Minha Empregada é do Barulho

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Emíliana Vaz  concluído
goodnovel16goodnovel
10
6 Avaliações
19Capítulos
5.7Kleituras
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Resumo
Índice

Solene é separada e tem três lindos filhos. Com vários problemas pela falta de dinheiro, procura uma vaga de empregada na casa de um juiz conceituado. Assim que se deparam frente a frente, a química fica mais do que evidente. O que será que dá, essa mistura tão diferente e explosiva?

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Último capítulo

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Rogério Borges
amei ... a história
2024-02-02 11:33:15
1
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Simone Aires
amei a história
2024-01-02 08:29:54
1
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Adriana Pires
Terminei o livro! Estou apaixonada, amei! Parabéns! Marcos e Sol são almas gêmeas!
2024-01-01 20:07:41
1
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Emíliana Vaz
Se você estiver lendo esse belo romance, deixe seu comentário para eu saber e te acompanhar na leitura!
2022-04-30 02:27:33
3
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Rosete
História de força coragem e glória!! Maravilhoso
2021-10-25 14:34:33
1
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Emíliana Vaz
Uma história apaixonante ...
2021-07-27 01:57:44
3
19 chapters
Capítulo 1
                                    Capítulo 1           Solene se sentou na cadeira, colocou os cotovelos sobre a mesinha de bar na calçada e fitou o vazio. Nesse instante, Matilde, amiga desde a infância e dona do barzinho que ficava perto de sua casa, se aproximou.    ─Que cara é essa, Sol?    ─Cara de quem comeu e não gostou, ou cara de quem não foi comida? As duas riram. Matilde se sentou e pediu ao seu garçom que trouxesse uma cerveja para elas.    ─A vida está difícil minha amiga. - Solene suspirou.    ─E fica mais difícil ainda quando a gente desanima.    ─E você quer que eu me sinta animada como, com aluguel atrasado, s
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Capítulo 2
                                       Capítulo 2    ─Que novidade boa é essa para tanta gritaria, mãe? - perguntou Bianca alegremente.   ─Ganhou na loteria, mamãe? - riu Michele.Solene fitou as filhas com carinho. Não existia amor maior do que de mãe, hoje ela tinha certeza disso.    ─Muito melhor, caçulinha. - ela fez um suspense, sentada no sofá com Michele no seu colo e Bianca ajoelhada aos seus pés.  ─Arranjei um emprego!A gritaria foi tremenda, entre pulos e beijos. É, pensou ela, precisaria ralar muito para alimentar aquela alegria em sua casa.    ─Você vai poder me dar &agrav
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Capítulo 3
                                      Capítulo 3    A semana custou a passar. Ela lavou, passou, limpou, cozinhou, brigou várias vezes com Vitor, mas estava satisfeita. Ele estava cumprindo com a tarefa de pegar as irmãs na escola no horário combinado. Já era alguma coisa. O traste de seu ex aparecera e deixara uma grana que a ajudou a manter a casa até ali. Agora, no ônibus a caminho do seu primeiro dia de trabalho, sentia o nervosismo e o coração alterado. Precisava fazer tudo certo. Olhou através da janela. A imagem do rosto de Marcos veio a sua mente, mas era uma imagem borrada. Uma semana que o vira, por alguns momentos. Lembrava do cheiro, mas seu rosto já estava su
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Capítulo 4
                                  Capítulo 4    Marcos chegou em casa apressado. Queria ficar sozinho. Não conseguira prestar a atenção na conversa durante o jantar com Manoela, dois juízes e suas esposas, e um advogado solteiro, amigos de longa data.   ─O que há com você? - perguntara Manoela intrigada.   ─Por quê? Pareço ter algo errado?   ─Sim. Está absorto, parece num mundo à parte.   ─Cansado. - fora a resposta dele.   ─Pare de pensar no trabalho. – ela ralhou.   ─Tem razão. Preciso me desligar um pouco. - Se ela soubesse, pensou ele.E tratou de fugir
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Capítulo 5
                                     Capítulo 5    ─Já tinha usado drogas alguma vez, Vitor? – eles estavam no caminho de volta para casa.   ─Nunca! Tenho certeza de que não usei nada ontem à noite.   ─E como você acha que isso aconteceu?   ─Eu estava num barzinho com amigos e lembro que depois que tomei um refrigerante comecei a passar mal.   ─Sabe o que aconteceu, não é?   ─Desconfio.   ─Alguém deve ter colocado a droga em sua bebida.   ─Quando alguém conta que fazem esse tipo de coisa, a gente não leva fé. Acha que é só nos filmes
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Capítulo 6
                                       Capítulo 6    Dona Fabíola voltou de viagem, Solene se entregou de corpo e alma ao trabalho superando até mesmo suas expectativas. Trabalhou duas noites, na organização de dois jantares oferecidos para os amigos de Marcos, mas não o viu uma única vez. Ela fazia questão de evitá-lo. Tomou um choque de realidade. Aquele homem não era para ela, e ponto.   Na manhã seguinte, do último jantar, ela ficou ainda mais resoluta, e profundamente magoada, ao encontrar fios de cabelos ruivos na cama. Sabia muito bem o que eles deveriam ter feito, como e quantas vezes. Ela se superava, também, em casa. O ambie
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Capítulo 7
  Capítulo 7      A maratona para o final de semana se iniciou com Bianca, que saiu da festinha emburrada, mas quando se deparou com Marcos encostado na lateral do carro as esperando, deu um sorriso iluminado, muito parecido com o da mãe. Era incrível a semelhança entre elas, constatou ele. Ela o abraçou e o beijou euforicamente.     ─Por que não me disse que ele estava aqui, mãe?     ─E perder a oportunidade de estragar a surpresa? - respondeu Marcos, rindo alegremente. Com Michele não foi diferente. Assim que o viu se atirou nos braços dele com imensa alegria.     ─Nossa! Eu já estava com saudade! Por que demorou tanto?     ─Alguns compromissos, pequena. – ele riu feliz com aquela recepção segurando-a em seu colo. ─Mas eu voltei.     ─Antes tarde do que nunca! Fiquei com medo de que quando você volta
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Capítulo 8
  Capítulo 8      Naquela semana, Marcos e Solene pouco se viram. Por duas vezes, conseguiram trocar alguns beijos apaixonados, antes que ele fosse para o trabalho. Num desses momentos, Solene percebeu que Fabíola os viu.    ─Não tenho nada a ver com sua vida, muito menos com a do nosso patrão. Mas tome cuidado, Sol. Gosto de você. Não quero vê-la sofrer.     ─Obrigada, dona Fabíola.     ─Desde que a vi pela primeira vez, eu soube que algo assim poderia acontecer. Você é bonita e atraente, mas não esqueça que existe dona Manoela. Ela é a mulher real que vive no mundo dele, e eles tem uma história muito bonita. Solene sentiu um baque no peito e olhou-a com os olhos espreitados. Por que nunca falaram sobre a história deles? Por que ela nunca perguntou sobre Manoela para ele?     ─É mesmo? Pode me contar? A velha senhora res
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Capítulo 9
                                       Capítulo 9       No sábado em seguida do meio-dia, Solene voltou ao trabalho, tinha um jantar para organizar e queria tudo impecável. Com alguns livros em mãos, ela passou a tarde cozinhando, e analisando decorações de mesa. Fabíola a olhava atentamente, e a ajudava ao lado de uma assistente.     ─Não coloque o uniforme, ordem do doutor Marcos. - ela sorriu. Solene não deu importância. Já estava com tudo calculado em sua cabeça. Na hora de servir estava tudo tão certo que causou até suspiros. O jantar maravilhoso! Ela usando o mesmo uniforme preto para afrontá-lo. Afinal, ele não fez nada quando deveria. Marcos detestou, e de quebra, lhe lançou um olhar de pura indignação.
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Capítulo 10
                                 Capítulo 10       Marcos estava saindo quando recebeu uma visita inusitada. Sua mãe. Beatriz era uma mulher elegante, sofisticada e de “linhagem” como ela gostava de dizer. Aos sessenta anos, era bonita, corpo magro, cabelos grisalhos bem cuidados, rosto recauchutado, sem exageros, a ponto de passar por no máximo cinquenta anos. Era uma advogada ainda em exercício da profissão, fria, rude e competente. Tinha orgulho dos filhos, um médico trabalhando fora do país, e Marcos o juiz que ela sempre sonhou. Ela entrou sem esperar o convite.     ─A que devo a honra, dona Beatriz?     ─Sem ironias, meu querido. - ela o beijou de maneira formal e avançou pela casa como se procurasse alguma coisa.
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