Carolina Borges não é uma jovem ingênua, ao contrário, é uma terapeuta de trinta e nove anos, experiente, respeitada por colegas e admirada por sua dedicação a seus pacientes. No entanto, se sua vida profissional lhe traz grandes satisfações, não se pode afirmar o mesmo da sua vida amorosa. Recém divorciada, depois de um casamento de vários anos, Carol não quer saber do amor, afinal após um grande sofrimento, ela está finalmente feliz mais uma vez. Contudo o destino pode ser irônico em certos momentos e quando e onde menos espera, Carol se vê fascinada por um jovem que é o seu oposto. Alexandre Bastos, é lindo, charmoso, simpático e rico e com tais atributos atrai a atenção de Carol. Eles poderiam se envolver se não fosse por um importante detalhe: Alexandre é amigo do chefe de Carol e a pedido do mesmo se torna também seu paciente. A partir de então a rotina de Carol, reestabilizada após o turbulento divórcio, volta a se tornar angustiante, quando ela se vê apaixonada pelo rapaz. Isso poderá causar grandes conflitos, principalmente porque Carol não sabe ao certo o que o jovem paciente pensa sobre ela, portanto mais uma vez ela terá que ser forte para enfrentar os novos obstáculos que surgem. Será que Carol conseguirá enfrentar mais desafios? Será que sua descrença no amor pode desaparecer caso ela se envolva com um homem mais jovem? E o que o futuro reserva a essa mulher? Mais dor, ou emoções magníficas? Para descobrir será preciso acompanhar O Êxtase de uma Paixão, um romance sensual, envolvente, repleto de intrigas e com um final arrebatador.
Ler maisQuerido ou querida leitora, é importante prestar alguns esclarecimentos sobre a história que acabou de ler. O primeiro refere-se ao fato de não ser uma obra inédita. Na verdade, a história de Carol e Alexandre já foi contada e publicada em dois outros livros, ambos com edições físicas, no entanto com títulos diferentes. Meu primeiro livro se chamava Amor de Cordel e narrava a trama de O ÊXTASE DE UMA PAIXÃO sob o ponto de vista apenas de Carol, ele foi lançado em 2016 e na internet há diversas resenhas sobre ele. É importante relatar também que a história contada em Amor de Cordel tinha pontos bastante diferentes da primeira parte desse e-book, pois no livro físico não há descrições explícitas dos momentos a dois como há na versão digi
Prometi a mim mesma que eu não gastaria mais um centavo pelo resto da tarde, afinal eu já tinha extrapolado os limites do cartão de crédito e mesmo que o dinheiro de plástico pertencesse ao meu lindo e rico namorado, eu sabia que não era correto gastar tanto com artigos supérfluos, contudo, ao passar em frente a mais uma loja de roupas e ver um lindo vestido de algodão na vitrine, não resisti, entrei no estabelecimento para ver de perto a peça. - É lindo, não é? E fica divino no corpo, devia experimentar. Uma simpática vendedora me aconselhou quando percebeu meu interesse na roupa, contudo tentei ser responsável e respondi. - Eu já gastei muito hoje, na verdade extrapolei, e o pior é que nem foi usando o meu cartão de crédito e sim o do meu namorado, por isso é melhor me controlar. - Ah, ma
Senti os últimos raios de sol aquecerem minha pele, enquanto a brisa do mar brincava com meus cabelos. De pé em frente ao oceano, olhei para a imensidão de azul que se estendia pelo horizonte e, mais uma vez agradeci aos céus por tudo o que tinha acontecido de bom, até que senti as mãos de Alexandre envolveram minha cintura, e ele encostar seu queixo no meu ombro. - Gostou de ter vindo pra cá? - Se gostei? Eu amei! Sempre adorei praia e meu sonho é um dia poder morar numa cidade do litoral, mas isso só quando não precisar mais trabalhar. - Então apenas por causa dos seus empregos você não realiza esse sonho? Porque se for por isso, é fácil resolver, basta montarmos uma clínica pra você aqui no Guarujá, e depois nos mudamos pra cá definitivamente. Que tal? Alexandre beijou meu rosto provocando
Abri os olhos ainda com sono, por isso me virei de lado para dormir mais um pouco, contudo ao ver a cama vazia despertei e chamei por Carol. - Amor? Sentei-me na cama e olhei em direção ao banheiro, no entanto não vi Carol. Procurei pelo celular e ao ver as horas me indaguei se minha namorada tinha levantado tão cedo, afinal não eram nem oito da manhã. De qualquer maneira decidi levantar também e procura-la. Fui até a cozinha chamando por Carol, mas não obtive resposta. - Onde ela está? Novamente me questionei, mas ao ouvir o barulho da porta da sala fui até lá. - Carol, onde... - Bom dia seu Alexandre, levantou cedo, heim? - Ah... bom dia dona Isolda, achei que fosse a Carol, ela está lá fora? - Não, pelo menos não está no jardi
Só consegui contato com o detetive quase oito da noite, estava aflito e por causa disso reclamei. - Caramba seu Rodolfo, já liguei várias vezes para o senhor! Por que não respondeu as minhas chamadas? - Meu celular não estava funcionando, desculpe, no entanto eu ia ligar para você de qualquer maneira porque tenho uma notícia que pode tranquilizá-lo. - O que é? - Eu localizei o suposto sequestrador. - Mesmo?! E onde ele está? - No cemitério. - Como? - O homem morreu, pelo menos um sujeito chamado Clorisvaldo Silva foi morto pela polícia no sábado de manhã após assaltar um posto de combustíveis em Jundiaí. Eu investiguei a ficha do cara e pelo histórico de bandidagem é provável que seja o homem que sequestrou sua namorada, de qualq
Depois de quase uma hora eu consegui deixar meu escritório, porém não permaneci lá para trabalhar, simplesmente não tinha cabeça para isso, só fiquei na minha sala tentando assimilar a situação, afinal ainda era difícil acreditar em tudo. De qualquer modo, as coisas eram reais e eu precisava enfrentá-las, por mais doloroso que fosse era necessário ser forte, até porque tinha que cuidar de Carol, protegê-la contra qualquer situação ou pessoa e apoia-la quando fosse pegar os resultados dos exames. Então deixei meu escritório e segui para o Brooklin e ao encontrar Carol me senti ainda pior, porque ela estava visivelmente triste e eu tinha absoluta certeza que havia chorado. Os motivos só podiam ser o stress vivido e a angústia pelos exames, contudo eu não consegui dizer nada, a única coisa que fiz foi abraçá
Não contei a Carol sobre a traição do meu pai por um único motivo, não queria aborrecê-la ainda mais, afinal quando voltei para casa na quarta à noite Carol estava triste, mesmo que me dissesse o contrário eu via nos seus olhos sua angústia pelo que tinha vivido e pelo que ainda poderia passar caso um dos exames médicos desse positivo, por isso omiti o fato e me limitei a inventar uma forte dor de cabeça para justificar minha ausência na missa do meu pai. Carol não me condenou por isso, apenas permaneceu comigo e sua presença me ajudou um pouco a amenizar a decepção que eu sentia. De qualquer modo a vida tinha que seguir em frente, por isso na manhã de quinta-feira fui até meu escritório para ver como estavam as coisas. Mais uma vez Carol não quis me acompanhar e me pediu para levá-la até seu apartamento porque queria c
Apesar das poucas horas de sono, levantei-me cedo, pois tinha uma reunião agendada no grupo Bastos. Fiz de tudo para convencer Carol a me acompanhar porque não queria deixá-la sozinha, afinal ainda não tinha contratado um guarda-costas e além do mais Carol estava visivelmente triste. No entanto ela se recusou a ir comigo e jurou que ficaria bem. Cheguei ao ponto de dizer que remarcaria a reunião, mas ao me ouvir Carol protestou e quase brigou comigo. - Alexandre, já disse que você pode ir. Eu vou ficar bem, além do mais a dona Isolda está aqui e é muito simpática, portanto se me sentir triste posso conversar com ela, tenho certeza que conseguirei me distrair com o bate papo descontraído da sua empregada. Soltei um suspiro antes de dizer: - Ok, eu vou, mas quero que prometa que vai telefonar se acontecer qualquer coisa, por mais banal que seja, se ficar
Carol permaneceu na minha casa, contudo não falamos mais sobre os exames médicos, afinal não queria preocupá-la, porém, de madrugada, acordei sobressaltado, olhei de lado e vi Carol dormindo. Então me levantei com cuidado para não a acordar e fui para a sala. Fiquei sentado no sofá, no escuro, tentando assimilar os fatos. Estava tão perdido com tudo que não sabia o que fazer. Pensei mais uma vez na possibilidade de um dos exames de Carol dar positivo. O que nós faríamos se isso acontecesse? Buscar os tratamentos adequados seria o bastante para propiciar a Carol uma vida com qualidade? Ela se sentiria minimamente bem mesmo que o tratamento desse resultado? E como ficaria o estado emocional dela? Ela se sentiria estigmatizada se tivesse sido contaminada por um vírus letal como o HIV? Lembrei do amigo que tive na faculdade, que se contaminou por fazer sexo sem proteção