Enquanto esperava que o seu pai chegasse, Peter aguardava com Zuleika na sala de estar e tenta distraí-la. No entanto, a jovem estava com receio de William. Aquelas palavras não caíram nada bem.
— Então, o que planeias fazer quanto à tua tia? Achas que ainda a conseguimos encontrar? – pergunta Peter.
— Não sei te responder a isso! Mas eu espero que sim, de verdade. Se ela é minha tia de verdade, não tem explicação para o que ela fez. Eu mereço saber! – diz Zuleika cabisbaixa.
— Sim, tens razão meu amor... Mas podes fazer-me uma promessa? – pergunta o jovem segurando nas mãos da sua amada.
— Promessa? Eu odeio promessas! – responde ela prontamente.
— Sim, uma promessa... É algo simples, porém exigente.
— Ok, podes dizer o que é! Mas eu quero que saibas que não estou nada confortável com o que o teu pai andou a dizer e estou com uma vontade de lhe dizer umas coisas na cara! – responde Zu irritada.
— Tu és livre de fazer isso mas te
Chegou a hora de esclarecer as coisas que se estavam a passar. Enquanto a cozinheira terminava de fazer o almoço, começava o diálogo. William, claramente mais calmo, começa por dizer:— Primeiramente, boa tarde aos dois! Eu quero desculpar-me pela atitude que tive ontem com vocês. Estive a refletir e notei que fui muito duro com as minhas expressões. Então, espero que hoje esclareçamos as coisas que aconteceram e cheguemos a algum entendimento.— Muito bem, William! Parece que a massagem que fiz ontem te deixou mais calmo mesmo. Então, vamos começar pelo início. Porquê que vocês mentiram que iam para uma excursão a Londres? – pergunta Elizabeth curiosa.— Bem, sra. Elizabeth, eu não quis de nenhuma forma causar este problema todo. Mas a verdade é que eu quis saber de onde eu vim. Não sei se a senhora sabe, então digo-lhe: eu sou adotada. Então, eu soube que fui adotada na capital pelos meus pais, pois a minha mãe já não fazia mais filhos e queria muito uma me
Os jovens vão para o quarto, onde Peter decide fazer um jogo que uma vez viu numa revista. A ideia era prender as mãos e as pernas da sua amada, enquanto esta estaria de olhos vendados. Zu amou a ideia e decidiram apimentar um pouco mais aquela tarde.A jovem é vendada com um pano preto e consequentemente amarrada com as mãos e pernas abertas na cama. Nesse momento toda a parte do corpo dela estava acessível pra Peter. O jovem estava cada vez mais excitado ao apreciar a jovem que mordia os seus lábios, esperando onde iria ser tocada. Peter perfuma o quarto e fecha as cortinas para tudo ficar mais interessante. O rapaz pega numa pena e vai passando lentamente no pescoço de Zu e diz:— Cada vez que tu soltares um gemido, vais ter de fazer o que eu mandar, sem reclamar.— Ahahah! Eu aceito, sr. Willard! – diz Zu bastante excitada e fantasiando com aquilo.Com a mesma pena, ele vai passando nos seios da jovem que por enquanto vai resistindo, sen
Empolgado e ainda sujo, Brad vai contando a Emma o que planeava fazer. A jovem ouvia atentamente e nem se importava o quão louco era aquilo. Ele estava até a pensar em matar, se fosse necessário. Mas logo que ele falou disso, a jovem o interrompeu:— Não! Ninguém pode morrer... Tu sabes que eu quero ficar com o Peter! E eu não posso ficar com ele morto. Então esquece isso. E se tu tentares...— Estás a ameaçar-me, Emma? Sério que tens essa coragem? – pergunta Brad com um sorriso irónico.— Estou! Se tu não tirares isso da tua cabeça, eu chamo a polícia e apodreces na cadeia.— Ok, ok! Não terá morte. Se eu tentar isso, serei queimado por Deus! – diz Brad apontando para o céu.— Tu tens alguma notícia dos dois? Não consigo localizá-los desde que chegaram ao hotel e desapareceram misteriosamente!— Eu não sei se eles estão cá! Apenas sei que estavam no centro de informação à procura de algo. Desde então, não os vi.
Desolada com o comportamento de sua mãe, completamente sem chão e numa aflição que não se consegue definir. Era esse o estado em que Zuleika se encontrava, resumidamente. A sua alma foi jogada do precipício e o seu coração estava nas mãos do seu amado. Peter conseguia notar o sofrimento nas lágrimas da sua amada. Esta era a primeira vez que ele constatava tal situação. As palavras pairavam na sua mente mas fugiam-lhe da boca a cada vez que tentasse abri-la. Só lhe restava abraçar ela e confortá-la com o seu calor.Elizabeth ao notar o que estava a acontecer, aproxima-se para conversar com os dois e tentar acalmar a jovem. E é neste preciso momento que chega William.— O que se passa aqui? – pergunta o senhor.— Pai, melhor conversarmos sobre isso outro dia... – responde Peter ainda abraçado a Zuleika.— Não, Peter! Não vamos tapar o Sol com a peneira. O que aconteceu hoje tem de ser explicado agora. – diz Elizabeth prontamente.— Como
Peter e Zuleika iam a caminho de uma das propriedades de William. O jovem escolheu a que fica mais distante da cidade, pra não levantar suspeitas, claro. Existiam responsáveis por controlar a casa e todos conheciam Peter. Ele alertou a todos que avisassem, caso o seu pai decidisse visitar a casa ou estivesse por perto. Claro que eles tiveram de concordar, senão perdiam o emprego.Era uma casa simples no exterior, isolada das restantes. Nada que chamasse muita atenção. Mas dentro era estupenda. Isso deixou Zuleika bastante surpresa e sem jeito. Peter não podia demorar muito tempo, pois ainda teria de ir à escola para um teste importante. Já Zu, estava hipnotizada com a atitude do seu amado. Nunca alguém fez aquilo por ela. Parecia até um dos contos de fadas que ela tinha em seus livros. Mas a verdade era cruel. Hera não queria mesmo mais saber da sua filha adotiva, mesmo que tivesse de mudar de casa. Atitude muito maldosa mas lá ela tinha a sua razão. É então que Zuleika lembra
Zu e Peter adormeceram num sono profundo. Eram já 8 da noite. William e Elizabeth estavam preocupados com o seu filho, que saiu de casa de manhã e não deu mais notícias desde então. Até tentaram ligar pra ele mas sem sucesso. Ele deixou o telemóvel no silencioso.— Não estou a reconhecer o teu filho! Desde que ele conheceu essa moça que já não é o mesmo. Já não pára em casa, credo! – diz William irritado.— Ah William! Lembras-te quando eu e tu estávamos apaixonados no princípio? Também foi exactamente assim. – responde Elizabeth sorrindo.— Pois é! Mas pelo menos eu e tu já trabalhávamos e estudavamos. O teu filho tem tudo de mão beijada, por isso abusa e fica despreocupado.— Teu filho não, nosso filho! Não te preocupes meu amor, o Peter está seguro e com ela! – diz Elizabeth, acalmando o seu marido.— Agora, vamos jantar e depois eu te faço uma massagem bem relaxante. Parece que tiveste um dia bastante tenso.Então, amb
Ao ver que os dois estavam na sala, William já adivinhava que tinha algo a se conversar. Sem esperar que os jovens digam alguma coisa, Elizabeth saúda-os e diz de seguida:— Presumo que vocês têm alguma coisa a dizer. Vamos almoçar primeiro e depois disso conversamos.— Não, mãe... É melhor conversarmos primeiro. É algo muito importante e precisamos de dizer agora mesmo. – responde Peter prontamente.— Sim, sra. Elizabeth. Precisamos de conversar com urgência. – diz Zu.— A conversa será só entre vocês os 3? Eu preciso de comer alguma coisa, estou faminto demais. – diz William, olhando para o relógio.— Bem, o pai se quiser pode ir para a mesa então e eu falo com a mãe, depois faço chegar a si! – responde o rapaz nervoso.— De jeito nenhum! O William fica aqui. Mas por favor sejam objetivos. – diz Elizabeth.— Tudo bem, mãe! É o seguinte: eu e a Zu precisamos de fazer mais uma viagem. Mas dessa vez não é pra Lon
Ao ver Hera, vieram várias questões na mente do jovem. Afinal, o que fazia ela em Luanda? Com que motivos sairia a senhora para aquele país? Certamente, era algo muito suspeito. Qualquer pessoa ficaria desconfiada. Será que Hera estava a perseguir Zuleika? O quê que ela fazia ali em Luanda, naquele exacto momento? Peter, não obtendo resposta de sua amada, que ainda estava num sono profundo, pede ao segurança que diga ao motorista do táxi para perseguir a senhora, discretamente claro.Hera parecia bastante agitada e ansiosa. Era claro que estava à procura de alguma coisa importante. Andando sozinha, ela não tirava os olhos do seu telemóvel, obviamente aguardando por algum sinal ou ligação. Peter continuava a tentar ligar para Zuleika, que não atendia o telemóvel. É então que a senhora entra num beco, não permitindo que o carro avançasse mais. O jovem estava muito curioso mas ao mesmo tempo com receio que algo acontecesse. Então, ele sai do carro e paga o motorista, chaman