ROMANCE ORIGINAL; HOT; CEO; POSSESSIVO Peter Willard, ricasso e inteligente, se apaixona por Zuleika Campbell, uma mulher pobre e afrodescendente. Após a morte do pai adotivo de Zuleika, ela decide investigar mais sobre o seu passado e descobre que sua mãe adotiva, Hera Campbell, não era bem o que ela imaginava. Com a ajuda do seu amado, ela decide regressar para as suas origens com o objetivo de confrontar a mulher que roubou a fortuna que seria sua, a sua própria tia. Porém, certas pessoas irão se meter no seu caminho e tentar arruinar tudo, incluindo claro, o grande amor que apareceu na sua vida. Será que eles conseguirão superar as expectativas e fazer com que esse amor intenso e safado prevaleça?
Ler maisAinda chovia bastante e as estradas estavam escorregadias. A ventania gelada, esfriava até o mais quente dos corações. E lá, o espírito da morte parecia querer estar presente, uma vez mais. Numa perseguição sem tréguas, Peter vai atrás de Brad, que estava em posse da mulher da sua vida, Zuleika Campbell. No carro e algemada, a jovem implorava para que aquele psicopata se rendesse de uma vez, prometendo que ia deixá-lo fugir com o dinheiro, caso o fizesse. Porém, Brad diz: — Tu achas que eu só quero esse dinheiro? Durante esses anos todos, Zuleika… - vai falando alto, com o barulho de trovoadas fortes. — Eu estava à espera desse momento! E achas que agora que estás ao meu lado, eu irei te deixar ir de novo com aquele estupor? — Brad, tu tens de entender que eu já não te amo! – diz Zuleika, chorando. — Eu amo o Peter! Ele é o homem da minha vida. — O homem da tua vida te deixaria ir assim como ele deixou? Eu sou o homem da tua vida! Enxerga logo isso, porra! – diz ele, dando uma bof
Com os corações palpitando e emoções lá no alto, a polícia finalmente chega perto do local que William estava preso. Claro que não poderiam entrar só de repente e matar todos os capangas. Seria muito mais difícil do que isso. O plano era rondar aquele local e chamar pela isca, claro. Pamella, estava no quarto deitada, à espera de receber alguma informação que tardava em chegar. Então, ele recebe uma mensagem de um número privado.“Não podes demorar muito tempo. Arranja uma forma de arrastar o teu pai para o princípio da floresta. Nós estamos aqui escondidos, à tua espera.”Lendo aquilo, a jovem pensou no que poderia convencer seu pai a sair de perto de William, sem que esse desconfiasse de nada. Michelino, um homem que estudou pouco, era muito inteligente quando o assunto era dinheiro. Então, era esse o golpe perfeito. Como sabia que seu pai queria tanto o dinheiro, ela decidiu fazer uma sugestão a seu pai.— Pai, podemos conversar em particular? – diz a jovem, depois de ligar para o
As horas iam passando e Peter tardava em dar uma resposta sobre o ponto de situação. Muito impaciente e com vontade de estar cara a cara com o homem que supostamente roubou a sua namorada, Brad envia a seguinte mensagem:“Preciso de uma resposta até às três da tarde ou o teu querido paizinho morre.”Ao ler a mensagem, Peter apressa Edward, para que contasse logo o que estava em sua mente.— Preciso que vocês tenham muita calma para começar a agir. Pode ser que não concordem com o meu plano mas eu preciso que vocês estejam preparados para o pior. – começa por dizer.— Pamella, eu preciso que tu ligues para o teu pai e peças desculpas.— O quê?! Estás maluco? – pergunta Pamella.— Nunca na vida eu farei isso!— Escuta bem, Pamella! – diz Edward, aumentando seu tom de voz.— Os vossos problemas familiares agora já não importam. Tu queres ajudar ou não?— Sim, eu quero ajudar! Mas eu não vou pedir desc… - tenta explicar a jovem.— Ou tu pedes desculpas ou o meu pai morre. Escolhe! – deter
Mas afinal, quem era o parceiro de Michelino? Suspeitava-se que fosse Lennon, devido ao seu sotaque britânico e tom de voz grosso, mas ele estava desaparecido. Porém, não deixava de ser alguém conhecido. Com os meses que se passaram, o mafioso conseguiu recuperar um dos seus parceiros de crime mais fiéis. Era Brad, o ex-namorado de Zuleika. Mas como? Se ele foi condenado a prisão perpétua?A verdade é que Brad, após o término de seu namoro com Zuleika, procurava uma vingança insaciável. Transtornado com a vida que levava, apesar de ser um homem bastante atraente, ele meteu-se em caminhos que muito criticava. Metido em problemas com um dos rivais de Capetta, seus dois amigos sofreram as consequências. Como o chefe do outro grupo tinha uma amizade com o chefe da polícia, arranjou formas de culpar Brad pelo sucedido. Porém, Michelino subornou o juiz para que revertesse aquela situação e libertasse o homem. E assim, Capetta tinha mais uma carta na manga contra os Willard. A revolta e dese
Aquela atmosfera sombria e obscura tomou conta de Salford. Nuvens negras e uma chuva forte logo pela manhã. Algo pouco habitual naquela época do ano. Talvez o destino estivesse a pressentir que algo estava prestes a acontecer. Peter vai rapidamente buscar seu irmão e sua amada. O plano deveria roçar a perfeição.— Um senhor ligou para mim há pouco tempo e eu ouvi os gritos do meu pai. – explica Peter.— Ele disse que se eu não for a encontro dele com quinhentos milhões, sozinho, ele mata o nosso pai Edward!— Conseguiste identificar quem é o senhor? – pergunta Zuleika.— Claro que não! Mas a voz dele não me parecia ser estranha… - explica o rapaz.— Parecia ser alguém que já esteve lá em casa algumas vezes… só não sei o nome.— Quem esteve lá em casa recentemente? Era um homem? – questiona Edward.— Sim, era um homem! Ultimamente, não tem frequentado ninguém… só foi uma jovem que é colega da Zuleika.— E achas que ela tem algo a ver com isso? – pergunta o filho mais velho de William.
Finalmente com o seu trunfo prestes a ser revelado, Pamella meio que congela. Por longos segundos, ela apenas consegue admirar os olhos do rapaz e parecia que algo impedia que avançasse com as suas carícias e beijos. Era tão fácil fantasiar Peter sugando aqueles seios volumosos. Isso a deixava à beira de um ataque esquizofrénico. Porém, na hora H que ela tanto ansiava, nenhuma palavra saía de sua boca. Talvez ela queria que Peter comesse até sua língua.— Então… estamos a sós! O que querias tanto dizer? – questiona o rapaz.— Peter… durante esses meses todos que estiveste distante da Universidade, eu senti muito a tua falta. Sei que tu nunca tiveste um contacto directo comigo mas a verdade é que eu tenha um queda enorme por ti! Ansiava tanto por esse momento, ao teu lado… Mas agora, não sei o que te dizer e o que fazer! – desabafa a jovem, sem conseguir olhar para a cara do rapaz.— Oh, Pamella! É muito bom saber que sentes algo forte por mim… Mas a verdade é que eu tenho alguém e… -
O amor é uma coisa complexa e inexplicável. Existem várias formas de explicá-lo, mas muitas formas de não saber defini-lo. Muitas eram as palavras que poderiam descrevê-lo, mas somente as atitudes o provariam. Entre factos e mitos, o que prevalecia era este sentimento fervoroso. William sentia-se muito quente e a transpirar. Mas não, não era nenhuma doença. Era o fogo que não ardia, mas que queimava o seu coração. Talvez só se desabafasse, se sentiria de uma outra forma.— Lennon… preciso de ir agora. Por favor, deixa o meu contacto para a menina. Gostei muito dela! – explica o senhor, entregando o seu cartão de visita e limpando o suor.— Mas William, tu tens a certeza? – questiona o seu amigo.— Tenho sim! Porquê não teria?— É que ouvi dizer que o pai da menina tem alguns caminhos obscuros e… - vai explicando Lennon.— E o quê? Estás a esquecer quem eu sou? – questiona William, sorrindo.— Vá, deixa o meu número e diz para ela ligar. Depois eu dou-te mais informações sobre o que es
Apesar de terem uma ligação no passado, Beatriz Moquelo e Hera Campbell não tinham uma boa relação. Isso iria dificultar a cooperação entre as duas. Portanto, ela teria de ceder. Sem medo do que lhe poderiam dizer, ela disca o número antigo de Moquelo que estava na agenda.— Boa tarde, Beatriz! – começa por saudar.— Boa tarde… quem está ao telefone? – pergunta a senhora, que acabava de tomar o seu vinho, depois do seu lanche.— Então a senhora não tem o meu número? – questiona Hera.— É a Hera!— Hera? Porquê que estás a ligar para mim?! – pergunta Beatriz, irritada.— Ora, se estou a lhe ligar é porque algo muito importante…— Preciso de falar consigo, com urgência.— Não temos nada para falar! Se me dá licença… - diz a milionária, decidida a despachar a senhora.— Ouça, Beatriz! Pelo menos uma vez na sua vida! Tem a ver com os Willard. – explica Hera, rapidamente.— Eu já tenho os meus planos, não preciso de nada que vem de si. – diz Beatriz, na sua teimosia.— Tens os teus trunfos
Após ouvir tudo atentamente, Zuleika já não tinha dúvidas. Havia um motivo para a sua cisma. Mas faltava uma peça no puzzle. Algo que Kiara enrolava e tardava para dizer: quem é a sua mãe. Com medo de que Zuleika fosse uma espécie de espiã, a jovem tinha medo de falar mais sobre Beatriz Moquelo. Porém, meio que sem querer, acabou por deixar escapar que sua mãe era uma mulher muito influente. E bingo… a peça que faltava. Zu já tinha a plena certeza que Kiara era sua família mas ainda não imaginava que era a sua irmã mais nova.— Eu vou ser sincera contigo, Kiara. Eu também sou de Angola. Eu nasci no mesmo ambiente que tu e não me lembro bem de como eram as coisas. Por isso eu te questionei durante esse tempo que estamos aqui. Eu sou uma Moquelo, tal como tu! – explica a jovem, com um tom de voz sério.Sem saber o que dizer, Kiara permaneceu calada durante segundos que pareciam não acabar. Ela reparava cada detalhe do corpo de Zu. Ligava todos os traços à sua mãe e de facto, tudo fazia