Olá meus/minhas queridos/as leitoras! Espero que se encontrem bem e que estejam gostando desse casal louco e envolvente! O que será que Ryder vai encontrar no bar? Beijinhos e até ao proximo capitulo!
RyderNo canto do bar, Harper tenta, sem sucesso, fazer Savannah se sentar.Mas Savannah...Savannah está de pé, completamente embriagada, tentando dançar, mas mal consegue se equilibrar.Ela oscila, quase caindo, enquanto Harper segura seu braço, aflita.Solto um longo suspiro e marcho até elas.Harper me vê primeiro e solta suspiro aliviado:— Finalmente!Ela não parece tão bêbada. Um pouco alterada, talvez, mas ainda no controle.— Por que diabos Savannah bebeu tanto? — pergunto, rangendo os dentes.Harper dá de ombros.— Se empolgou nos shots de tequila.Olho para a mesa e conto pelo menos seis copinhos vazios e algumas garrafas de cerveja mexicana.Praguejo baixinho.— Mas que inferno...Antes que eu possa dizer mais alguma coisa, Savannah finalmente me nota.Os olhos verdes se arregalam de surpresa e um sorriso bobo se abre em seus lábios.— Ryder! — Ela ri, cambaleando até mim.Antes que dê mais um passo e despenque, seguro sua cintura.— O que você tá fazendo aqui? — Ela pergun
RyderNo final da noite, já estou exausto, coberto de preocupação, irritação... e, mesmo assim, incapaz de deixar de cuidar dela.Porque essa mulher...Essa mulher é a minha loucura.Depois de incontáveis paradas para Savannah vomitar, finalmente chegamos ao rancho. As luzes da casa estão apagadas, e eu espero que ninguém acorde ao levá-la para dentro. Minha mãe e minha avó não precisam se preocupar com isso.Olho para Savannah. Ela está de olhos fechados, a cabeça apoiada no encosto do banco. Observo-a por alguns segundos, até que ela abre apenas um olho e murmura com a voz sonolenta:— Obrigada, cowboy.Solto um suspiro e murmuro, sem pensar:— Você ainda vai ser a minha perdição, ruiva.Ela ri suavemente, e algo em seus olhos brilha. Mas, ao invés de simplesmente ignorar meu comentário, ela vira o corpo na minha direção, me analisando com uma expressão curiosa.— Perdição? O que quer dizer com isso, Ryder?Engolo em seco. Eu não deveria ter dito aquilo. Mas antes que possa dar uma r
SavannahMinha respiração ainda está irregular por causa do que tinha acontecido minutos antes no carro. O silêncio entre mim e Ryder não é desconfortável, mas está carregado de algo que eu não consigo nomear.Ele quebra esse silêncio primeiro:— Está tarde. É melhor irmos para dentro.Ele sai do carro e, por um instante, hesito em segui-lo. Mas então ele abre a porta do lado do passageiro e estende a mão para mim. Seguro-a sem pensar duas vezes, permitindo que ele me ajude a sair. No entanto, ao invés de soltar minha mão, seus dedos se entrelaçam nos meus.Fico surpresa. E ainda mais surpresa quando, ao invés de me guiar até a casa principal, ele me leva na direção oposta, rumo ao estábulo.— Para onde estamos indo? — pergunto, desconfiada.— Não quero correr o risco de minha mãe e minha avó acordarem e te verem nesse estado. Não quero preocupá-las.Assinto sem contestar. Eu já tinha dado problema o suficiente por uma noite.Subimos a escada lateral do estábulo que leva ao segundo pi
SavannahA luz que atravessa a pequena janela me desperta. Piscando algumas vezes, sinto o corpo pesado contra o colchão, mergulhado em um calor confortável.Demoro alguns segundos para entender onde estou, até que flashes da noite passada voltam com força.O bar.A bebida.Ryder aparecendo.O carro.O beijo.O apartamento dele.O abraço na cama.Meu rosto esquenta.Viro para o lado, esperando encontrar um corpo quente e tatuado ao meu lado, mas, em vez disso, vejo um grande monte de pêlo dourado me encarando.— Bear — murmuro, soltando uma risada baixa ao vê-lo deitado no lugar de Ryder.Ele abana o rabo e se aproxima um pouco mais. Deslizo os dedos por sua cabeça macia e suspiro, sentindo um misto de vergonha e ansiedade pelo que aconteceu ontem à noite.Foi longe demais?Minha mente começa a trabalhar rápido demais, mas então o cheiro no ar me tira desses pensamentos.Café. Algo doce... Panquecas?Curiosa, me levanto e sigo o aroma.E quando o vejo, parada à porta da cozinha, sinto
SavannahDepois da manhã incrível que tivemos, a realidade começa a bater à porta. Já está quase na hora do almoço, e eu sei que preciso sair do apartamento de Ryder antes que alguém me veja.Com o coração ainda acelerado e o corpo leve, visto minhas roupas e deslizo para fora do apartamento, prendendo a respiração a cada passo. O rancho está movimentado, mas, com sorte, consigo evitar qualquer olhar curioso. Quando estou prestes a cruzar a varanda e me considerar segura, uma voz carregada de sarcasmo me faz congelar.— Bem, bem... olha só quem está tentando fugir como uma ladra no meio do dia.Fecho os olhos e solto um suspiro. Droga.Me viro lentamente e encontro Hunter, braços cruzados e um sorriso zombeteiro nos lábios.— Não enche, Hunter — murmuro, tentando passar por ele.Mas, claro, ele bloqueia meu caminho, se divertindo com a situação.— Então... como foi sua noite? — pergunta, erguendo uma sobrancelha. — Ou melhor... sua manhã?— Você não viu nada — aviso, apontando um dedo
RyderO jantar transcorre entre risadas e conversas animadas. Pela primeira vez em muito tempo, sinto-me verdadeiramente relaxado. Sem a habitual tensão nos ombros, sem a sombra persistente de frustração que se tornou minha companheira constante.Olho ao redor da mesa e percebo como esses momentos são raros. Minha família reunida, a casa cheia. Até Savannah parece fazer parte disso como se sempre tivesse pertencido a este lugar.No meio da refeição, encaro Landon e pergunto:— Então, quais são seus planos? Vai ficar muito tempo ou logo estará de volta à estrada?Landon descansa os cotovelos na mesa e solta um suspiro antes de responder:— Para ser sincero, irmão... acho que já vi tudo o que tinha para ver. — Ele sorri de canto. — Não estou ficando mais jovem, e acho que está na hora de assentar.Assinto, compreendendo.— É bom saber disso.— Isso me deixa muito feliz, querido — Rose diz, com um brilho emocionado nos olhos.Isaiah sorri.— Um par de mãos a mais no rancho nunca é demais
Narrado por Ryder SawyerEu nunca gostei muito de igrejas.Não que eu não acreditasse em Deus. Eu acreditava. Minha mãe sempre dizia que a fé era o que segurava um homem de pé quando tudo o mais falhava. E eu entendia isso. Mas igrejas me davam uma sensação estranha. Um silêncio pesado demais, como se o mundo estivesse esperando alguma coisa de mim.Mas naquele dia, eu estava ali.De terno preto, a barba recém-aparada, o nó da gravata apertando minha garganta. Com as mãos fechadas, os dedos roçando no tecido grosso das calças. Esperando.A capela era pequena, feita de madeira rústica, com vigas expostas no teto e janelas que deixavam a luz quente da tarde entrar. Rosas brancas e girassóis decoravam o altar, entrelaçados com fitas creme que minha mãe insistiu que ficariam bonitas. O cheiro de lavanda e madeira polida enchia o ar.Mas nada disso importava.O que importava era que ela ainda não tinha chegado.Passei os olhos pela capela, tentando me distrair. Tentando encontrar algum ros
Narrado por Savannah Wilder O horizonte se estendia como uma promessa distante. A estrada cortava os campos secos, esticando-se até onde meus olhos podiam alcançar. O céu estava tingido de laranja e rosa, o sol afundando lentamente no horizonte. E eu dirigia sem olhar para trás. O rádio tocava baixinho, mas eu escutava cada palavra. "Ain't no love in Oklahoma..." Luke Combs sempre soube colocar em palavras o que estava entalado no meu peito. "I keep runnin' but I'm standin' still Pray for peace but I need the thrill" Apertei os dedos no volante, sentindo o nó na garganta crescer.Porque era verdade. Não havia mais amor para mim em Oklahoma. Não depois que minha mãe se foi. Engoli seco e olhei para o banco do passageiro. A única coisa que me restava dela estava ali: uma velha caixa de sapatos cheia de fotografias amareladas e um colar que ela usava todos os dias. Agarrei o pingente entre os dedos, sentindo o frio do metal. — Eu tô tentando, mãe... — sussurrei, s