliguei meus sonhos com o que acabara de acontecer: O Portal, na verdade, não estava localizado além do mar; estava o tempo todo na Ilha, entre as Árvores Gêmeas do jardim! Logo compreendi que eu mesma interpretei errado a mensagem onírica.Retornei pelo Portal e reencontrei o jardim da Vila, entre as Árvores Gêmeas. Peguei a cesta que ainda estava ao chão e colhi mais umas dez frutas para preenche-la. Chegando em Esplendor, a Cerimônia da Prosperidade já havia começado! “Como o tempo em Esplendor é diferente de Duna Verde! Aquela Floresta deve mesmo ser Encantada!” – pensei com entusiasmo. Eu estava inspirada, demasiadamente motivada c
O meu primeiro trabalho individual foi a Regressão para ver o meu passado esquecido. Eu, Dríade e Florência passamos pelas trilhas internas da floresta até chegarmos ao Lago Ametista, o qual era pequeno, envolvido por um muro natural de ametistas a reluzir sua energia de cor violeta nas águas mornas. Florência era uma mulher tão misteriosa que isso despertava ainda mais meu desejo de conhece-la e desvendá-la. Já a Anciã, muito simpática e comunicativa, pediu que eu me despisse, pois o trabalho seria feito na água. Enquanto meu corpo flutuava com as mãos da discípula em minhas costas, Dríade colocara uma de suas mãos em minha testa e a outra
Em várias culturas, a Deusa da Morte é a mesma do (re)nascimento, ou seja, da Vida. A vida tem seus ciclos e a morte é um deles. Já observaram que o movimento abdominal que o corpo faz durante o pranto é o mesmo feito durante o riso? Que o “frio” sentido na barriga diante de um desafio é o mesmo que ocorre quando estamos apaixonados? Que o nosso corpo pode derramar lágrimas tanto em momentos de alegria quanto nos de tristeza? A terra da qual nascem as sementes é a mesma que sepulta os mortos. Tudo tem os seus dois lados! A vida carrega o poder de vitalizar, e portanto, é ela quem retira a vitalidade também. Se olharmos para a morte como uma das faces da vida, ela será vista sem toda a morbidez que lhe atribuímos. Mas isso, eu só descobri mais tarde. Bem mais tarde...
Na manhã seguinte, a Anciã acordara todas as mulheres de meu grupo antes do sol nascer. Pediu que sentássemos à beira do Rio Sereno e observássemos a Mulher Selvagem que viria tocar seu instrumento junto dos primeiros raios solares. Quando esta se aproximou ao topo da montanha, Dríade nos instruiu a observar cada detalhe daquela mulher e tudo o que sua presença nos transmitia.Olhei para ela e logo, uma refrescante sensação expandiu-se dentro de mim: uma sensação de imensurável liberdade! Eu a via como uma Guerreira das Florestas! No dia seguinte, pouco antes do anoitecer, dirigi-me ao Lago Ametista e Florência havia chegado antes de nossa Líder. Meu coração palpitou mais rápido. Ela tinha uma presença tão marcante e sedutora... Vestia-se de maneira que as curvas de seu corpo pudessem ser admiradas. Sua beleza feminina era livre e isso despertava uma sensação inexplicável em mim, algo que eu ainda não compreendia.– Olá, Mishra! – cumprimentou-me Florência – Hoje serei eu quem te guiará na hipnose, pois Dríade tivera alguns imprevistos, tudo bem?Último capítuloCapítulo 7: O Beijo Secreto