Capítulo 5: Kim e Angel

O ambiente da festa pulsava ao redor deles, mas para Kim e Angel, só existia o momento presente. Kim, com um misto de nervosismo e paixão nos olhos, aproximou-se de Angel. Ele hesitou por um instante, a mão tremendo levemente enquanto buscava o ponto certo para começar, a timidez era uma novidade para ele que sempre foi tão extrovertido e com palavras na ponta da língua, quase gaguejando ele começa a falar, e toma coragem, depois das primeiras palavras não tem como voltar atrás

— Olha, eu não sei se este é o momento ideal, mas não consigo mais guardar isso para mim. Eu preciso te dizer como me sinto. Assim como Jun se declarou para Sofia, mesmo que as coisas não tenham dado certo entre eles, eu resolvi me abrir para você, porque a ideia de perder essa chance me assusta demais. Angel, eu não consigo esconder mais. Ultimamente, nossa proximidade tem sido intensa, e isso despertou em mim um sentimento profundo, algo que vai muito além de uma simples atração. Eu não sei se você sente o mesmo, se é apenas uma ilusão da minha parte, mas preciso te perguntar: o que você sente por mim?

A declaração de Kim pegou Angel de surpresa. Seus olhos se arregalaram, e uma onda de calor subiu pelo seu rosto. A boca ficou seca, as bochechas coradas, as palavras pareciam presas na garganta. Mas, aos poucos, a surpresa deu lugar à alegria e à emoção. Ela respirou fundo, sentindo o coração bater forte no peito.

— Kim… Eu… eu também… também sinto algo muito forte por você. Eu estava com tanto medo de me declarar, de ser rejeitada, que me mantive em silêncio. Mas a verdade é que, sim, eu sinto o mesmo. Eu também estou apaixonada por você.

Um sorriso radiante iluminou o rosto de Kim. Ele passou a mão carinhosamente pelo rosto de Angel, sentindo a maciez de sua pele. A emoção era palpável, a atmosfera carregada de um sentimento único.

— Sério? Você sente o mesmo? Isso é… inacreditável!

— Inacreditável e maravilhoso! — respondeu Angel, os olhos brilhando.

Kim, sem hesitar, puxou Angel para um local mais reservado, um corredor com iluminação suave, onde a música e a agitação da festa pareciam se dissolver em um suave murmúrio de fundo. Envolvendo-a em seus braços, ele a beijou. Um beijo longo, apaixonado, que expressava toda a emoção contida, toda a paixão que finalmente encontrava seu caminho. Era um beijo que prometia um futuro juntos, um futuro repleto de amor e cumplicidade.

Após o beijo, Kim sussurrou em seu ouvido:

— Angel, eu quero te levar para jantar. Um jantar só nós dois, para celebrar este momento mágico. Você aceita?

— Sim! — respondeu Angel, ainda ofegante, o coração batendo forte no peito. — Sim, eu aceito. Eu quero muito!

E assim, sob o encanto da noite, Kim e Angel saíram da festa, de mãos dadas, rumo a um novo capítulo em suas vidas, um capítulo escrito com amor, paixão e a promessa de um futuro juntos.

(Akari)

Kim e Angel chegaram ao restaurante, um lugar aconchegante com iluminação suave. Enquanto esperavam a mesa, uma figura familiar surgiu na entrada: Akari, um antigo amor de Kim. O sorriso de Akari era brilhante, mas Angel sentiu um aperto no peito ao perceber o olhar insistente que ela lançava em Kim.

— Kim! Que surpresa te encontrar aqui! — exclamou Akari, se aproximando da mesa. — Não te vejo há anos!

— Akari… Olá, — respondeu Kim, um pouco sem jeito. — Angel, essa é Akari, uma amiga de longa data. Akari, essa é Angel.

— Prazer em conhecê-la, — disse Akari, lançando um olhar superficial para Angel, que sentiu um nó na garganta. O tom de Akari era frio, quase arrogante. — Imagino que vocês estejam comemorando algo especial?

— Estamos sim, — respondeu Kim, envolvendo a mão de Angel em um gesto reconfortante. Angel sentiu um calor reconfortante diante da demonstração de Kim. — É um momento importante para nós dois.

Akari sorriu, mas o sorriso não alcançou seus olhos. Ela começou a conversar com Kim, ignorando Angel quase completamente, fazendo comentários que pareciam propositalmente provocativos. Angel sentiu uma pontada de ciúmes, uma vontade incontrolável de se levantar e ir embora. Porem kim segura sua mão.

— Eu não acredito que você está com essa… garota? — Akari disse, quase sussurrando perto de Kim, mas alto o suficiente para Angel ouvir. — Eu sempre soube que você era melhor do que isso.

— Akari, por favor, — Kim interrompeu, a voz firme. — Ela não é só uma garota para mim. Você está sendo muito indelicada.

— Ah, desculpe, — respondeu Akari, com sarcasmo. — Não percebi que estava sendo tão intrusiva.

Angel, sentindo a tensão crescer, estava prestes a se levantar quando Kim apertou sua mão com firmeza, um gesto silencioso que transmitia segurança e apoio. Ele percebeu o desconforto de Angel e sua expressão de ciúmes. Akari, percebendo que havia ultrapassado os limites, decidiu se despedir, mas não antes de lançar um último olhar desafiador para Angel.

— Bom, foi ótimo te ver, Kim. Espero que vocês se divirtam. — disse Akari, com um sorriso falso nos lábios, e se afastou.

— Desculpe por isso, — disse Kim, assim que Akari se foi. — Ela é… complicada.

— Tudo bem, — respondeu Angel, respirando fundo. — Eu só… não gostei muito dela.

— Eu sei, — disse Kim, acariciando sua mão. — Ela é do meu passado, e eu não deveria ter deixado ela te deixar desconfortável.

A noite continuou, mas o clima tenso havia passado. Kim e Angel conversaram por horas, e o beijo no final da noite foi ainda mais apaixonado, cheio de uma ternura e cumplicidade recém-descobertas. Eles foram para uma praça próxima, onde sentaram em um banco e conversaram sobre seus sentimentos. Kim explicou que Akari era um amor do passado, que ele sempre admirou de longe, ao contrário de Angel, que desde o primeiro encontro sentiu uma chama diferente, uma paixão que nunca havia experimentado antes. Angel, apesar do ciúme inicial, entendeu e se sentiu ainda mais segura no relacionamento.

Em casa, Angel contou tudo para Sofia, que a recebeu com alegria e entusiasmo.

— Nossa, Angel! Que história! — exclamou Sofia, rindo. — Você ficou com ciúmes? Adorei!

— É, você está fazendo muitas gracinhas, está muito engraçadinha, né? Pro meu gosto. — respondeu Angel, sorrindo, mas admitindo: — Eu fiquei um pouquinho com raiva, mas acho que isso faz parte, né? Um pouquinho de ciúme. Só espero que aquela garota não apareça mais na minha frente.

Sofia ouviu atentamente a narrativa de Angel, um sorriso crescente se formando em seus lábios enquanto Angel descrevia o encontro no restaurante, o aparecimento de Akari, o ciúme, a firmeza de Kim e, finalmente, o beijo apaixonado na praça. Ao final da história, Sofia explodiu em uma gargalhada alegre, batendo palmas com entusiasmo.

— Nossa, Angel! Que história! — exclamou Sofia, ainda rindo. — Primeiro, essa Akari com a cara de poucos amigos… E depois, esse beijo apaixonado na praça! Vocês são demais!

Ela se aproximou de Angel, abraçando-a forte. — Eu estou tão feliz por vocês dois! Finalmente aconteceu! Eu sabia que vocês eram feitos um para o outro. Você sabe que eu super apoio vocês.

Sofia, com seu jeito brincalhão, deu um tapinha leve no braço de Angel. — E esse ciúme todo? Você ficou uma fera, hein? Adorei! Mas que bom que deu tudo certo no final.

Ela fez uma pausa, observando Angel com um olhar divertido. — Conta tudo! Cada detalhe! Como foi o beijo? Ele te deixou sem fôlego? Me conta tudo!

Sofia, apesar da brincadeira, demonstrava genuína felicidade e entusiasmo pelo romance de Angel e Kim. Seu apoio incondicional e sua alegria contagiante deixaram Angel ainda mais feliz e aliviada por compartilhar esse momento importante com sua melhor amiga.

O brilho nos olhos de Sofia diminuiu um pouco, dando lugar a um tom mais suave e aconchegante. Ela passou um braço pelos ombros de Angel, puxando-a para mais perto.

— Bom, prima, estou muito feliz por você. Mas agora é hora de dormir, porque amanhã o dia vai ser corrido, né?

Angel, ainda radiante com a conversa, assentiu, um sorriso ainda presente em seus lábios.

— Claro, amanhã você vai conhecer o "ogro" do seu patrão. — disse Angel, fazendo aspas com os dedos, referindo-se ao local de trabalho misterioso e sofisticado de Sofia.

As duas se olharam, um sorriso mútuo selando a cumplicidade entre elas. Sofia respondeu, com um tom levemente preocupado, mas ainda otimista.

— Felizmente ...ou infelizmente, né? — disse Sofia, com um sorriso um pouco mais contido. — Mas vamos torcer para dar tudo certo!

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