Riccardo

Ela se levanta e pede para eu me levantar junto. Ela sai na frente, quase caindo, cambaleando para todos os lados.

— Qual é o seu carro? — Ela para no estacionamento e pergunta.

— Eu não tenho carro aqui. Eu sou da Itália, vim para cá de táxi.

— Eu falo italiano, fiz vários cursos. Ai... — Ela tropeça no pé dele, e eu a seguro. Olho para os lados para ver se alguém está vendo isso. — Temos que ir embora logo, ou os seguranças vão vir até aqui e me botar para limpar o chão lá dentro.

Começo a dar risada e a levanto para que ela fique em pé. Um táxi passa, e eu estendo a mão. Ele vem bem em nossa direção, e eu coloco ela dentro e me sento ao seu lado. Ela é o tipo de mulher que não deixa você cair na depressão. A pouco tempo que eu estou com ela, já dei mais risada do que na minha vida toda.

Mando o taxista nos deixar no hotel Plaza. Mesmo ela achando que eu vou atacá-la à noite, eu não faria isso, não com ela bêbada. Mas, quem sabe quando ela acordar, poderemos fazer um bom negócio. O táxi para, eu pago, e ajudo ela a descer. Seguimos para a recepcionista, dou o meu nome e ela me entrega a chave do meu quarto.

— Você tem dinheiro, em, Plaza? — Ela fala assim que entramos no elevador.

— Eu tenho. Sou um ótimo engenheiro lá em Roma. — Falo sorrindo, e ela coloca a mão na parede do elevador para se apoiar. Assim que ele para no último andar, ela quase tropeça mais uma vez, e então a levo, segurando em sua cintura fina. Ela é pequena, acho que não deve ter mais que um metro e meio de altura. — Pode ficar à vontade, só não vomita aqui, por favor.

Ela sorri e tira os sapatos dos pés, e se senta no sofá-cama. Vou até o frigobar e pego uma garrafa de água para ela. Ela pega e toma.

— Vou tomar um banho, se quiser pode ir depois de mim.

— Ah, como ele é educado. Não vai me convidar para ir com você? — Sorrio e me aproximo dela, ficando com o meu rosto bem pertinho do seu.

— Quer entrar comigo, moça bonita? — Ela sorri, nega com a cabeça e se afasta, colocando as costas no encosto do sofá. — Foi o que eu pensei. Pode ligar na recepção e pedir o que você quiser comer. Eu já volto.

Ela acena com a cabeça, e eu tiro a minha camisa. Ela assobia e b**e palmas, e pela primeira vez, eu fico envergonhado numa situação assim. Entro no chuveiro e faço a minha higiene. Fico pensando nela até aqui dentro. Acho que depois que ela for embora, eu vou sentir falta.

Termino de me lavar e saio. Me deparo com ela tentando tirar o seu vestido. A briga é grande, parece que ele está torcendo o braço dela para trás da cabeça, já que é ali que ela tenta abrir o zíper.

— Quer ajuda? — Ela olha para mim e sorri sem graça. Ela se aproxima e vira de costas. — Está emperrado. — Tento puxar, mas ele não desce. Tento mais uma vez, e nada. Puxo pelas laterais, e o vestido se rasga, como se fosse papel. — Desculpa!

— Coisa do Paraguai é assim mesmo. Está bem, depois eu me viro para ir embora. — Ela deixa o vestido cair no chão, mostrando a bela lingerie branca que está em seu corpo. — Não baba.

Ela fala e entra no banheiro, e eu fico de boca aberta. Será que todas as brasileiras são tão avançadas assim? As italianas são tão recatadas, ainda mais se nunca tiverem nenhum tipo de relação com nenhum homem, já que ela afirmou ser virgem lá na balada.

Coloco uma roupa mais confortável para dormir, e me deito na cama. Pego o meu notebook e trabalho um pouquinho. Alguns minutos depois, ela sai do banheiro enrolada em uma toalha e fica parada olhando para mim.

— Eu não sabia que ia passar a noite com você. Eu não tenho roupa e... — Ela olha para o lado, em direção à minha mala. — Pode me emprestar uma camisa?

Aceno com a cabeça, afinal, eu rasguei o vestido dela. Ela escolhe uma branca e se deita no sofá-cama. Bom, assim é bem melhor, ela afastada de mim, não corremos nenhum risco. Fecho o laptop e me ajeito na cama para dormir, porém, escuto ela resmungar.

— Aqui é duro, acho que vou pra minha casa. Minha cama é macia.

— Sua mãe não ia brigar com você?

— Sim, mas não vou conseguir dormir nessa merda. — Ela se levanta e, sem nem mesmo me perguntar se pode ou não, se deita na cama ao meu lado. — Vou ficar aqui mesmo. A cama é grande demais só para você.

Dou risada, viro as minhas costas para ela e fecho os meus olhos para dormir. Mas a moça parece estar com formiga, já que não para de se mexer. Até que ela me abraça, e eu sinto as suas pernas quentes sobre a minha. Logo eu penso que ela está com a minha camisa, só com ela em seu corpo. Me viro de frente para ela, e ela abre os olhos.

— Você é tão lindo, italiano ainda por cima. É um sonho de qualquer brasileira.

— Até o seu? — Ela sorri de um jeito tímido e balança a cabeça concordando. — Você está bêbada. Eu não...

Ela se aproxima mais de mim, onde seus lábios quase tocam nos meus.

— Eu vou poder dizer por aí que perdi a minha virgindade com um italiano. Não seria a coisa mais romântica do mundo?

— Eu não sou romântico. Não sei se você aguentaria sendo a sua primeira vez.

— Eu tô bêbada. Acho que nem vou sentir nada. — Quando ela fala isso, eu me afasto. Apesar de gostar muito da coisa, eu não sou nenhum covarde.

Mas ela volta a se aproximar e sobe em cima de mim, mesmo eu estando com a calça fina. Posso sentir a sua nudez. Seguro em sua cintura para que ela pare, mas parece que ela quer. Então, eu vou dar o que ela está querendo.

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