Sua avó costumava contar histórias antes de dormir. Historias, segundo ela, reais e que foram chamados de ilusão; Uma fantasia de uma velha louca.Pelo menos, até agora...Criaturas das trevas saiam da imensidão da floresta escura todas as noites. Matavam para saciar sua fome por carne humana, por prazer, como feras selvagens.Uma nova era inicia-se.E a camponesa entenderá o que significa pertencer a ira de um Titã. Ela agora é escravizada pelo Alpha!
Ler maisQuando o sol, enfim surgiu, iluminava os rastros de destruição no território. Haviam corpos, cinzas e sangue no chão. Ainda havia fogo nas construções e árvores. Havia vampiros mortos. Havia bruxos mortos. Havia lobos mortos como consequência da guerra. Quando o sol iluminou as clareiras e os campos de caça da alcatéia, Mhyhæther encontrava-se à beira de um precipício encarando a paisagem majestosa do lugar que um dia chamou de lar. Nua, ela demonstra o quão é parecida com sua mãe com curvas esbeltas, pele clara e os grandes cabelos em cachos negros e largos. Mas é os olhos que alteram-se sempre mudando de verde para azul e azul para verde quem mais lembra Nhycall. Ela é uma Alpha. Mas perdeu sua alcateia e agora é apenas uma fêmea — altamente — dominante sem um bando intrusa no território alheio. Ela deveria correr quando sentiu o Supremo Alpha Jæysøn̶ Ådamhs atrás de si. A
Não é bonito! Desde pequeno Jæysøn̶ Ådamhs foi treinado para matar. Treinado para resistir aos inimigos mais poderosos e imprevisíveis. Sem piedade. Sem compaixão. Jæysøn̶ Ådamhs simplesmente não tem sentimentos. E com frieza, tem absoluto controle sobre tudo ao seu redor. As emoções o deixam forte, mas também o deixam fraco. Saber quais emoções eliminar e quais emoções manter é algo que poucos conseguem. Conforme Jæysøn̶ Ådamhs crescia, ganhava mais experiência e mais claras as palavras de seu pai ficavam. Cada vez mais sentido formou-se e mais e mais ele progrediu até chegar ao seu primeiro combate de verdade. Cada batalha, cada guerra, cada morte e cada violência que cometeu foi uma experiência. Desde quando viu Drogo Ådamhs matar até o momento em que matou foi um aprendizado de experiência. E assim, seu primeiro combate de verdade, onde mata-se ou morre, foi um sucesso. E agora, ali
O mundo é tão vasto… tão perigoso. O que realmente se sabe sobre a vida? O destino, os espíritos… afinal, o que é a vida? Por que existir? Por que uma profecia? O que ela é, na verdade? Os deuses falaram sobre o que viria. Os espíritos tremeram por sua insinuação… Mas a certeza do mundo foi que, em um momento, ele nasceria! Três grandes guerras aconteceriam após a chegada de um Cometa de Sangue. O primeiro veio há dez mil anos. E com ele, nasceu Rhrgøn Ådamhs. Quem ele foi? O primeiro Titã profético. Nasceu pela profecia. Seu nascimento foi o fim de uma era e o nascimento de outra. Seu nascimento pôs fim a Era das Sombras. Uma era onde os povos eram completamente afastados uns dos outros como se uma áurea negra os afetasse. Eles viviam sob uma sombra quando se tratava de outros seres. Uma era sem conflitos, mas não de paz. Um povo por seu povo e nada mais. Mas quando Rhagøn nasceu no Comet
Foi da água… Ele saltou da água e saiu correndo pela floresta, arrastando o seu quadril de foca numa velocidade impressionante. O animal latiu para o vampiro que não deixava ele dormir. E as criaturas arregalaram os olhos para o adolescente de cão d'água antes de fugirem das presas afiadas e o olhar enraivecido. O animal apegado a Katharyna vive separado de sua antiga casa. Sendo uma criatura tanto de água doce quanto de água salgada, não diferencia os rios do mar. Passa por leves e estreitas fendas até o grande lago onde costuma esperar pela Peeira. Até que toda barulheira começou… E o acordou. E o animal não está feliz. E mostra isso quando abocanha o traseiro de um vampiro e o arrasta para dentro da floresta. As garras e presas do adolescente rapidamente fazem seu trabalho. E logo, ele torna a correr em direção ao calcanhar do próximo vampiro que o despertou… latindo raivoso. Jæysø
— Não irá comprimentar seu irmão, Katharyna? O tom esnobe do vampiro arrepia a espinha da fêmea. Por puro instinto ela rosna em ameaça esconder-se atrás do macho junto do filhote. A floresta escura não inibe o alcance de sua visão. Ela o vê, sente seu cheiro. Irrita-se e incomoda-se. Mesmo sendo seu irmão, ela não está mais presa. Seu instinto é atacá-lo. Uma espécie banida para a noite para ser caçada. O instinto domina a fêmea naquela Lua de Sangue. Mais pelo bebê em seus braços. E contagia seu macho, deixando-o hostil a Kalleu. Matará apenas pelo fato dela estar incomodada. Um novo berro. Um novo osso quebrado. Uma nova dor. O filhote deve ser deixado sozinho para que a transformação seja concluída. Mas com tantos inimigos presentes, torna-se perigoso deixá-lo só.— Para trás da cachoeira. — O vampiro revira os olhos. Não entendeu nada do idioma proferido pelo Alpha. Mas Katharyna… entre uma careta e
É a vez de Trhøny atacar os que estão próximos de sua fêmea. Mas dessa vez, um outro bruxo tenta interferir e logo é atacado por um lobo rajado. Ambos os lobos estraçalham os bruxos, deixando os lhycans mais agitados e confiantes enquanto os inimigos cada vez mais amedrontam-se. Eles sabem que estão encurralados. Os lhycans querem o sangue daqueles que apavoraram suas fêmeas e não irão parar sem realizar um massacre. Um novo ataque é realizado ao fundo. Três lobos estraçalhando uma das feiticeiras por aproximar-se de mais. Eles atacarão qualquer ser de outra espécie que aproximar-se de mais, com exceção de Trhøny e Viggø. Por suas fêmeas estarem presentes, eles têm maior possibilidade de atacar qualquer lobo que aproximar e demonstrar interesse nelas. Mas ao que aparenta, o interesse de todos são os bruxos e feiticeiros. Rosnados próximos chamam a atenção de Jæysøn̶. É sua irmã sendo cercada por cinco lobos que rosnam em direção a el
E-Ele está vivo… I-Impossível… D̶ዪyan Thrꪖyllør presenciou o momento em que o dragão o queimou. Ele viu seu corpo canonizado e pessoalmente arrancou sua cabeça! Como ele pode ter sobrevivido?! Mas entre a neblina, ele aparece. Vivo. Nem ao menos um arranhão ou cicatriz. Ele está completamente intacto. Sua roupa é diferente da que usava em batalha. Mas ainda usa a prata de suas vestes adequadas para uma transformação, brilham e refletem a luz da Lua de Sangue. E, nesse momento, ele a olha. Enquanto ele ganha o olhar de todos, ela é ganha o olhar dele. Seu olhar é calmo, sereno, sério, mas intenso e impactante. Não é para menos, ela é sua fêmea companheira. Katharyna Demarttel chamou sua atenção total. A lhycan sorri, alegre. Sua felicidade contagia mesmo o bebê que começa a gargalhar e estender o braço para que a mãe — mesmo amarrada — o pegue. Canalizando a energia do calor, D̶ዪy
A Lua de Sangue chegou. Ela não demorou. Os lobos machos foram todos trancafiados pelo instinto feroz de acasalamento. Katharyna sentiu o sangramento enquanto ouvia a voz de Kalyna ecoando por sua mente. "Dentre o inverno tenebroso, onde o sangue da escravidão cai, eis que ressurge a primeira humana fêmea de um Supremo." Ela lembra-se de seus olhos quando estava presa no calabouço. E mesmo que não a tenha visto, algo que ela nunca disse lhe é tramitado no lhycan perfeito. "Na luz da Lua Vermelha, o sangue cai e a fera acorda. Regado com medos, noite e dia com lágrimas de angústia e rejeição. Iluminada com sorrisos, com suaves e dolorosas malícias. E então, sobre a força de seu pai e a dor de sua mãe, ele nasce…" É quase impossível não arregalar os olhos quando a bruxa sem magia vai ao seu encontro. Ela encara seu rosto com uma face levemente triste. E afirma:— Está na hora. Os deuses da noite estão mais pr
— Katharyna? Ela havia se esquecido do som da voz dele. E após tanto tempo sem ouvi-lo, parecia diferente sim como sua aparência física. Fedia ainda fedia como um humano, parece humano e é um macho humano. O árduo trabalho escravo o deixou mais robusto e também mais musculoso. Nada equivalente a um lobisomem, mas Lúcius ficou mais intimidante próximo a ela. E pela primeira vez, Katharyna sentiu-se incomodada com sua presença e também com seu olhar. Pois em seus braços, enrolado em mantas negras e bem confortável está seu doce filhote.— Lúcios… — Sussurrou ela. Também fazia um bom tempo que o humano não ouvia a voz de Katharyna Demarttel. E agora que ouviu sua voz, parece a de um anjo de tão serena e calma que é. Ela está mais bela do que nunca. Suas curvas aumentaram, seu corpo ficou mais sedutor e ele percebe mesmo por baixo daquela capa vermelha que ela usa. Mas seus olhos não deixam de reparar no embrulho