Riccardo

Ele sai e me deixa sozinho com ela e o pai da Gabrielly, que ainda está desmaiado no chão. Ou, se fingindo, para não apanhar mais. Ele volta com um fogão pequeno elétrico, e coloca sobre uma bancada. Pega uma panela, coloca água e liga o fogão.

Ela começa a se debater, e força para abrir a boca por si só. Mas começa a chorar pela dor. Olho no chão e vejo a cola espremida. Acho que o Bernardo usou tudo na boca dela. Ela força mais, entre choros e desespero, ela consegue abrir a boca.

— Não faz isso, por favor, me entrega pra polícia, me deixa ir presa.

— Que pena. Mas você vai presa, só vou descontar as chicotadas que você me deu. Meu pai me ensinou a nunca bater em uma mulher, mas o que você fez comigo não vai ficar por isso mesmo não.

Ele se levanta e pega uma cara, e fica rodado na mão.

— Se ela for presa e te denunciar, você vai preso junto, pensa bem.

— Ódio dela ser mulher. — ele vai até ela e da uma varada na perna da Victoria e ela grita de dor. — Mas eu só tenho dó de quem
Continue lendo no Buenovela
Digitalize o código para baixar o App

Capítulos relacionados

Último capítulo

Digitalize o código para ler no App