Epílogo
Acordei com uma sensação estranha, uma mistura de pressão e umidade, e demorei alguns segundos para entender o que estava acontecendo. Eu estava deitada ao lado de Pedro, nossos corpos entrelaçados em uma tentativa de aproveitar as poucas noites tranquilas que nos restavam antes da chegada dos nossos bebês. Mas agora não havia mais tempo para tranquilidade.

– Pedro... – sussurrei, sacudindo-o levemente.

Ele resmungou, virando-se de lado, mas não acordou.

– Pedro... – repeti, agora com mais urgência.

Ele abriu os olhos lentamente, ainda meio confuso, até que se levantou e me olhou, finalmente percebendo que algo estava errado.

– O que foi? Está tudo bem? – perguntou ele, a voz rouca de sono, ainda sem entender o que estava acontecendo.

– Minha bolsa estourou – digo calmamente.

Pedro arregalou os olhos, o pânico começando a aparecer em seu rosto. Ele sentou-se na cama com um salto, os cabelos bagunçados e os olhos arregalados.

– Sua bolsa estourou? Agora? Mas... – Ele olh
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