Capítulo 293
Um cara de quase um metro e oitenta, e quase me derrubou.

Cambaleei um pouco, mas antes mesmo de conseguir xingá-lo, Lídia já vinha em nossa direção. O rosto dela estava fechado, com uma expressão que beirava o assustador.

Por um instante, me dei conta de como Lídia era feia. E me perguntei como, em algum momento, eu já tinha achado que ela era bonita.

Talvez fosse isso que chamavam de “a aparência reflete o coração”. A Lídia de hoje era alguém amarga, distorcida por dentro. E agora, parecia que o exterior dela também tinha mudado.

— Augusto, vem aqui. — Disparou ela, furiosa, sem nem se preocupar em disfarçar.

— Mana, me salva! — Augusto implorou, escondendo-se atrás de mim como uma criança que não sabe o que fazer.

Que droga. Xinguei mentalmente, já perdendo a paciência. Soltei um resmungo irritado:

— Me solta!

— Mana, por favor, me ajuda! — Insistiu ele, grudado em mim como um chiclete, com aquele tom meloso que me dava nos nervos.

Respirei fundo, cerrei os dentes
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