Eu me chamo Jonh Cater, tenho 30 anos, sou CEO de uma agência de modelos mundialmente famosa. Pra carregar a minha marca, não basta somente ser linda e saber desfilar, mas também é primordial aceitar fazer book vermelho, satisfazendo sexualmente homens e mulheres da alta sociedade. Eu nunca me envolvi com nenhuma das minhas modelos, apesar de ser assediado por muitas delas, mas tudo mudou quando um dos clientes do Book vermelho pediu que eu encontrasse uma garota virgem pra satisfazê-lo. Eu abri uma seleção pra novas modelos na intenção de encontrar uma garota virgem, mas eu não esperava que ao encontrá-la, eu fosse desejá-la mais do que tudo na vida. A garota diante de mim se chamava Hana Galeno, 18 anos, corpo escultural, alta, cabelos castanhos e ondulados, pele clara, olhos esverdeados, peitos empinados, e lábios tão bem desenhados que me deu vontade de mordê-los. No momento que os nossos olhos se cruzaram, eu sabia que a virgindade dela deveria pertencer a mim, e eu deveria ser o único a penetrá-la.
Ler maisHANA*Cada quilômetro até em casa foi uma tortura. Enquanto o carro deslizava pela estrada, meu corpo permanecia imóvel, mas minha mente era um turbilhão de pensamentos caóticos. Cada imagem, cada toque, cada palavra nojenta daquele homem se repetia na minha cabeça como um pesadelo sem fim. Eu olhava pela janela, tentando não me desfazer ali mesmo, tentando fingir uma força que já não existia.Sentia o olhar de Jonh sobre mim de tempos em tempos, preocupado, tentando alcançar algo que eu não conseguia expressar. Mas como explicar? Como dizer a ele que eu me sentia suja, indigna, quebrada?Quando finalmente chegamos, saí do carro antes que ele pudesse me deter. Passei pela sala sem olhar para trás, minhas pernas se movendo automaticamente até o banheiro, como se ali fosse o único lugar onde eu poderia encontrar alívio, mesmo que temporário.Fechei a porta e parei por um momento, encarando meu reflexo no espelho. Meus olhos estavam inchados, o rosto marcado pelas lágrimas. Mas o que
JONH * A imagem de Hana naquele casebre ficará gravada na minha mente para sempre, como uma cicatriz impossível de apagar. Quando arrombei aquela porta, tudo dentro de mim implorava para que fosse um pesadelo, algo que eu pudesse acordar e esquecer. Mas o que vi lá dentro era uma realidade brutal, um horror que nunca deveria ter acontecido. Ela estava encurralada, com a blusa rasgada, expondo seu corpo de uma forma que me fez sentir algo além da raiva, uma fúria primitiva que queimava no fundo do meu peito. Aquele maldito... Aquele lixo humano estava ali, sujo, ofegante, com as calças parcialmente abaixadas. Ele a segurava como se ela fosse uma posse, um brinquedo. Ele se virou, surpreso, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, eu o alcancei com um soco no rosto que o fez cambalear para trás. Cada golpe que dei em seguida era alimentado por todo o ódio e desprezo que sentia por ele. Queria matá-lo. Deus, como eu queria. Minha mente gritava para acabar com ele ali mesmo, p
HANA * Eu mal conseguia respirar. O cheiro de mofo e sujeira do casebre me enjoava, misturado ao suor frio que deslizava pela minha pele. Aquele homem estava ali, cada passo dele ecoando no chão de madeira como um prenúncio de terror. — Agora você é só minha, Hana. Sua voz era baixa e arrastada, carregada de uma malícia que me fazia querer gritar até perder a voz. O olhar dele era de pura satisfação doentia enquanto seus dedos puxavam a gola da minha blusa, a rasgando, com um som seco que parecia reverberar na minha alma. — Não… por favor, não faça isso! Minha voz saiu em um sussurro desesperado, quase inaudível, enquanto lágrimas quentes escorriam pelo meu rosto. Meus peitos estavam expostos, enquanto via o olhar dele percorrer por eles. — Sempre quis isso. Você sabia, não sabia? Ele riu, uma risada baixa e debochada que me causava náuseas. Meu corpo tremia incontrolavelmente. Eu tentei lutar, me mexer, fazer qualquer coisa, mas eu não conseguia. Ele então co
JONH*Acordei com uma sensação estranha, como se algo estivesse fora do lugar. Minha mente estava lenta, como se ainda estivesse presa em um nevoeiro de cansaço. O toque insistente na porta me trouxe de volta à realidade, e a voz grave de um dos seguranças ecoou do outro lado.Eu me levantei num pulo, ainda atordoado, olhando ao redor. A cama ao meu lado estava vazia. Hana não estava lá. O pânico começou a se formar no fundo do meu peito enquanto eu abria a porta.— O que aconteceu? Perguntei, minha voz ainda rouca de sono.O segurança hesitou, passando a mão na nuca.— Desculpe incomodar, senhor, mas achei melhor avisar, vi a senhora Hana saindo. Ela parecia nervosa. Perguntei se ela precisava que eu a acompanhasse, mas ela disse que estava indo encontrar a Srt. Ingrid. Só que... — Ele pausou, visivelmente desconfortável. — Bem, às duas e meia da manhã não parece um horário apropriado pra isso.Meu estômago deu um nó.— Quanto tempo faz que ela saiu? — Minha voz subiu um tom,
Eu arrisquei ir até o lugar sem o dinheiro, caso algo desse errado, eu recorreria ao cartão do Jonh.Cada quilômetro naquela estrada parecia um pesadelo que se estendia. As luzes da cidade ficaram para trás, dando lugar ao silêncio frio e à escuridão que consumia tudo. Eu dirigia em automático, sentindo o estômago revirar, os dedos tremendo no volante. Tudo o que eu conseguia pensar era no Jonathan, o medo paralisante de que ele estivesse em perigo, assustado, sem ninguém para protegê-lo. Minha única esperança era que esse encontro, por mais desesperador que fosse, me levasse a ele.Finalmente, o carro parou em frente a um casebre abandonado, uma construção apodrecida, envolta na escuridão. Uma única lamparina acesa projetava sombras nas paredes frágeis. Eu senti um arrepio percorrer minha espinha, e cada instinto me gritava para sair correndo dali. Mas eu precisava do meu filho. Respirei fundo, tentando domar o pânico, e fui em direção à porta, notando o silêncio absoluto. Nenh
HANA*Entrar em casa sem o Jonathan nos braços foi como pisar num campo de lembranças que, de repente, haviam se tornado dolorosamente vazias. A ausência dele preencheu o ambiente como um peso sufocante, me esmagando a cada passo. Tudo ali parecia gritar a presença do meu filho, os brinquedos espalhados, o cobertor azul que ele arrastava pela sala, o cheirinho do seu shampoo infantil ainda impregnado no ar. Eu mal conseguia respirar.Eu me abaixei ao lado dos brinquedos, incapaz de segurar as lágrimas. A saudade e o desespero me dominavam, e cada lágrima que caía trazia consigo uma mistura de raiva e culpa. Não só por ter deixado isso acontecer, mas porque meu próprio sangue, minha mãe, tinha se aliado ao homem que sempre me causou tanto sofrimento. Como ela pôde fazer isso? Como alguém é capaz de trair a própria filha dessa forma? Me sentia como uma peça descartável no jogo dela. E o meu filho estava pagando o preço.John estava ao meu lado, mas, por mais que tentasse esconder, eu
JHON*Depois de uma lua de mel incrível, tudo o que eu queria, era aproveitar cada momento com a minha família, eu jamais imaginei que a mãe da Hana fosse aparecer, e fosse furar a nossa bolha, que por mim, eu viveria nela pra sempre.Dizer apenas um "Não" pro pedido da mãe dela, deveria ser o suficiente, mas o que eu não sabia, era que aquela mulher estava disposta a fazer coisas inimagináveis pra conseguir o dinheiro que ela queria, inclusive sequestrar o meu filho.Era inevitável me sentir culpado, na tentativa de proteger Hana, eu deixei que levasse o nosso bem mais precioso.Mas quem poderia imaginar que algo assim pudesse acontecer no meio de um aeroporto? Nosso mundo caiu.Era como se cada segundo me levasse para um abismo mais fundo, e tudo o que eu pudesse fazer fosse observar Hana à beira desse mesmo precipício.Eu vi o rosto dela se distorcer em desespero, vi a maneira como seus olhos ficaram vazios quando as imagens mostraram nossa tragédia se desenrolando diante de nós.
O ar parecia um veneno. Era como se cada respiração que eu tomava me sufocasse ainda mais, me afundando num desespero do qual eu não conseguia escapar. A imagem do rosto daquele homem, o namorado da minha mãe, segurando o meu filho... Era como um pesadelo. Aquele homem abusador e nojento, que já tinha invadido minha vida antes, tinha levado o meu bebê. Minhas pernas pareciam de cera. Eu mal conseguia me sustentar de pé enquanto os policiais se movimentavam ao nosso redor, falando sobre investigações, estratégias, passos a serem tomados. Mas tudo aquilo me soava distante, uma névoa confusa. Um pensamento sombrio crescia dentro de mim, uma ideia horrível e que, aos poucos, começava a fazer sentido. Minha mãe. Ela estava no aeroporto. Ela sabia sobre a viagem. E aquele homem... Ela trouxe aquele homem para a minha vida novamente, só que dessa vez para me destruir por completo. — Não... Sussurrei, mais pra mim mesma do que pra qualquer um ao meu redor. — Ela sabia. Ela armou tud
O chão parecia ter desaparecido debaixo dos meus pés. Meu filho, meu bebê… ele estava ali, a poucos passos de distância, e num piscar de olhos, tudo virou um pesadelo. Meu coração batia tão forte que sentia o gosto de metal na boca, como se estivesse engolindo a própria dor. Minha respiração vinha curta e rápida, quase sem oxigênio. Olhei pro John, vendo o mesmo desespero que sentia. Ele começou a chamar por Jonathan, a voz carregada de uma angústia que jamais ouvi antes.Sem pensar, comecei a vasculhar o saguão, o olhar frenético passando por cada rosto, cada canto, cada sombra. Eu chamava pelo meu filho, a voz embargada e, ainda assim, alta o suficiente para chamar a atenção das pessoas ao redor. Meu corpo tremia, mas não podia me dar ao luxo de parar.— John… ele estava aqui… Ele estava aqui agora! Minha voz saiu fraca, mas cheia de um terror que eu mal conseguia controlar.Foi então que, em meio ao tumulto e ao pânico, meus olhos buscaram a última figura que eu jamais queria ver