O escritório de Arthur, ao final do expediente. Amanda está arrumando seus materiais para ir embora. A sala é organizada, com uma vista bonita da cidade através da janela. Um clima de fim de dia tranquilo, mas com uma leve tensão subjacente. Arthur: Amanda, podemos conversar um pouco antes de você ir? Amanda: Claro, Arthur. Arthur: As coisas têm andado muito bem na empresa ultimamente, e o trabalho da Sofia tem sido excepcional. Estou muito satisfeito com sua performance. O que você acha de lhe darmos mais responsabilidades? (Amanda pensa: Responsabilidade maior? Só se eu virar gerente... ou se eu for demitida... Ela sorri, tentando disfarçar seus pensamentos.) Amanda: (Com um sorriso sincero) Ah, eu acho ótimo! Se o senhor valorizar o serviço dela, dando a ela mais responsabilidades, estaria fazendo uma das melhores escolhas. Ela é realmente muito eficiente. Gostei muito da forma como ela trabalha. A decisão, porém, fica a seu critério. Arthur: Eu concordo plenamente. Na v
(Sofia chega à sala de Amanda com uma expressão furiosa, a face completamente fechada. Amanda, surpresa pela mudança repentina de atitude de Sofia, fica confusa e preocupada.)Amanda: Sofia? O que foi? Aconteceu alguma coisa?(Sofia, mantendo a expressão séria por um instante, começa a rir, um riso que quebra a tensão e revela a verdade por trás da sua aparente raiva.)Sofia: Ah, só você, danadinha! Só você mesma para fazer isso comigo! Me deixou toda curiosa! E no final, uma oportunidade maravilhosa para as duas! Não acredito que você não me contou antes!Amanda: (Sorrindo) Ah, mas eu queria que fosse uma surpresa!Sofia: Que surpresa! Eu amei!(Amanda se levanta, e Sofia a agarra pelo pescoço, dando muitos beijos em sua bochecha.)Sofia: Oi!Amanda: (Rindo) Sofia, chega, chega! Daqui a pouco você vai me derreter! Já sabe que sou manteiga derretida!(As duas se abraçam, compartilhando um momento de alegria e cumplicidade. A raiva inicial se transforma em felicidade compartilhad
A proximidade física, enquanto ela observa a tela do computador ao seu lado, intensifica a atração. Um leve toque acidental de mãos, enquanto apontam para algo na tela, cria uma faísca inegável. Mas desta vez, Sofia, absorta na explicação de um gráfico complexo, apoia sem perceber a mão na coxa de Arthur. Ele fica paralisado, sem reação, seu corpo enrijecido sob o toque leve, mas incrivelmente intenso, da mão dela. Seus olhos se fixam na mão dela, hipnotizados, enquanto ela continua a falar sobre os dados na tela, totalmente alheia à sua reação.Arthur tosse, uma tosse seca e nervosa, na tentativa de chamar a atenção dela, de quebrar o momento. Mas Sofia, imersa no trabalho, não percebe. Ele tosse novamente, mais forte desta vez, a garganta seca pela tensão. Ainda assim, ela continua sem notar, totalmente concentrada na tela.Arthur, em um misto de pânico e desejo, tenta desconversar. Com um movimento delicado, mas firme, ele retira a mão de Sofia de sua coxa, tentando ao mes
Arthur luta contra a onda de excitação que o percorre, mas a proximidade com Sofia, o perfume dela, a tensão sexual palpável entre eles, são muito fortes. Em um momento de fraqueza, ele se aproxima, e em vez de apenas falar, seu rosto encontra o pescoço de Sofia, a pele dela arrepiando sob seu toque quente. A sensação é inebriante, uma explosão de calor que percorre seu corpo. Ele sente a respiração dela ofegante, o perfume intensificado, e percebe a intensidade do desejo dela, a pele arrepiada como resposta ao seu toque. Sua ereção endurece ainda mais, pressionando contra a calça, um volume incontrolável que ele tenta disfarçar, mas que Sofia sente claramente com a mão que, quase sem querer, repousa sobre sua coxa.O ar entre eles vibra com a expectativa, a respiração de ambos está ofegante, um ritmo frenético que acompanha o palpitar acelerado dos corações. A distância entre seus corpos diminui, um milímetro de cada vez, guiados pelo desejo silencioso e intenso. Línguas úmidas la
Sofia caminha pela rua, a cabeça a mil, os pensamentos confusos e carregados de raiva. "Que situação ridícula! Aquele mauricinho, aquele menino mimado... Como eu pude me deixar levar tanto? "A lembrança do corpo de Arthur próximo ao dela, do perfume dele, da tensão sexual que quase resultou em um beijo, a deixa furiosa. "Eu não sou assim! Eu não me deixo levar por qualquer um... Mas por que eu não o beijei? Por que eu não o deixei me beijar? Eu queria, eu senti... A confusão a consome, a raiva se mistura com o arrependimento. Eu perdi o controle. Totalmente. E agora, que imagem eu passei? Que profissional eu sou?"A raiva de Arthur se intensifica." Ele que se dane! Tirando folga? Com a pilha de trabalho que temos? Aquele... aquele... " Ela não consegue nem formular um insulto que a satisfaça, a fúria a domina. "Ele que se vire! Que se arranje! Eu não preciso dele, não preciso de ninguém!" A autoafirmação soa oca, vazia, sem conseguir apagar a sensação de frustr
Sofia chega à empresa e concentra-se em seu trabalho, tentando deixar para trás os eventos da noite anterior. A pilha de tarefas é considerável, e ela se mantém ocupada, tentando evitar pensar em Arthur. No entanto, ao longo da manhã, vários clientes ligam insistentemente, solicitando falar pessoalmente com Arthur. Sofia tenta transferi-las para a caixa postal, mas a insistência dos clientes a deixa impaciente. Após várias tentativas frustradas de contato com a sala de Arthur, e com a crescente pilha de mensagens, ela resolve tomar uma atitude. Com um suspiro de impaciência, Sofia pega a chave reserva da sala de Arthur e abre a porta, esperando encontrar uma explicação para a ausência do ceo. A sala está vazia, apenas os papéis espalhados sobre a mesa testemunham a ausência de Arthur, deixando Sofia ainda mais confusa e irritada. A frustração se mistura com a preocupação, e ela se pergunta onde Arthur está e o que aconteceu.Sofia, ainda parada na porta da sala de Arthur, a lem
Chegando ao prédio de Arthur, ele a convida para subir até seu apartamento para conversar melhor.Arthur: Sofia, você pode subir para conversarmos?Sofia olha para ele, hesita por um instante, mas nega.Sofia: Não, obrigada. Já está tarde.Arthur, percebendo a hesitação dela, tenta acalmá-la.Arthur: Eu não trago ninguém aqui. Além do mais, eu jamais faria mal a uma mulher. Você sabe disso. Nunca te desrespeitei.Sofia, após um momento de reflexão, responde:Sofia: Tudo bem.Sofia entra no apartamento de Arthur. O ambiente é aconchegante, mas a tensão paira no ar. Eles conversam por um tempo, Arthur se explicando, falando sobre a pressão do trabalho, a solidão, e a forma como o álcool se tornou uma válvula de escape temporária, uma confissão sincera e vulnerável. Sofia escuta atentamente, sua expressão uma mistura de compreensão e preocupação. No meio da conversa, o celular de Arthur toca. É Ji-hoon.Arthur atende, um pouco sem graça. A voz de Ji-hoon ecoa fracamente, mas Sofia c
Arthur, com um sorriso vitorioso, mas sem perder a elegância, dirigiu-se a Sofia.Arthur: Pois é, Senhorita Sofia. Minha vitória é incontestável. Meu pedido seria um filme e um jantar, não é mesmo? Mas você já providenciou o jantar... risosEle fez uma pausa, observando a expressão ainda surpresa de Sofia.Arthur: Então, vamos ao filme. Nos próximos dias, decidimos os outros pedidos. Afinal, você ainda me deve três. E eu já estou pensando em alguns... 😉Arthur, com um sorriso travesso, colocou o filme. Um filme de terror.Sofia olhou para ele, arqueando uma sobrancelha.Sofia: Logo um de terror? Sério isso?Arthur apenas sorriu, abrindo o sofá para que ambos pudessem se acomodar confortavelmente. Eles dividiram um pote generoso de sorvete, a combinação doce contrastando com a tensão crescente do filme.As cenas de suspense começaram a surgir na tela. Sofia, inicialmente hesitante, logo se viu envolvida na trama. Mas a cada grito e susto, ela se encolhia, agarrando o pote