capítulo 7: oque houve

A porta do escritório se abriu, revelando Amanda, que saía da sala de Arthur. Amanda parecia um pouco nervosa, mas com um leve sorriso nos lábios. Sofia, sentada em sua mesa, organizando alguns papéis, levantou o olhar, curiosa.

Sofia: Aconteceu algo, Amanda?

Amanda: (Suspira) Foi uma longa história, Sofia. O senhor Choi teve problemas com o carro no caminho, tentou consertar e se sujou todo..tentou te ligar porém não conseguiu,e ficou com muito ódio e sem bateria,disse que mandou varias mensagens

Sofia tenta explicar porém amanda interrompe e diz que explicou que havia pegado o celular com sofia,e esqueceu de devolver, nesta hora ela rira o celular do bolso e entrega em suas mãos

Sofia: Nossa... o rigada amanda... E ele? Como ele está?

Amanda: Irritado, no começo. Mas depois que eu expliquei, ele se acalmou um pouco. Ainda está visivelmente frustrado, mas... Ele parece diferente. Mais... observador.

Sofia assentiu, ainda processando a informação. A imagem de Arthur, o CEO imponente e impecável, todo sujo de graxa, era inusitada. Uma pontada de curiosidade a picou.

Enquanto isso, na sala presidencial, Arthur Choi analisava os documentos sobre a mesa, mas seu olhar se perdia pela janela, observando a movimentação da cidade lá embaixo. A raiva inicial havia diminuído, dando lugar a uma estranha sensação de... inquietação. Ele não estava acostumado a perder o controle da situação, e a imagem de si mesmo, sujo e faminto, em um restaurante de beira de estrada, o incomodava. Ele se sentia vulnerável, exposto. E, pela primeira vez,na tela de seu computador ele percebeu Sofia, sua nova secretária, trabalhando diligentemente em sua mesa. Ela parecia concentrada, eficiente, e ele se pegou admirando sua postura profissional.

Mais tarde, no corredor, Sofia encontrou Jun que foi fazer uma entregana empresa

Jun: E então? Como foi a chegada do "ogro"?

Sofia: (Ri) Foi... inusitada. Ele chegou todo sujo de graxa. O carro dele quebrou.

Jun: Sério? E o que aconteceu?

Sofia: Ele tentou consertar o carro sozinho e acabou se sujando. Ele precisou entrar em contato com várias pessoas, mas teve dificuldades de comunicação.

Jun: Nossa... Que situação!

Sofia: É... Mas e você como está?

Jun: estou bem,

Sofia: que bom.

Nesse momento, um novo problema surgiu. Um e-mail de um importante cliente, relatando um grave problema com um dos produtos da empresa, interrompeu a conversa. A mensagem era urgente e exigia uma resposta imediata. Sofia sentiu um aperto no estômago. Este era um problema muito maior do que a chegada tumultuada de Arthur. Este era um problema que poderia afetar a imagem da empresa e sua própria posição. Ela precisava resolver isso rapidamente, e a ajuda de Arthur seria crucial. Mas como abordar o CEO, depois de toda a situação dessa tarde?

Sofia se despede de Jun e vai para sua mesa

Sofia olhando para a porta da sala presidencial, ponderando como lidar com o novo problema e a complexa dinâmica com Arthur, que agora parecia mais próximo, mas também mais imprevisível.

já era 16:00, quase hora de sair então ela liga e pergunta se pode ir até a sala assim que acabar de resolver umas coisas e Arthur responde que sim

Após toda correria

Eram quase 18h. Sofia bateu na porta da sala presidencial, mas ninguém atendeu. Como Arthur havia dado permissão para que ela entrasse assim que pudesse, ela não hesitou. Afinal, ele mesmo havia dito para ir o mais rápido possível. Girando a maçaneta, ela entrou, encontrando a sala vazia. A vista pela janela, que antes só havia vislumbrado em meio à correria do trabalho, agora se revelava em toda a sua beleza, um cenário calmo e sereno que contrastava com a agitação do seu dia.

Enquanto apreciava a paisagem, um barulho abafado a fez se virar. Foi então que ela percebeu uma porta que nunca havia notado antes – a porta de um banheiro interno, discretamente escondida. A pequena reforma que ela havia presenciado no escritório não havia lhe dado a oportunidade de explorar todos os cantos.

De repente, a porta se abriu, revelando Arthur Choi, apenas de toalha, secando os cabelos com outra. O choque foi mútuo. Os olhos de Sofia se arregalaram, e a expressão de surpresa em seu rosto foi instantânea. Arthur, por sua vez, paralisou, a toalha escorregando levemente em sua mão. O silêncio pairou no ar por um instante, quebrado apenas pelo som da água pingando do cabelo molhado de Arthur.

Sofia: (Gaguejando) Senhor... Choi...?

Arthur: (Boquiaberto) Sofia?! Eu... eu... pensei que todos já tivessem ido embora!

O rubor subiu imediatamente ao rosto de Sofia. Seus olhos, arregalados segundos antes pela surpresa, agora estavam fixos no chão, evitando o contato visual com Arthur. A respiração dela ficou presa na garganta, um nó de desconforto se formando em seu peito. Suas mãos, que segundos antes organizavam papéis com destreza, agora tremiam levemente ao lado do corpo. A sensação era de um calor intenso, não apenas no rosto, mas espalhando-se por todo o corpo. A imagem de Arthur, em sua vulnerabilidade, apesar de ser inegavelmente atraente, acentuava o desconforto da situação. Ela se sentia intrusa, violando a privacidade dele de uma maneira profundamente embaraçosa. A vontade de se desculpar e desaparecer dali era avassaladora, mas as palavras pareciam presas em sua garganta, impossibilitando qualquer reação além de um leve tremor nos ombros. A situação era tão inusitada e desconcertante que, por um momento, Sofia sentiu-se paralisada, incapaz de processar a realidade do que estava acontecendo.

A surpresa inicial de Arthur deu lugar a uma mistura de constrangimento e irritação.

A toalha, que antes segurava com firmeza, agora estava solta em sua mão, quase caindo. Seus olhos, inicialmente arregalados, se estreitaram levemente, expressando uma mistura de incredulidade e desconforto. O calor subiu ao seu rosto, não apenas pelo banho recente, mas também pela vergonha da situação. Ele se sentia exposto, vulnerável, pego de surpresa em um momento de total privacidade. Sua primeira reação foi um impulso de se cobrir melhor, de se proteger do olhar de Sofia, mas a surpresa o deixou hesitante, paralisado por um instante. A irritação vinha da invasão de sua privacidade, algo que ele valorizava muito, e da incapacidade de controlar a situação. Embora a surpresa inicial o tivesse deixado sem palavras, a irritação começava a borbulhar, misturada com uma estranha sensação de... culpa? Talvez pela sua própria falta de atenção em relação à hora e à possibilidade de alguém ainda estar no escritório. Ele sentia a necessidade de se explicar, mas as palavras ainda não vinham, presas pela mistura de emoções que o inundavam.

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