A casa da jovem era normal. Sem luxos e exuberância. Aquela família nunca quis chamar muita atenção à vizinhança, por isso comprou várias casas na zona urbana. Ao bater a porta de casa, Peter aguardava que a mãe de Chloé ou um de seus irmãos abrisse. No entanto, quem abre é a sua amada. Para sua surpresa, ela estava em casa e de toalha. Acabava de tomar um banho bem refrescante. Mas ela parecia não querer que Peter entrasse:
— Oi amor! Tudo bem? O que fazes aqui?
— Oi! O que fazes tu aqui? – pergunta o jovem desconfiado.
— O que queres dizer com isso?! – pergunta a jovem confusa.
— Eu decidi não ir à escola hoje, só isso!— Só isso? Estás doente? – pergunta Peter cético.
— Não! Apenas tinha coisas mais importantes a fazer! – responde Chloé.
— Coisas a fazer? Ok! – diz o jovem irritado.
— Procurei por ti na tua escola e afinal estás aqui. Quem está aí? – pergunta o jovem tentando entrar.— Amor, eu não quero que me vejas nua... – diz a jovem.
— Relaxa, tu estás de toalha e sabes que respeito a tua virgindade! – responde o rapaz.
— Quem está em casa?— Ninguém meu amor... Podes vir mais tarde, por favor? – pergunta Chloé, já nervosa.
— Não, não posso! O que estás a fazer em casa? Devias estar na escola! – responde o rapaz.
— Eu já expliquei amor! Podemos falar depois, por favor? – pergunta a jovem tocando no peito do jovem.
— Hey, o que tens nas mãos?— Iria fazer uma surpresa pra ti e... – vai explicando o jovem, até que é interrompido por uma voz.
— Amor, quem está aí? Estás a demorar muito, a água está fria!
— Quem é esse? – pergunta Peter empurrando Chloé.
— Amor é o meu... – tenta responder a jovem.
Peter atira o buquê de flores e chocolates nos braços da jovem e entra disparadamente em direção à casa de banho. Posto lá, encontra um rapaz completamente nú, com um preservativo na mão.
— Quem és tu? – pergunta o rapaz assustado.
— Quem és tu? Seu filho da... – responde Peter, entrando na casa de banho bruscamente.
Então, ambos desencadearam uma confusão enorme. Rebolam no chão e Peter enche o jovem de socos, deixando seu rosto completamente inflamado. Chloé, não sabia o que fazer. Apenas esperar que parassem de lutar, gritando bastante. Foi esse o dia que Peter descobriu o tipo de namorada que tinha. Traidora e hipócrita. Era o que estava fixo na sua mente. Enquanto ela dizia guardar o seu corpo para ele, na verdade entregava-o a outros. Na verdade, ela não tinha apenas um amante mas vários. Isso fez o rapaz ter um trauma sem explicação possível. Enquanto ele se dedicava inteiramente a uma paixão, sua amada apaixonava-se pelo sexo. E assim terminou tudo. Não havia perdão para o que ela fez. Peter nunca mais ligou e nunca mais atendeu Chloé. O tempo passou, as feridas secaram e foram curadas.
Dois anos se passaram e numa certa manhã, Peter acorda com um bilhete de seus pais:
— Filho, esperamos que esteja tudo bem contigo. Hoje teremos de viajar para os Emirados Árabes Unidos, pois nos foi informado que um grande investidor está interessado em comprar uma das nossas empresas. As chaves de casa estão na tua pasta e deixamos algum dinheiro lá também, pois vamos demorar algum tempo. Cuida-te. Beijos.
Peter já estava acostumado com esse tipo de viagens e reagiu normalmente como em qualquer outra. Afinal, ele raramente conversava com os seus pais pois ambos estavam sempre ocupados. Então, ele faz a sua habitual rotina matinal e prepara-se para ir para a escola. O seu motorista, Richard, continuava em serviço, apesar de seus pais estarem ausentes.
— Bom dia, senhor Peter! - saudou o motorista — Como está?
— Estou bem Richard! Agradeço que hoje simplesmente me leves para passear. Não me apetece nada assistir às aulas.
— Porquê?! - perguntou admirado o motorista.
—Simplesmente leve-me! Eu preciso de me distrair um pouco.
— Está bem senhor! Será que poderia levá-lo a um local a meu critério?
— Apenas me faça sentir melhor...
Então Richard, leva Peter até um dos subúrbios do distrito de Salford. Era sexta-feira, uma manhã muito cinzenta e fazia um frio intenso de rachar. O motorista pára o carro e pergunta:
— O senhor alguma vez já esteve aqui?
— Não, parece um sítio muito triste e isolado...- disse Peter, com toda a sua sinceridade.
— Pois senhor, é aqui que eu nasci. Não é o lugar mais lindo do mundo mas é o lugar que eu encontro paz e consigo me sentir confortável.
— Ora Richard, porquê me trouxeste para aqui? Tem tantos lugares com paisagens lindas que ainda não visitei em Manchester.
— Senhor... deixe-me explicar-lhe! Eu trouxe-o para cá pois queria que o senhor visse o quão simples a vida pode ser para as pessoas, mesmo que elas não tenham tudo!
— O que queres dizer com isso? Achas que eu tenho tudo?! - perguntou Peter irritado.
— Não senhor... não disse isso!
— Richard, tu não sabes de nada! Os meus pais dão-me tudo mas não dão o que preciso. Por favor, leva-me daqui agora!
— Está bem senhor! Mas senhor, será que pode pelo menos deixar-me apresentar a minha família?
— Faça isso rápido pois não estou a gostar nada de estar aqui.
Então, Richard e Peter caminham em direção a uma casa considerada "boa" para o motorista, porém péssima para Peter. Logo perto de casa, eles deparam-se com uma mulher velha sentada num banco. Tratava-se da mãe do motorista, Yara, descendente de brasileiros. A mãe do motorista sofria de Alzheimer, por isso por vezes nem se lembrava do filho. Os dois saúdam a pobre senhora mas sem resposta. Ela olhou para ambos com uma cara de desprezo e continuou a admirar o céu.
Então, ambos meio que envergonhados, entram para a humilde casa de Richard. Deparando-se com móveis velhos e sem ver alguma televisão, Peter questiona:— Porque não tens nenhuma televisão em casa Richard?
— Não tenho televisão porque a minha mãe partiu as últimas três! - respondeu Richard com um tom de voz engraçado.
— Ora, porquê?
— Ela diz que a televisão está repleta de coisas que não ajudam em nada.
— Ok! - responde Peter com uma cara surpresa
— Então, acho que podes apresentar-me à tua família, preciso de aproveitar melhor este dia.— Está bem senhor!
Então, Richard chama sua mulher e filhos para a sala, para que pudessem conhecer Peter. O motorista tinha 4 filhos biológicos, todos fruto de um relacionamento com Hera, sua esposa. Bryan, Ortiz, Frankie e John apresentaram-se para Peter, todos com uma idade superior ao adolescente. Hera, a esposa, preparou um chá para Peter, enquanto este último conversava com os 4 irmãos:
— Então, menino Peter, o que faz da vida? - perguntou Bryan.
— Eu sou apenas um adolescente, limito-me a estudar para que um dia tenha um emprego bom e seja tão bem sucedido como meus pais. - responde Peter com um tom de voz sério.
— Bem, e o Peter tem namorada? - pergunta John com um sorriso no rosto.
— Não... - responde Peter envergonhado.
— Na verdade eu nunca pensei nisso!Os irmãos estavam surpresos com a resposta. Pois era raro ver alguém daquela idade, nos nossos dias, sem ter se apaixonado alguma vez. A verdade é que a paixão tinha cegado os olhos do rapaz e agora ele queria ficar cego para qualquer estória de amor.
A conversa ia fluindo e, de repente, alguém bate à porta. A esposa de Richard apressa-se a ir atender e ao abrir a porta lá estava uma jovem negra, com um brilho intenso nos olhos, bem apresentada e com um perfume suave. Tratava-se da filha adoptiva de Richard e Hera. Seu nome é Zuleika.Hera recebe sua filha com um belo abraço e convida-a para entrar em casa.— Ah minha filha! Que saudades! Porque demoraste tanto, minha flor? - perguntou Hera com um tom de voz emocionante e com um brilho intenso em seus olhos.— Minha querida mãe! A senhora não mudou nada mesmo! - diz sorrindo Zuleika.— Hoje tinha bastante trânsito, por isso demorei. Já agora... estou faminta mãe!— Ora, entra filha, temos visita cá em casa.Zuleika então dirige-se para a sala com a sua mãe, onde encontra os seus irmãos a conversar sobre os seus relacionamentos com Peter.— Boa tarde a todos... - saudou Zuleika com um sorriso no rosto.— Boa tarde Zuleika! - responderam todos, excepto Peter.— Porque demoraste tanto filha? Já estávamos preocupados! - pergunta Richard.— Ora pai, tinha muito trânsito hoje!Enquanto isso, Peter não parava de olhar para os olhos de Zuleika. Parecia que ele h
Peter adormeceu num sono profundo e parecia que não iria acordar mais. Mas, no entanto, algo em seu corpo o fez acordar a transpirar muito. Levantando-se, pega no seu telefone e nota que são cinco e meia da tarde. Lembrou-se então que recebera uma mensagem anónima pouco antes de adormecer.- Acho que devia ir para o parque... - diz para si mesmo - talvez seja alguém que eu conheça e esteja a querer brincar comigo!Então, Peter toma um banho relaxante e prepara-se, agasalhado e cheiroso, para encontrar-se com a tal pessoa. E de repente, o seu telemóvel toca por volta das 9 menos um quarto.- Boa noite... Então vens? - pergunta uma voz doce e angelical.- Tu tens uma voz linda mas ainda assim quero saber quem és! - exclamou Peter com um tom de voz curioso.- Estarei à tua espera, menino Willard!A jovem, ainda desconhecida para Peter, desliga o telemóvel. Então, Peter que estava a tomar o seu chocolate quente, sai apres
Enquanto isso, Zuleika estava em sua casa extremamente pensativa. Ela era a filha adoptiva de Richard e Hera mas queria saber de onde veio certamente, pois possuía nacionalidade angolana, descendência árabe e pais ingleses. Muitas culturas diferentes numa só pessoa.Quando criança, possuía um tom de pele mais escuro. No entanto, por conta do inverno europeu, o seu tom de pele ficou ligeiramente mais claro. Isso dava a entender que ela era filha bastarda de Richard com uma mulher africana ou de Hera com um outro homem das mesmas origens."Zu", como era chamada carinhosamente pelos seus pais, irmãos e amigos tinha olhos castanhos claros e ao sol ficavam esverdeados. Seu cabelo era natural e crespo, típico de uma mulher africana. Seu corpo era esbelto, digno do esplendor de uma mulher preta! Seios na medida, cintura fina e pernas grossas. Além de ser atraente e irresistível para os europeus, Zuleika era também dotada de uma inteligência exemplar. Apesar da d
Perante aquela situação, Peter e Zuleika não sabiam o que responder ao motorista. Claramente enraivecido, Richard pergunta outra vez:— Que merda é esta?! Irão responder ou ficarão caladinhos, seus malandros?— Pai acalme-se! Eu posso explicar... – diz a jovem tentando evitar problemas.— Calma? Vocês vêm para o meu quarto, deitam na minha cama, mexem nas minhas coisas e querem que fique com calma?— Richard, não é o que está a pensar! Eu e a sua filha estávamos apenas a conversar e...— E o quê? – pergunta mais uma vez Richard.O motorista levanta a sua mão para dar uma galheta a Peter. Só que ao tentar fazê-lo, Zuleika põe-se em frente do jovem e cria um tumulto no quarto. Perante a situação, o senhor sente uma dor inexplicável no seu coração e cai de joelhos. Os jovens preocupadíssimos com o estado dele, ligam rapidamente para os serviços de emergência.— Venham rápido! O meu pai está no chão e não está a respirar! – diz
A família tentava manter conversas que distraíssem e fizessem esquecer aquela situação de aflição. Os irmãos ainda na ressaca da festa, tentavam contar piadas uns aos outros para ver se conseguiam rir um pouco. Enquanto isso, Hera vai orando bastante sem cessar. Aquilo parecia ser um teste para a fé de todos. Já Peter e Zuleika, apenas ficaram abraçados e sentados, à espera de alguma notícia do doutor. Eram já oito e um quarto e então este último sai da UTI, para dar notícias aos familiares:- Família de Richard, aproxime-se! - chama o homem visivelmente cansado.- Tenho uma boa notícia a dar para vocês!Todos levantam-se apressadamente e com muita felicidade para ouvir as boas novas. No entanto, pairava um sentimento de desconfiança por parte de Zuleika.- O Richard a princípio não terá sequelas da paragem cardiorrespiratória que sofreu! Então, ele poderá seguir uma vida normal, com algumas restrições. No entanto, terá de ficar cá no hospital em obs
Ao atender o telemóvel, Zuleika já tinha um mau pressentimento. Afinal, se o hospital disse que o seu pai precisava de cinco dias de recuperação, por que raios estariam a ligar para ela?— Boa tarde sra. Zuleika. Daqui lhe fala Karen, funcionária do hospital público de Manchester. Deixou o seu número cá, é filha do paciente Richard. O doutor precisa de falar com um membro da família urgentemente.— Urgentemente? O que se passa? – pergunta a jovem aflita.— Não sei minha senhora. Precisa de vir pra cá e se puder, acompanhada.Desligando a chamada, a jovem não conseguia pensar noutra companhia senão Peter. Mas já se sabe que o jovem estava ocupado com outras coisas. Não querendo preocupar a sua mãe e irmãos, Zuleika decide ir sozinha para o hospital. Posto lá, dá de caras com o doutor que estava a cuidar do seu pai. O mesmo estava visivelmente com cara de frustrado e confuso.— Boa tarde doutor! Ligaram-me e disseram-me que o senhor queria fal
Depois de algumas horas ausente, Zuleika finalmente dá sinais de vida e liga para a sua mãe. Afinal, não tinha acontecido nada mas a jovem estava simplesmente na biblioteca a estudar para um exame.- Alô mãe!- Oh minha, deixaste-me muito preocupada! Por onde andaste?!- Esqueceste que tenho exames próxima semana mãe? Estava a estudar e não queria incómodo... Estou a ir pra casa agora! - diz a jovem quase desligando a chamada.- Está bem! Filha, o Peter esteve cá em casa à tua procura. Ele estava com olho roxo e...- Ah não me fale dele... Até já mãe! - diz a jovem chateada, encerrando a chamada logo em seguida.Então, Zuleika vai pra casa de autocarro. Ao descer, encontra a mãe do falecido pai a observar o céu. A sua rotina habitual e silenciosa.- Mas o quê que ela olha tanto? - perguntou pra ela mesmo.Abanando a cabeça e ignorando aquilo, a jovem vai pra casa. Posto lá, encontra quem menos esperava. Peter ficou aq
Olhando para aquela situação excitante, o jovem decide tirar a sua toalha e juntar-se àquele clima. Zu estava de olhos fechados, sem perceber sequer a presença de Peter. Já ele, acariciava o seu pénis e ficava cada vez mais excitado ao ver o prazer a cada toque da jovem. Não hesitando mais, Peter simplesmente deita repentinamente por cima da jovem que tem um tremendo susto:— Peter?! O que estás a fazer? Eu... – espanta a jovem subitamente interrompida.O rapaz cala a boca da jovem com um beijo bem quente. Os lábios dançavam uns com os outros e os corpos entravam em ebulição. Peter agarra nas mãos da jovem e prende-as às suas na cama, saboreando cada vez mais aqueles lábios carnudos. Zu vai arranhando as costas do jovem, implorando que continuasse. As mãos lentamente vão descendo pelo corpo dela, que vai se arrepiando a cada toque, a cada batida da música. Peter saboreia os mamilos de Zu, levando-a ao delírio.A jovem com as suas mãos vai massageando o pénis