Capitulo 2

Ísis encara o jovem loiros a sua frente pensativa, reino de Ashikaga, ela já havia ouvido falar desse nome, mas onde… ela força um pouco mais a memória olhando para os cavaleiros a sua frente.

Estava em uma calçada, esperando para atravessar a rua, tinha muita gente ao meu lado esperando também, era noite eu estava indo… - para de falar de repente quando lembra que o reino Ashikaga, era o nome que se referiam no seculo XIV. - AI MEU DEUS! - grita assustando os homens que a observavam atentamente, a jovem dama leva as mãos a cabeça retirando o capuz de seu sobretudo revelando seus longos cabelos negros como luar.

Senhorita, qual seu nome? - Artur indaga estranhando toda aquela situação.

Estava indo para o hospital, uma van me atropelou… - Ísis ignora a pergunta de e começa a falar baixinho consigo mesma. Olha mais uma vez ao redor, olha para o próprio corpo, somente então nota a capa a cobrindo, ainda está com o vestido que havia ido à boate. - Não, isso não pode estar acontecendo, é um sonho…

Senhorita, tem certeza que está bem? - Pergunta Heitor tocando levemente o braço da lhe trazendo de volta a realidade.

Sim, me dá um minuto, é muito para digeri o que aconteceu… - fala e respira fundo - Você disse que eu cai, de onde cai? - Os três cavaleiros a sua frente se entreolham e apontam para o céu, afinal é um pouco complicado de explicar.

Do céu. - Responde Heitor - A senhorita por ventura seria uma Bruxa ou um Anjo?

De, onde? - Pergunta novamente olhando para cima. - mas, isso é impossível?

Tanto é possível, que a senhorita caiu sobre o Uriah. - Responde Artur indicando o loiro.

Maravilha, isso faz cada vez menos sentido, a propósito meu nome é Duarte, Ísis Duarte.

Após se apresentar Ísis retira a capa que a cobria e com um pouco de dificuldade se levanta, a mesma não notou os olhares espantados direcionados a ela. O trio se questionava se poderia existir outra Ísis Duarte no mundo, ou se aquela era mesmo a princesa Duarte ou alguma impostora. A situação outrora complica de se compreender, se tornava cada vez mais inacreditável.

De quem é a capa? - Pergunta ao se levantar, Artur levanta a mão recebendo assim a peça de volta, Ísis fecha seu sobretudo cobrindo assim seu corpo, usa os dedos para arrumar levemente seus cabelos, organizando os fios, logo após os cobrindo novamente com o capuz do sobretudo.

Ainda sem acreditar em tudo que estava acontecendo, se vendo em meio ao nada, em uma terra distante de sua casa, era natural que estivesse meio aérea. Toda aquela situação parecia um sonho, na verdade, ela pedia a Deus que fosse um sonho, que nesse momento estivesse em um hospital sendo devidamente atendida, mas e se não fosse um sonho, como voltaria para casa?

Obrigada pela ajuda – Fala encarando novamente os cavaleiros a sua frente. - mas vocês poderiam me ajudar a chegar a cidade, às vezes lá eu consiga uma forma de voltar para casa.

De onde a senhorita é? - Artur questiona Ísis, que o encara ponderando como explicar toda aquela situação, afinal quem acreditaria que ela vinha do futuro?

Longe acho, não tenho certeza de onde estou… - fala baixo, se realmente voltou no tempo era melhor que ninguém soubesse a respeito, pelo menos até ela ter certeza do que estava acontecendo.

Senhorita, me perdoe a pergunta, mas a senhorita não lembra de onde mora?

Suponho que possa dizer que seja isso. - desconversa… - A Sara deve estar desesperada a minha procura – Fala retirando o capuz do sobretudo e bagunçando novamente seus cabelos…

Sara?

Sim, minha melhor amiga… fomos criadas juntas… ela vai me matar quando eu voltar para casa – fala em quase chorando…

Mas…

A quem estou enganando – Interrompe Uriah, se sentando novamente no chão. - Quais as chances que tenho de voltar para casa?

Os homens observavam aquela cena com espanto, afinal a jovem dama, além de estar vestida de forma impropria, apesar de aparentar uma mulher adulta se por vez se comportava como uma criança birrenta.

Toma – Artur lhe entrega um cantil de água – beba, se sentirá melhor. Permita-me apresentar sou Comandante Artur Castro, esses são: General Uriah Garcia e o Conde Heitor Gonçalves. - Apresenta todos a dama.

É um prazer conhecê-los e obrigada novamente pela ajuda.

Acredite, não tivemos escolha, afinal a senhorita caiu sobre de mim – o general brinca…

Me desculpe, prometo que da próxima vez que cair do céu mirarei em outra pessoa…- Ísis entra na brincadeira e todos sorriem.

Estou começando a acreditar que a senhorita é um anjo… - o Conde entra na brincadeira também.

Ainda desconfiado, o Artur encara a mulher, a sua frente, sua expressão deixa claro que algo o está incomodando, sua principal desconfiança, a mulher, a sua frente, ela seria quem diz ser ou não.

Heitor ao notar o distanciamento de Artur e seu olhar distante se aproxima do mesmo, deixando Uriah e Ísis brincando a respeito da queda dela.

Acredita que sejas ela?

Não sei, mas convenhamos que o sobrenome Duarte, não é comum de se achar entre plebeus? E se for da elite seria de algum parente do Rei.

E nenhum membro da família real colocaria em sua filha o mesmo nome da princesa.

Muito menos um plebeu, afinal ele poderia ser decapitado.

Ísis, qual a sua família? - Heitor pergunta.

Família?

Sim, quem são seus pais?

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