Manguezais

Chegaram em São Félix com o sol no "cocuruto" do céu. Estava quente no caldeirão do Recôncavo como se estivessem na beira do fogão esquentando a água do café. O vento havia ido visitar Cachoeira exatamente no momento em que cruzavam a Ponte de Ferro do Paraguaçu. E aquela é uma região baixa no curso do rio, o vento, quando desce, só passa de um canto baixo para o outro.

O cortejo do Divino havia dispersado horas atrás, eles o haviam seguido desejosos que Queiroz voltasse para acompanhá-lo ou talvez agradecer ao imperadorzinho a sua libertação.

Eles escolheram uma pensão bem familiar perto da Ponte.

Algo estava incomodando Samara: Ceará teria ideias suicidas? Logo pediu a Edvaldo que fossem até a Ponte “Só pra espairecer um pouco”, disse. E Edvaldo viu que fazia sentido. Enquanto e até onde puderam, dirigiram e caminharam a pé procurando Queiroz. Acharam naquela madrugada um lugar de paz nas margens do rio Paraguaçu.

O céu estava coberto por uma fina

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