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Carnaval Moreira

Queiroz transmitia paz e, mesmo com suas pilhérias, muitos gostavam dele. Carnaval Moreira era um dos que gostava de estar na porta do bar por causa do cearense, gostasse de ouvir suas conversas e pilherias insistentes. Oliveira não via a presença de Carnaval com bons olhos, bons ouvidos e bom nariz; chamava Moreira de maconheiro e maluco desde o dia em que soube que ele espalhou em todo Santo Antônio que Oliveira visitava sua esposa três vezes à noite já com quase quarenta anos de casados.

Edvaldo desconfiava que Moreira estava sentindo falta do cearense e queria ter certeza que podia contar com ele. Ele queria a presença de Moreira, menos por ele e por Queiroz e mais por Samara. Edvaldo queria que ela entendesse que não estavam desamparados, ela e o pai. Sentia-se confuso com as esquisitices dela, mas também devedor aos dois, pois eles chegaram num momento também de muita confusão na sua vida. Fugiu de uma confusão e foi buscar abrigo naquela família acreditando que poder

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