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Observando o panfleto, Vanya tentava pronunciar o nome do bairro para o qual se encaminhavam: LIBERDADE. Não se incomodava com os olhares curiosos e repreensivos que alguns dos presentes no metrô lotado lhe jogavam – ninguém ali participava da sua vida ou conhecia as suas necessidades para repreendê-la de algo. Yooki a observava, divertindo-se com o seu sotaque cômico e com a sua dificuldade em falar o português. Nada dizia sobre a atitude da prima, nem mesmo a ajudava a falar a palavra. Limitava-se apenas a dar um largo sorriso, a menina era empenhada. Preferiu continuar quieto. Acreditava ser importante Vanya ir treinando, sozinha, a nova língua.

— Não consigo falar. – disse a menina, exausta.

— Calma, tudo é questão de prática. Você chegou ontem, esqueceu? Não dá para aprender português da noite para o dia.

— Isso é

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