Perante aquela situação, Peter e Zuleika não sabiam o que responder ao motorista. Claramente enraivecido, Richard pergunta outra vez:
— Que merda é esta?! Irão responder ou ficarão caladinhos, seus malandros?
— Pai acalme-se! Eu posso explicar... – diz a jovem tentando evitar problemas.
— Calma? Vocês vêm para o meu quarto, deitam na minha cama, mexem nas minhas coisas e querem que fique com calma?
— Richard, não é o que está a pensar! Eu e a sua filha estávamos apenas a conversar e...
— E o quê? – pergunta mais uma vez Richard.
O motorista levanta a sua mão para dar uma galheta a Peter. Só que ao tentar fazê-lo, Zuleika põe-se em frente do jovem e cria um tumulto no quarto. Perante a situação, o senhor sente uma dor inexplicável no seu coração e cai de joelhos. Os jovens preocupadíssimos com o estado dele, ligam rapidamente para os serviços de emergência.
— Venham rápido! O meu pai está no chão e não está a respirar! – diz
A família tentava manter conversas que distraíssem e fizessem esquecer aquela situação de aflição. Os irmãos ainda na ressaca da festa, tentavam contar piadas uns aos outros para ver se conseguiam rir um pouco. Enquanto isso, Hera vai orando bastante sem cessar. Aquilo parecia ser um teste para a fé de todos. Já Peter e Zuleika, apenas ficaram abraçados e sentados, à espera de alguma notícia do doutor. Eram já oito e um quarto e então este último sai da UTI, para dar notícias aos familiares:- Família de Richard, aproxime-se! - chama o homem visivelmente cansado.- Tenho uma boa notícia a dar para vocês!Todos levantam-se apressadamente e com muita felicidade para ouvir as boas novas. No entanto, pairava um sentimento de desconfiança por parte de Zuleika.- O Richard a princípio não terá sequelas da paragem cardiorrespiratória que sofreu! Então, ele poderá seguir uma vida normal, com algumas restrições. No entanto, terá de ficar cá no hospital em obs
Ao atender o telemóvel, Zuleika já tinha um mau pressentimento. Afinal, se o hospital disse que o seu pai precisava de cinco dias de recuperação, por que raios estariam a ligar para ela?— Boa tarde sra. Zuleika. Daqui lhe fala Karen, funcionária do hospital público de Manchester. Deixou o seu número cá, é filha do paciente Richard. O doutor precisa de falar com um membro da família urgentemente.— Urgentemente? O que se passa? – pergunta a jovem aflita.— Não sei minha senhora. Precisa de vir pra cá e se puder, acompanhada.Desligando a chamada, a jovem não conseguia pensar noutra companhia senão Peter. Mas já se sabe que o jovem estava ocupado com outras coisas. Não querendo preocupar a sua mãe e irmãos, Zuleika decide ir sozinha para o hospital. Posto lá, dá de caras com o doutor que estava a cuidar do seu pai. O mesmo estava visivelmente com cara de frustrado e confuso.— Boa tarde doutor! Ligaram-me e disseram-me que o senhor queria fal
Depois de algumas horas ausente, Zuleika finalmente dá sinais de vida e liga para a sua mãe. Afinal, não tinha acontecido nada mas a jovem estava simplesmente na biblioteca a estudar para um exame.- Alô mãe!- Oh minha, deixaste-me muito preocupada! Por onde andaste?!- Esqueceste que tenho exames próxima semana mãe? Estava a estudar e não queria incómodo... Estou a ir pra casa agora! - diz a jovem quase desligando a chamada.- Está bem! Filha, o Peter esteve cá em casa à tua procura. Ele estava com olho roxo e...- Ah não me fale dele... Até já mãe! - diz a jovem chateada, encerrando a chamada logo em seguida.Então, Zuleika vai pra casa de autocarro. Ao descer, encontra a mãe do falecido pai a observar o céu. A sua rotina habitual e silenciosa.- Mas o quê que ela olha tanto? - perguntou pra ela mesmo.Abanando a cabeça e ignorando aquilo, a jovem vai pra casa. Posto lá, encontra quem menos esperava. Peter ficou aq
Olhando para aquela situação excitante, o jovem decide tirar a sua toalha e juntar-se àquele clima. Zu estava de olhos fechados, sem perceber sequer a presença de Peter. Já ele, acariciava o seu pénis e ficava cada vez mais excitado ao ver o prazer a cada toque da jovem. Não hesitando mais, Peter simplesmente deita repentinamente por cima da jovem que tem um tremendo susto:— Peter?! O que estás a fazer? Eu... – espanta a jovem subitamente interrompida.O rapaz cala a boca da jovem com um beijo bem quente. Os lábios dançavam uns com os outros e os corpos entravam em ebulição. Peter agarra nas mãos da jovem e prende-as às suas na cama, saboreando cada vez mais aqueles lábios carnudos. Zu vai arranhando as costas do jovem, implorando que continuasse. As mãos lentamente vão descendo pelo corpo dela, que vai se arrepiando a cada toque, a cada batida da música. Peter saboreia os mamilos de Zu, levando-a ao delírio.A jovem com as suas mãos vai massageando o pénis
Furioso estava Brad, afinal de contas ninguém demora tanto tempo para abrir a porta do quarto, mesmo que esteja a dormir.— Mas eles estão a fazer o quê? Eu tenho de entrar nesse quarto! – diz ele pra si mesmo.Então, alegando ser um funcionário do hotel ele vai à recepção. Posto lá, inventa uma história que um casal tinha esquecido de alguma coisa no quarto e a chave estava dentro. Então, o recepcionista sobe com ele até o quarto e Brad o golpeia com um pão na cabeça, levando-o ao desmaio. Pegando na chave do quarto, ele não encontra ninguém e a cama completamente desarrumada. Que raiva que ele tinha! Com que então os jovens eram bem inteligentes.— Ah seus desgraçados! Aquela miúda vai me pagar também. – diz Brad irritado.Enquanto isso, os jovens estavam num café distante do hotel. De manhã cedo, decidiram ir refletir sobre o plano de ir ao tal centro de informação, enquanto saboreavam uma carbonara deliciosa. O centro era muito cheio e desorganizado. Mais
Depois de quase duas horas de viagem, os jovens chegam ao seu destino. Era a hora tão desejada de descobrir de onde eram os pais de Zuleika e como ela foi ali parar. Ao entrar no orfanato, tanto Peter, como Zu estavam ansiosos. O espaço estava lotado de crianças de várias culturas. Isso dava a entender que estavam mesmo no lugar certo, pela lógica. O orfanato Yeng era de um empresário chinês e uma das regras era só aceitar crianças órfãs com origem asiática. Uma regra patética mas que deveria ser respeitada.— Boa tarde senhora! – começa por saudar Zuleika.— Boa tarde jovem! O que deseja? – pergunta a recepcionista.— Eu acabo de chegar do centro de informações de Londres. Eu sou filha adoptiva de um casal que reside em Manchester e segundo eles, um dos orfanatos que possui as características e a data em que os meus pais adoptivos vieram pra cá, é o vosso.— Ok, então pode entregar-me a sua documentação para vermos o que temos aqui no
No caminho pra casa, os jovens estavam bastante pensativos. Zu pensava naquela mulher que dizia ser família da sua mãe e no entanto, decidiu levá-la para um orfanato e ainda mais, fora do seu país natal. Já Peter, estava preocupado com o facto de não ter avisado ao seu pai onde estava. Apesar de William ser ausente como figura paterna, ele preocupava-se com o seu filho e com a sua família.Depois de duas horas de viagem, os jovens finalmente chegam ao hotel. Para o espanto deles, o recepcionista estava com um curativo na cabeça. Afinal a paulada que Brad deu na cabeça do senhor foi mesmo bem forte!— O quê que aconteceu contigo?! – pergunta Peter preocupado.— Como assim?! Então vocês não esqueceram nada dentro do vosso quarto? – pergunta o senhor confuso.— Do quê que o senhor está a falar? – pergunta Zu duvidosa.— Veio pra cá um funcionário do hotel, que eu nem lembro do rosto... Ele disse que vocês esqueceram algo dentro do quarto
Enquanto esperava que o seu pai chegasse, Peter aguardava com Zuleika na sala de estar e tenta distraí-la. No entanto, a jovem estava com receio de William. Aquelas palavras não caíram nada bem.— Então, o que planeias fazer quanto à tua tia? Achas que ainda a conseguimos encontrar? – pergunta Peter.— Não sei te responder a isso! Mas eu espero que sim, de verdade. Se ela é minha tia de verdade, não tem explicação para o que ela fez. Eu mereço saber! – diz Zuleika cabisbaixa.— Sim, tens razão meu amor... Mas podes fazer-me uma promessa? – pergunta o jovem segurando nas mãos da sua amada.— Promessa? Eu odeio promessas! – responde ela prontamente.— Sim, uma promessa... É algo simples, porém exigente.— Ok, podes dizer o que é! Mas eu quero que saibas que não estou nada confortável com o que o teu pai andou a dizer e estou com uma vontade de lhe dizer umas coisas na cara! – responde Zu irritada.— Tu és livre de fazer isso mas te