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SEGUNDA SEMANA DE FEVEREIRO 2008

— E você não sabe o que fazer?

Kazuo estava retraído, como um pequeno menino esperando a repreensão dos pais. Abaixou a cabeça, apoiou os braços nas coxas e levou as mãos aos cabelos, despenteando-os.

— Não! – disse, em uma voz chorosa. — E continuo sem saber! Ela é tão única, linda e... e... e...

— Gostosa?

— Também! Quero dizer, não! – o nervosismo o fazia confundir as palavras. — Ah, droga, Damiano! Dá para ser menos interrogativo e me dizer o que raios eu preciso fazer?

— Ah, vai dizer que nunca teve vontade de segurá-la pelos cabelos?! – o guitarrista depositou o cigarro no cinzeiro. — Mulher não gosta de firula, quer decisão. É pôr o seu

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