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— Sinto que você está triste, Princesa. O que este servo pode fazer para deixá-la feliz?

Deitada em cima de uma cama de folhas, ela sentia as lágrimas quentes correrem por seu rosto. Enfim, estava começando a aceitar sua condição. Não sabia como sair, encontrava-se completamente só e sem chances, apoiada apenas pelo belo e sarcástico Phobeto. Contentar-se? Continuou calada.

— Acho que sei o que passa por sua cabecinha... Não se preocupe, vou trazer essa felicidade a você.

Não, ela não sabia. Não tinha lucidez, logo não possuía cabeça e desejos. Era uma louca confinada em uma prisão para lunáticos sem cura, presa em um mundo paralelo àquele que sempre chamou de real. Cavara a sua própria cova, escrevera o seu destino. Para que se lamentar agora? Mas, no fundo, sabia que não houvera meios de impe

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