Emily é uma jovem mulher de vinte e três anos, ela foi muito machucada por problemas durante a vida e se considera a pessoa mais azarada do mundo inteiro. Seu senso de confiança em pessoas do sexo masculino é abaixo de zero considerando suas últimas experiências, sendo assim decidiu ficar longe de homens para sempre. Tyger é um macho Nova Espécie que prometeu para sí mesmo nunca criar sentimentos por uma fêmea. Ele não quer uma pessoa que o faça ficar vulnerável sendo seu ponto fraco ou para tirar-lhe a liberdade que finalmente possuiu depois de anos sendo mantido preso, sendo abusado e maltratado pelas indústrias que alteraram seu DNA e de vários outros de seu povo. No entanto, tudo muda quando sua vida cruza com a de Emily. Ela imediatamente fica fascinada por Tyger e acha o macho tentador demais, sendo quase impossível não criar algum sentimento por ele, ainda mais quando ele não consegue mais manter as mãos longe dela. A sensação do corpo grande tomando-a selvagemente só deixa Emily querendo mais. Tyger não suporta a ideia de não ter mais a pequena humana por perto ou a ideia de que outro macho possa tocar no que é seu, está viciado no cheiro e no gosto dela. Quando um incidente acontece, o pensamento de que talvez pode nunca mais voltar a vê-la põe tudo a perder, suas convicções e promessas não são mais relevantes e ele não consegue mais se ver ou se manter sem sua Emy por perto.
Ler maisTygerMe sento na cadeira do consultório médico e puxo minha companheira para meu colo. Ela acabou de beber um copo com água e em alguns minutos irá fazer um teste rápido de gravidez. A esperança dentro de mim é que seja positivo, que ela esteja carregando meu filhote, mas ao mesmo tempo penso na tristeza que sentirei se for negativo.Olho para o rosto delicado da minha fêmea e chego a conclusão de que não importa o resultado, eu a tenho e isso é tudo que importa, teremos uma vida inteira juntos para procriar.— O que você acha que vai ser? — ela pergunta, seu olhar está aflito e ansioso.— Espero muito que positivo, mas não quero que fique triste caso contrário. — acaricio seu rosto.— Querendo ou não, já criei expectativas. Já imaginei um mini Tyger correndo pela cabana
Emily GordonQuando eu era pequena, acho que eu tinha sete anos na época, meu pai me contou o que houve com minha mãe. Ela havia ido embora assim que acabou seu resguardo após dar a luz a mim. Só aí eu entendi o porquê dele sempre me colocar para fora de casa e me obrigar a pedir abrigo na casa dos vizinhos para que talvez alguém sentisse pena de mim e me acolhesse.Porque eu era, ainda sou, eu acho, tão parecida com ela fisicamente que o perturbava e ele me odiava pelo simples fato de se lembrar da mulher que o fez sofrer. Meu pai foi obrigado a cuidar de uma criança que ele odiava, ele me manteve até eu conseguir falar direito para pedir que alguém me adotasse.Eu demorei a aprender a falar, talvez por castigo divino a ele e consequentemente eu sofri também. Ele me aterrorizava com os trovões que eu tenho tanto medo, eu não era uma crian&c
TygerAmor... Sempre me pareceu mentira que uma pessoa pudesse amar a outra. Era impossível acreditar que um ser humano poderia se importar com outro ser vivo quando a maior parte da minha vida eu vivi sendo torturado e obrigado a fazer coisas terríveis e quando me negava, apanhava até ser forçado a matar quem me batia. Todo o meu povo passou por isso e muito mais.E agora eu tenho o amor. Ela me ama. Eu poderia duvidar disso, mas se Emily está dizendo que me ama, eu acredito. Eu simplesmente acredito em tudo que ela diz e mesmo que mentisse, seu rosto expressivo a entrega.Só posso afirmar que meu coração está explodindo de felicidade porque a tenho, eu não sabia que precisava dessa fêmea até ela aparecer em uma rua deserta e alguém ter soltado os tigres para que eu pudesse salvá-la.Ela é minha, completamente.Minha bo
Tyger— Basta perguntar, é muito óbvio que ela vai dizer sim. — Hook diz e me encara sério.— Por que está me olhando assim? — questiono não gostando nada da forma como me olha.— Assim como? Estou olhando normal. — dá de ombros.— Não está não. Parece estar me julgando. Nunca passei por isso, preciso de um conselho. Você é meu amigo ou não porra?— Claro que sou, você sabe Tyger. Quero te ver feliz mas sabe muito bem como me sinto em relação aos humanos.— Desencana, Hook. Trabalhamos com eles, muitos são bons e nos ajudaram com tudo que sabemos e temos hoje, não são todos que vão nos trair, para com essa besteira. — Blade entra na conversa depois de um tempo jogando no celular.— Olha só para você, fa
Emily GordonTyger larga a toalha e se aproxima de mim na cama depois de ter ficado me encarando com intensidade por alguns minutos.— Primeira vez que irei tomar você sobre uma cama. — Ele fala e sorri.Eu acabo de concluir que amo quando ele sorri, não acontece muitas vezes mas com certeza deveria porque é lindo, assim como tudo nele.— Primeiro foi no sofá, depois no chuveiro... — sorrio de volta.Ele fica de joelhos na beirada da cama e agarra meus tornozelos, abre bem minhas pernas para para expor minha intimidade. Estou tão exposta agora que não me sinto totalmente confortável, faço menção de fechá-las, nunca ninguém me olhou assim lá embaixo.— Não se feche para mim. — Tyger grunhe segurando minhas coxas abertas.— É que... Nunca estive tão expos
Tyger— Vamos tomar um banho. Não quero sentir cheiro de macho nenhum em você, posso enlouquecer com isso Emily. Você só deve ter o meu cheiro em você. — grunho as palavras.Se essa pequena fêmea está querendo me enlouquecer, ela está conseguindo. Suas últimas palavras me mandando fodê-la, deixaram minha calça a ponto de ser rasgada pelo meu pau. Eu deveria ser cauteloso quanto aos seus machucados, mas não posso negar nada a ela. Emily quer e eu vou fazer isso.Retiro tudo de roupas que ainda esteja em meu corpo, a pego da cama nos braços e a levo para o chuveiro. Ela ofega um pouco quando a água fria começa a cair, mas depois de alguns segundos esquenta. Eu entro primeiro, molho todo meu corpo e em seguida coloco-a debaixo, viro seu corpo para mim enquanto lavo sua pele.Meu pênis está cutucando sua barrig
Emily Gordon- Me desculpe, eu deveria ter tomado cuidado. As regras estabelecem que devemos usar preservativos se vamos compartilhar sexo com humanas.Encaro Tyger, atordoada.- São informações confidenciais, ninguém pode saber disso sem ser espécies ou companheiras. Mas, podemos engravidar mulheres humanas. Eu deveria ter usado preservativo.- Nós fizemos sexo enquanto eu estava ovulado. - falo ainda confusa.- Eu sei, ainda está. - murmura com arrependimento no olhar - Agora você corre o risco de estar grávida.- Talvez não esteja, poucas mulheres engravidam na primeira tentativa quando estão tentando.Ainda estou em choque depois de tudo que aconteceu, não sei o que dizer, falar ou pensar nesse momento. Passei por um momento traumático, de novo, a vida parece querer me ferrar de qualquer jeito.Ha pouquí
TygerCorro no lado esquerdo das árvores enquanto Timber corre do outro lado, a vegetação mais densa agora bloqueia o vento e não impede que o cheiro do perfume que os miseráveis jogaram cubra o cheiro de Emily, mas ainda o sinto, fraco mas sinto, e também o cheiro dos humanos desgraçados que cometeram o fatal erro de levar minha fêmea.Sem cessar eu corro seguindo o rastro de folhas amassadas. Está anoitecendo mas minha visão é muito boa a noite, com isso não me preocupo. Observo Timber rosnar e entendo como sinal de aviso para alguma coisa.- Sinto cheiro de medo. O medo dela. Estão perto. - meu peito aperta e raiva queima em mim.- Malditos. - grunho.Minha audição consegue captar vozes, Timber também as ouve e desacelera assim como eu. Me concentro no meio das árvores e finalmente consigo captar dois ho
Emily GordonQuando abro meus olhos é como se minha cabeça tivesse sido explodida e recolocada no lugar, lateja tanto que dói para respirar. Olho para cima e percebo que estou deitada num chão duro com pedras e gravetos, viro parcialmente a cabeça notando árvores e chego a conclusão de que estou no meio de uma floresta, minhas mãos e pés estão amarrados.— Será que ela está morta? — ouço a voz de um homem e sua sombra aparece por detrás de uma árvore.— Não, ainda tem pulso. — essa é a voz do homem que me pegou.Estremeço com o peito martelando, fecho os olhos fingindo ainda estar desacordada, o medo é tanto que temo ter um ataque cardíaco a qualquer momento. Sons de passos se aproximando fazem lágrimas rolarem pelos meus olhos sem que eu possa controlar.