Arthur: (Após um longo silêncio, finalmente encontrando a voz, ainda um pouco rouca pela surpresa) Sofia... eu... me desculpe. Eu não esperava... Eu estava... (gesticula sem jeito em direção à toalha) Sofia: (Ainda corada, mas encontrando um pouco de firmeza na voz) Não se preocupe, senhor Choi. Eu... eu estava apenas... (procura uma desculpa, sem sucesso) Eu... eu já ia embora. Arthur: (Ajeitando a toalha, visivelmente envergonhado) Sim, claro. Eu... devo ter me esquecido completamente da hora. Sofia: (Tentando parecer natural, apesar do tremor em suas mãos) Tudo bem. Boa noite, senhor Choi. Arthur: (Assentindo, ainda sem jeito) Boa noite, Sofia. E... desculpe mais uma vez pela... (ele hesita, sem conseguir encontrar uma palavra adequada para descrever a situação) ... inconveniência. Sofia se vira e sai rapidamente da sala, sentindo o alívio de estar longe daquela situação embaraçosa, mas também uma estranha sensação de inquietação. A imagem de Arthur, em sua vulnerabilidade
Arthur se pega pensativo: Droga, que dia! Ainda estou pensando naquela situação com a Sofia... Aquele susto no chuveiro... Que constrangimento! Ela deve ter achado um absurdo. Mas, por outro lado, a forma como ela se comportou depois... profissional, eficiente, quase como se nada tivesse acontecido. Admiro isso nela. Aquele olhar... aquele leve rubor nas bochechas... Não consigo tirar da cabeça. Será que ela está bem? Deveria ter insistido em levá-la para casa eu mesmo. Mas não queria parecer invasivo, um chefe inconveniente. E a Amanda... que sorte a dela ter aparecido em minha mente na hora certa! Ainda bem que consegui contornar a situação. Mas... tem algo diferente entre nós agora. Uma tensão... uma eletricidade no ar. Não sei definir. É profissionalismo? Respeito? Ou algo mais? Não consigo parar de pensar nela. Naquele sorriso discreto, naquela forma como ela se concentra no trabalho... é... ela é realmente fascinante. Preciso parar de pensar nisso. Tenho que focar no trabalho. M
O sol da manhã entrava pela janela do escritório de Arthur, iluminando a poeira suspensa no ar. Ele chegou cedo, como de costume, e se dedicou ao trabalho com a mesma eficiência de sempre, mas uma frieza calculada permeava seus atos. Sofia chegou pouco depois, e a interação entre eles foi mínima, estritamente profissional. Arthur respondeu às perguntas dela com brevidade, mantendo o tom de voz impessoal e o olhar fixo nos papéis. Evitou qualquer contato visual prolongado, qualquer gesto ou palavra que pudesse ser interpretado como um sinal de afeição ou mesmo de reconhecimento do incidente anterior. Seus movimentos eram precisos, seus comandos claros e concisos, sem espaço para qualquer tipo de conversa informal ou comentário pessoal. Ele se comportou como um chefe impecável, eficiente e distante, uma muralha impenetrável entre ele e Sofia. A frieza não era grosseira, mas sim uma demonstração calculada de controle, uma tentativa de apagar qualquer vestígio de emoção ou vulnerabilidade.
Sofia retorna ao escritório, a leveza do almoço com Kim ainda presente. Mas a atmosfera muda assim que ela encontra Arthur. O silêncio é pesado, o ar frio. Arthur a trata com a mesma frieza de antes, conciso e distante. O trabalho se desenrola em um clima de desconforto. Finalmente, Sofia não aguenta mais a tensão.Sofia:Arthur,(ela começa, a voz um pouco insegura)conteceu alguma coisa? Eu fiz algo de errado?Arthur a olha, seus olhos impenetráveis. _Não, Sofia. Está tudo bem.(A resposta é seca, sem a simpatia que ela esperava)O tempo passa. A frieza de Arthur continua, inabalável. Até que, no final da tarde, ele a surpreende._Sofia (ele diz, a voz ainda fria, mas com um tom diferente, uma inflexão que Sofia não consegue decifrar). Que horas você vai sair hoje?Sofia responde, indicando o horário. Arthur continua, a voz mais baixa agora, quase um sussurro:_E… seu namorado vai te buscar?Sofia franze a testa, surpresa pela pergunta. _Não, eu não tenho nam
O escritório de Arthur, ao final do expediente. Amanda está arrumando seus materiais para ir embora. A sala é organizada, com uma vista bonita da cidade através da janela. Um clima de fim de dia tranquilo, mas com uma leve tensão subjacente. Arthur: Amanda, podemos conversar um pouco antes de você ir? Amanda: Claro, Arthur. Arthur: As coisas têm andado muito bem na empresa ultimamente, e o trabalho da Sofia tem sido excepcional. Estou muito satisfeito com sua performance. O que você acha de lhe darmos mais responsabilidades? (Amanda pensa: Responsabilidade maior? Só se eu virar gerente... ou se eu for demitida... Ela sorri, tentando disfarçar seus pensamentos.) Amanda: (Com um sorriso sincero) Ah, eu acho ótimo! Se o senhor valorizar o serviço dela, dando a ela mais responsabilidades, estaria fazendo uma das melhores escolhas. Ela é realmente muito eficiente. Gostei muito da forma como ela trabalha. A decisão, porém, fica a seu critério. Arthur: Eu concordo plenamente. Na v
(Sofia chega à sala de Amanda com uma expressão furiosa, a face completamente fechada. Amanda, surpresa pela mudança repentina de atitude de Sofia, fica confusa e preocupada.)Amanda: Sofia? O que foi? Aconteceu alguma coisa?(Sofia, mantendo a expressão séria por um instante, começa a rir, um riso que quebra a tensão e revela a verdade por trás da sua aparente raiva.)Sofia: Ah, só você, danadinha! Só você mesma para fazer isso comigo! Me deixou toda curiosa! E no final, uma oportunidade maravilhosa para as duas! Não acredito que você não me contou antes!Amanda: (Sorrindo) Ah, mas eu queria que fosse uma surpresa!Sofia: Que surpresa! Eu amei!(Amanda se levanta, e Sofia a agarra pelo pescoço, dando muitos beijos em sua bochecha.)Sofia: Oi!Amanda: (Rindo) Sofia, chega, chega! Daqui a pouco você vai me derreter! Já sabe que sou manteiga derretida!(As duas se abraçam, compartilhando um momento de alegria e cumplicidade. A raiva inicial se transforma em felicidade compartilhad
A proximidade física, enquanto ela observa a tela do computador ao seu lado, intensifica a atração. Um leve toque acidental de mãos, enquanto apontam para algo na tela, cria uma faísca inegável. Mas desta vez, Sofia, absorta na explicação de um gráfico complexo, apoia sem perceber a mão na coxa de Arthur. Ele fica paralisado, sem reação, seu corpo enrijecido sob o toque leve, mas incrivelmente intenso, da mão dela. Seus olhos se fixam na mão dela, hipnotizados, enquanto ela continua a falar sobre os dados na tela, totalmente alheia à sua reação.Arthur tosse, uma tosse seca e nervosa, na tentativa de chamar a atenção dela, de quebrar o momento. Mas Sofia, imersa no trabalho, não percebe. Ele tosse novamente, mais forte desta vez, a garganta seca pela tensão. Ainda assim, ela continua sem notar, totalmente concentrada na tela.Arthur, em um misto de pânico e desejo, tenta desconversar. Com um movimento delicado, mas firme, ele retira a mão de Sofia de sua coxa, tentando ao mes
Arthur luta contra a onda de excitação que o percorre, mas a proximidade com Sofia, o perfume dela, a tensão sexual palpável entre eles, são muito fortes. Em um momento de fraqueza, ele se aproxima, e em vez de apenas falar, seu rosto encontra o pescoço de Sofia, a pele dela arrepiando sob seu toque quente. A sensação é inebriante, uma explosão de calor que percorre seu corpo. Ele sente a respiração dela ofegante, o perfume intensificado, e percebe a intensidade do desejo dela, a pele arrepiada como resposta ao seu toque. Sua ereção endurece ainda mais, pressionando contra a calça, um volume incontrolável que ele tenta disfarçar, mas que Sofia sente claramente com a mão que, quase sem querer, repousa sobre sua coxa.O ar entre eles vibra com a expectativa, a respiração de ambos está ofegante, um ritmo frenético que acompanha o palpitar acelerado dos corações. A distância entre seus corpos diminui, um milímetro de cada vez, guiados pelo desejo silencioso e intenso. Línguas úmidas la