Olá Leitores/as!! Como estão? Por fim, Savannah descobre o quebra cabeças de Ryder? O que acharam desse capitulo? Acham que Savannah Vai confrontá-lo com o que sabe? Deixem-me saber! Beijos da sua querida autora, DricaP.
RyderPasso o dia todo fora do rancho com Isaiah, comprando ração para os animais.Foi um dia longo, cansativo, e quando finalmente chego em casa, só quero tomar um banho e jantar.Mas assim que entro na cozinha, noto algo estranho.Savannah não está aqui.Desde ontem, eu percebo que ela ficou com ciúmes de Andie.E por mais que eu não tenha planejado aquilo — nem muito menos usado Andie para provocar Savannah —, acho graça na reação dela.Ela bufando, revirando os olhos, tentando disfarçar, mas falhando miseravelmente.E, sendo o desgraçado que sou, aproveitei para cutucar um pouco mais, só para ver até onde ela aguentava.Mas agora, ela não está aqui.Sento à mesa e, entre uma garfada e outra, pergunto casualmente:— Cadê a Savannah?Minha mãe, sem levantar os olhos do prato, responde:— Ela foi jantar na cidade com Harper. Uma saída de mulheres.Minha mandíbula trava.— Para Creekville?— Sim.Mordo o lábio, segurando a vontade de praguejar.Savannah, naquele bar, rodeada por aquele
Narrado por Ryder SawyerEu nunca gostei muito de igrejas.Não que eu não acreditasse em Deus. Eu acreditava. Minha mãe sempre dizia que a fé era o que segurava um homem de pé quando tudo o mais falhava. E eu entendia isso. Mas igrejas me davam uma sensação estranha. Um silêncio pesado demais, como se o mundo estivesse esperando alguma coisa de mim.Mas naquele dia, eu estava ali.De terno preto, a barba recém-aparada, o nó da gravata apertando minha garganta. Com as mãos fechadas, os dedos roçando no tecido grosso das calças. Esperando.A capela era pequena, feita de madeira rústica, com vigas expostas no teto e janelas que deixavam a luz quente da tarde entrar. Rosas brancas e girassóis decoravam o altar, entrelaçados com fitas creme que minha mãe insistiu que ficariam bonitas. O cheiro de lavanda e madeira polida enchia o ar.Mas nada disso importava.O que importava era que ela ainda não tinha chegado.Passei os olhos pela capela, tentando me distrair. Tentando encontrar algum ros
Narrado por Savannah Wilder O horizonte se estendia como uma promessa distante. A estrada cortava os campos secos, esticando-se até onde meus olhos podiam alcançar. O céu estava tingido de laranja e rosa, o sol afundando lentamente no horizonte. E eu dirigia sem olhar para trás. O rádio tocava baixinho, mas eu escutava cada palavra. "Ain't no love in Oklahoma..." Luke Combs sempre soube colocar em palavras o que estava entalado no meu peito. "I keep runnin' but I'm standin' still Pray for peace but I need the thrill" Apertei os dedos no volante, sentindo o nó na garganta crescer.Porque era verdade. Não havia mais amor para mim em Oklahoma. Não depois que minha mãe se foi. Engoli seco e olhei para o banco do passageiro. A única coisa que me restava dela estava ali: uma velha caixa de sapatos cheia de fotografias amareladas e um colar que ela usava todos os dias. Agarrei o pingente entre os dedos, sentindo o frio do metal. — Eu tô tentando, mãe... — sussurrei, s
A IntrusaRyderO gosto amargo do uísque ainda impregnava minha boca quando acordei. A dor latejava no meu crânio como um maldito martelo, lembrança da garrafa de Jack Daniel's que eu havia esvaziado na noite anterior. Ressaca e cansaço eram velhos conhecidos, tão familiares quanto o ar que eu respirava.Me arrastei para fora da cama, os músculos protestando a cada movimento. O quarto estava escuro e abafado, cheirando a uísque e solidão. Passei as mãos pelo rosto áspero, tentando afastar a exaustão. Vesti um jeans surrado e uma camiseta preta antes de calçar as botas gastas.O rancho me esperava, como sempre.Desci as escadas do estábulo, o cheiro de feno, couro e terra úmida invadindo meus sentidos. O sol já estava alto demais no céu. Eu estava atrasado, e isso me irritava profundamente. Detestava falhar, mesmo que fosse apenas comigo mesmo.Foi ao virar o corredor para o piso inferior do estábulo que meu dia tomou um rumo inesperado.Lá estava ela. Uma completa estranha.De costas
Narrado por Savannah.O terceiro dia no rancho começou antes mesmo do sol nascer, e a exaustão já pesava nos meus ossos como se cada músculo do meu corpo tivesse sido substituído por chumbo. Meus braços doíam, minhas pernas protestavam a cada pequeno movimento e até respirar parecia exigir esforço.Passei os últimos dias me forçando além dos meus limites, tentando me provar. E agora meu corpo cobrava o preço.Com um gemido, rolei para o lado e cobri o rosto com o travesseiro, tentando reunir forças para levantar. O colchão duro e a noite mal dormida não ajudaram em nada. Eu já deveria estar acostumada ao desconforto, mas ainda sentia falta da minha cama antiga — e do mundo que deixei para trás.Mas voltar não era uma opção.Com um suspiro resignado, empurrei as cobertas e me arrastei para fora da cama. Minhas mãos tatearam cegamente pelo quarto até encontrar minhas roupas de trabalho: uma regata preta, uma camisa xadrez fina — que deixei aberta para evitar morrer cozida sob o sol esca
Narrado por Ryder.Aqui está o capítulo reescrito com mais detalhes, diálogos e aprofundamento nas interações entre Ryder e Savannah:Levando Ryder Sawyer ao LimiteAcordei mais cedo do que o habitual, e isso já foi o suficiente para me deixar irritado.Não bastava o calor sufocante da manhã, a lista interminável de afazeres no rancho e a fadiga dos últimos dias. Agora, eu também tinha que perder meu tempo ensinando Savannah Wilder a montar a cavalo.Suspirei fundo, esfregando o rosto antes de sair da cama.A água gelada do chuveiro fez pouco para espantar o cansaço, mas pelo menos me ajudou a ficar alerta. Vesti um jeans surrado, uma camisa escura e minhas botas, pegando o chapéu antes de descer as escadas do estábulo.E foi ali, no piso inferior, que a encontrei.Pontual.Com um olhar desafiador.E completamente vestida de forma errada.— Que diabos você está vestindo? — disparei, cruzando os braços.Ela ergueu a sobrancelha, fingindo surpresa.— Bom dia pra você também, Sawyer.— I
Narrado Por Savannah.Duas semanas.Duas semanas trabalhando no Sawyer Creek Ranch, e meu corpo ainda não tinha se acostumado. Cada músculo latejava no final do dia, e eu adormecia assim que minha cabeça tocava o travesseiro. Mas, apesar do cansaço, havia algo estranhamente gratificante em ver minhas mãos calejadas e sujas de terra.O trabalho era duro, mas era real.E, de alguma forma, me fazia sentir viva.Havia também os momentos que tornavam tudo mais suportável. Como os cafés da manhã feitos por Rose e Beth.A comida delas era um conforto que eu não sabia que precisava.Beth era falante, divertida e sempre com um sorriso no rosto. Rose, por outro lado, era mais observadora, como se pudesse enxergar coisas que eu tentava esconder.Naquela manhã, enquanto tomávamos café na cozinha, só nós duas, Rose me olhou com curiosidade antes de perguntar:— O que te trouxe até aqui, Savannah?O garfo parou no meio do caminho até minha boca.Eu podia inventar uma desculpa. Podia dizer que queri
Claro, aqui está uma versão mais curta do trecho:Narrado por RyderA ressaca me atinge forte. Faz dois anos que fui abandonado no altar, descobrindo que Priscilla estava grávida de outro. Hunter sabia, mas escondeu. Aquele dia me destruiu.Agora, só me resta o rancho e a rotina.No estábulo, após um banho, saio nu e dou de cara com Savannah. Seus olhos verdes me examinam, parando onde não deviam.— Apreciando a vista, docinho? — provoco.Ela fica vermelha e sai furiosa.Maldita ruiva.À tarde… Harper aparece para ver o cavalo.— Ele está finalmente a 100%. Podem voltar a montá-lo sem preocupações.Savannah e Hunter comemoram. Eu apenas solto um suspiro de alívio.Então, Harper nos convida para o bar country de Creekville naquela noite.— Uma banda muito boa vai tocar. Vocês deviam ir.Savannah aceita na hora. Hunter assente. Isaiah entra na conversa e decide ir também. Eu não respondo.No almoço, o assunto volta.— E você, Ryder? Vai? — Isaiah pergunta.Minha resposta é rápida e defi