A casa Suryavant até ficou vazia e estranha sem a presença da minha filha ali, e pra piorar, Shankar era como um estranho pra mim de tão distante que nós éramos embora estando a morar na mesma casa por mais de duas décadas. Mas a vida tinha que voltar ao seu percurso e eu agora com quase 40 anos (faltando dois anos para os 40), sou uma mulher caseira e conformada na monotonia da vida. Estou escutando Hari, que era minha amiga desde a infância, falar no meu ouvido através do Smartphone. Estou fazendo as rotineiras compras diárias.
Acordei aquela manhã e já que era um dia de descanso, Shankar não tinha saído pra trabalhar. Naquele dia em especial a gente estava comemorando vinte e três anos de casados, a gente raramente comemorava o aniversário de casados, mas Hari está falando para eu fazer diferente esse ano.
"É só um aniversário, amiga. Não tem nada de especial" Retruco enquanto escolhia alguns tomates que vou levar da loja.
"Bah! Claro que é especial, Are! O que há com você?" Suspiro e rolo os olhos, Hari não vai parar de insistir naquilo.
"Eu realmente nem sei se Shankar vai gostar.."
"Claro que vai! Lembra de quando a gente era meninas? Você era a melhor dançarina da aldeia!" Ela dá risada lembrando da época, também deixo que minha mente divague até o passado quando as meninas do bairro se juntavam pra dançar e ver quem mexia mais a cintura, eu sempre me destacava. Suspiro, belos tempos. "Óbvio que Shankar vai gostar se você dançar pra ele hoje. Vocês estão precisando de um momento como esse, não é!? Sexo, pra ser mais clara, estão precisando de sexo!"
Hari era o tipo de amiga que era minha confidente, então eu conto tudo pra ela, ela sabe que já faz anos que Shankar não me toca mais. Parece que ele se enjoou de mim tão cedo, aquele fogo que ele tinha bem no início do casamento hoje está tão frio quanto gelo. O que era de se estranhar, mas o que eu poderia fazer a não ser me conformar? Suspiro e acinto embora sabendo que ela não estava aí pra me ver acentir.
"Tudo bem, eu vou... Tentar fazer... Vou tentar dançar pra ele."
Então decido me arriscar e vou comprar o que precisava pra tornar aquela noite especial pro Shankar e pra mim. Até sorrio boba de vez enquando pensando em como seria a reação dele, acho que ele ia gostar da surpresa. Tento me agarrar a época em que fui feliz ao lado dele, talvez aquela época poderá voltar... Saio da loja entrando no carro da família guiado pelo motorista, não tarda muito e a gente já ia chegar a nossa aldeia que com o passar dos anos uma cidade foi crescendo ao redor. Assim que chego em casa procuro saber com os criados onde o meu marido está.
"O senhor Shankar saiu com o senhor Kabir em direção a cidade, senhora"
Uma das criadas me responde, Kabir é o irmão do Shankar, ele tem trinta e poucos anos e se casou com uma garota de dezasseis anos chamada Deva. Sim, aquelas irregularidades ainda acontecem até os dias de hoje. Fiquei muito preocupada com a garota assim que ela veio morar na casa dos Suryavant, preocupada que talvez ela tivesse sido obrigada pelos seus pais a se casar com Kabir, o que era bem comúm em nossa aldeia, e que estivesse passando momentos ruins por aquilo, mas muito pelo contrário, a garota parecia ter conseguido o maior feito da sua vida. Ela estava tão feliz e radiante como se sempre tivesse sonhado com aquilo, apenas dei de ombros deixando o assunto de lado, se ela gostava, então quem era eu pra contrariar ela. Notei também que Deva era uma garota um tanto atrevida, ela usava suas vestes de uma forma mais ousada e era escandalosa quando estava no coito com o seu marido, a casa toda era obrigada a ouvir ela gemendo alto demais enquanto faziam amor, mas então, não era meu assunto por isso não me metia. Agora eu estava na cozinha preparando a sopa para o jantar. Anuska, a criada da casa na qual eu era próxima, está me ajudando como sempre, eu e ela sabemos trabalhar numa sintonia saudável. Anuska tinha vinte e tantos anos, não era casada ainda e ela tinha crescido na casa Suryavant, os pais dela também eram criados da família assim como os avós dela, eu também assisti Anuska crescer naquela casa, ela era muito amiga da minha filha Indira e eu a considerava como irmã mais nova, a menina é simpática demais e faz muito bem o seu trabalho, o que lhe dá mérito na casa. Momentos depois, Deva, a minha jovem concunhada, se junta a nós e começa a lavar as verduras para ajudar no preparo da janta, o pernil de cordeiro está assando no forno fazendo a cozinha toda exalar um convidativo cheiro de carne assada.
"Argh." Deva resmunga ainda lavando as folhas de repolho. "o meu marido vai ficar uma semana inteira longe de casa por causa do trabalho, não sei como aguentarei ficar longe dele." O drama dela é tanto, reviro os olhos sem ninguém me notar.
"Você pode aguentar ficar uma semana sem sexo, Deva." Anuska fala para a garota e eu rio daquilo.
"Hey, garota. Não estou falando com você!" Deva responde já brava. "A conversa ainda não chegou até os criados." Atira para Anuska claramente querendo ofender ela que puxa o ar já numa posição defensiva. É raro ver Anuska brava, mas parece que ela não gosta da Deva de modo algum.
"A quem você está chamando de criada, sua pirralha?" Ela atira. "Você não sabe nem ao menos lavar sua própria calcinha, quer mesmo vir me ofender?"
"Olha aqui, sua pobre filha de uma vadia..!" Deva já largou as verduras e está indo pra cima da Anuska de cabeça erguida que não parece querer ceder por nada. Fico no meio entre as duas impedindo uma possível briga. Depois ainda pode sobrar pra mim porque sou a mais velha.
"Are! Acalmem os ânimos, meninas. Nada de briga nessa cozinha." Impeço elas.
"Mas foi ela quem começou!" Deva retruca tentando escapar de mim ainda atenta em marcar o rosto ou qualquer lugar do corpo magro da Anuska, ela praticamente é uma adolescente com o sangue a flor da pele, sangue muito quente, diga-se de passagem.
"Ela só fez um comentário, mas você a chamou de pobre de uma forma pejorativa." Explico não deixando ela escapar dos meus braços, Deva me olha com o sobrolho franzido como se não estivesse acreditando naquilo.
"Está mesmo defendendo uma criada, Nayana? Está mesmo contra mim que deveria ser sua irmã?" Ela parece perplexa.
"Você é sim minha irmã, mas não é por isso que eu vou passar a mão na sua cabeça quando você faz coisa errada." Ela se desvencilha ainda chateada.
"Pois fique sabendo que eu vou pedir ao meu marido que expulse essa malcriada daqui assim que ele voltar da viagem!" Ela grita e tira brava seu avental o jogando no balcão da cozinha. "Francamente." Cospe ácida olhando de mim e Anuska e sai da cozinha pisando duro no chão.
"Também ninguém precisa dela aqui." Anuska atira
"Pare com isso, já deu." Suspiro e me aproximo dela. "Você não devia ficar tão abalada quando alguém te chama de criada, é um trabalho digno." Tento consolar ela que está mordendo os lábios apreensiva claramente tentando conter o choro.
"Eu sei, é que... Essa garota me tira do sério. Kabir tem muito péssimo gosto..." Falou limpando o rosto. A verdade era que Kabir e ela já tiveram algo no passado e só não puderam ficar juntos porque se tratava de patrão e criada.
Aquela velha história de romance entre o filho da casa e a criada. Anuska se deu por completo pro Kabir imaginando que talvez ele um dia ia se casar com ela, mas a realidade era outra coisa, ter um bom dote da família da esposa era o que valia nos casamentos e Anuska como sendo uma simples criada, ela não teria dote nenhum pra oferecer a Kabir, juntando isso com o problema de casta aquele casamento parecia impossível. Talvez deve ser por isso que Kabir só se casou depois dos trinta (pela pressão dos pais). Anuska dizia que Kabir a ama de verdade, talvez aquilo fosse verdade.
Suspiro subindo as escadas até o meu quarto, a gente já tinha terminado de aprontar o jantar, agora vou deixar tudo preparado pra surpresa que vou fazer ao meu marido. O caso da Anuska é complicado, Kabir terá que dar um jeito de resolver aquela situação o mais breve possível senão aquelas duas mulheres se iriam matar de tanto que uma odeia a outra. Alongo o meu pescoço um tanto cansada, resolvo deixar aqueles problemas pro lado e me concentrar em meu marido e na surpresa que estou preparando pra ele. Só espero que Shankar comece a olhar pra mim depois do que farei pra ele nessa noite.
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"O pernil está muito bom" Shankar está elogiando a comida.
Toda família está sentada na mesa enquanto se deliciava do jantar. Anuska e sua mãe estão servindo a família como sempre. Não tinha mais criança naquela casa, visto que a filha mais nova dos Suryavant tinha se casado a muito e ido morar na casa do seu marido numa outra cidadela, Deva ainda não tinha dado nenhum filho a Kabir e eu só tinha concebido uma vez que foi Indira, então a mais nova naquela sala é Deva que comia apressada e nada elegante.
"Não exagere, pequeno Shankar." A avó mal humorada fala, ela quase não tem mais dentes na boca pra comer carne, mas mesmo assim está usando qualquer coisa pra criticar. "Está seca demais pro meu gosto. Essas mulheres de hoje são péssimas cozinheiras." Ralha para mim e Anuska que tínhamos preparado o jantar. Deva j**a a cabeça pra trás e ri sonoricamente.
"Isso porque não fui eu quem fez o jantar hoje. Se tivesse sido eu, vocês estariam lambendo os beiços de tão bom que estaria." Ela se gaba com um ar presunçoso.
"Se está tão péssima assim a refeição, então porquê você já terminou sua porção?" Minha sogra atira pra sua nora mais nova que apenas olha pro chão envergonhada, Anuska está cobrindo a boca com as mãos enquanto disfarçava uma risada, eu também estou com vontade de rir.
"Enfim." O meu sogro quebra o momento entre as mulheres ali. "Você tem certeza de que o carregamento vai chegar até sexta-feira, Shankar?"
"Sim, pai. Kabir foi mesmo pra assegurar isso." O meu marido responde, ele e seu pai estão falando de trabalho, algo que não estou prestando atenção, estou ansiosa demais pra surpresa que preparei pro Shankar.
Naquela noite quando Shankar chega no quarto depois de um breve momento de vinho e conversa com seu pai (algo costumeiro entre os homens), ele fica admirado com as pétalas das rosas vermelhas jogadas na cama para ser romântico, comprei até um vinho e chocolate que estão depositadas numa mesa de canto próxima a cama.
"Mas o que é isto? Nayana?" Ele pergunta com o cenho franzido, eu apareço do banheiro com o corpo coberto com um tecido vermelho, estou tímida e com um sorriso brincalhão nos lábios, quero tanto que ele goste daquilo...
"É para o nosso aniversário de casamento..." Explico.
"Ah sim." Ele parece ter percebido. Vou até a aparelhagem e ligo a música que tinha escolhido para dançar. Uma música romântica que totalmente pode ligar o momento. "Só sente e descontrai." Tiro o tecido que me cobria mostrando a vestimenta mais ousada que tinha por baixo, eu me produzi a altura, era óbvio que meu marido me acharia linda naquela noite, começo a fazer os passos de dança mexendo os braços e a cintura começando a me envolver na na melodia, mas a música foi desligada, Shankar tinha a desligado e está me olhando com reprovação.
"Que comportamento lascivo é este?" Pergunta com o rosto franzido.
"O quê..?" Estou confusa... Ele não gostou?
"Deve ter muita pouca vergonha na cara mesmo. Você é uma mulher de quase quarenta com uma filha adulta, está mesmo agindo como a porra de uma adolescente. Toma vergonha na cara, mulher!" Ele vai até a cama sacudindo todas as pétalas, tirando as sandálias e se deitando pesadamente pra dormir. " E vê se arrume essa bagunça toda que você fez aqui!" Se refere a decoração toda, ele ficou em silêncio, provavelmente caiu no sono.
Apenas fico ali sem acreditar naquilo. Ele não gostou, achou que estou me expondo ao ridículo? Sério aquilo..?Corro pro banheiro olhando a minha imagem desprezível no rosto, o meu marido estava certo, já sou velha demais pra essas coisas, é simplesmente ridículo eu querer fazer aquilo. Começo a me livrar das pulseiras e dos adornos bastante brava comigo mesma, só sirvo pra passar vergonha. Removo a maquiagem do meu rosto e tiro aquele vestido ousado, por que diabos eu fui inventar de fazer aquela porcaria? O que há de errado comigo? Quantos anos eu penso que tenho? O que minha filha pensaria de mim se ficar sabendo disso..? Desabo ali mesmo no chão do banheiro em um choro silencioso, o que mais eu faço? A minha vida acabou, eu sou tão ridícula...Momentos depois vestindo um pijama de sempre, volto pro quarto e começo a limpar as coisas, tinha voltado a minha forma sem vida de sempre. Eu sou apenas mais uma mulher no mundo casada com um homem respeitado, não há nada de especial em mim
Horas depois estou fora de casa dos Suryavant apenas com uma pequena mala e uma bolsa de mão. Caminho com o meu coração batendo forte na caixa torácica á passos apressados, é como se eu estivesse finalmente saindo em liberdade de uma prisão que me prendeu por anos, até dou um pequeno sorriso vitorioso embora ainda nervosa. Pretendo nunca mais olhar na cara do Shankar, tudo que eu tinha feito por ele, eu tinha realmente vivido a minha vida toda pra ele, tinha me doado tanto pra agora descubrir que tudo foi em vão. O homem esteve me traindo esse tempo todo, era bem provável que ele ficava com outras bem antes da gente ter se casado, fazendo assim que eu não fosse a sua primeira mulher e também nada provava que ele não tenha continuado a estar com outras mulheres mesmo depois da gente ter se casado. Eu não estava toda hora do dia de olho nele, ele podia ter me traído vezes sem conta bem de baixo do meu nariz. Pelo menos agora eu entendo o porquê dele não sentir mais excitação quando me v
O apartamento da Hari fica num dos prédios sofisticados da cidade, só pela visão do prédio já dá pra ver que minha amiga está se dando muito bem em Singapura. Subimos até o andar onde o apartamento dela ficava, nunca estive num lugar tão moderno e sofisticado como aquele, a decoração era toda arrojada, tinha um sofá preto longo no meio da sala, uma TV gigantesca na parede da sala, a cozinha inglesa dava para sala. O lugar não era tão grande como a casa dos Suryavant, mas com certeza era tão cara quanto, até mais cara do que a casa deles, me atrevo a pensar."Wau! Sua casa é linda." Exclamo olhando surpresa para o lugar, então é desse jeito que Hari vive. Ela é uma mulher bem resolvida por completo, tenho orgulho da minha melhor amiga. Ela tinha passado por tanta coisa nessa vida que tudo isso ela está conseguindo alcançar é muito mais do que merecido para ela, queria eu ver a cara da família dela que um dia a desprezou por ela simplesmente ser mulher, queria ver como seria a cara dele
Ainda estamos na mesa comendo o jantar e eu estou estática depois de ter ouvido o que ela falou, até achei que ela não tinha falado aquilo. Já não estou vendo mais interesse na comida, mas sim no que ela estava falando."D-devolver? Pela mesma moeda..." Estou chocada. O que ela está sugerindo? Que eu traia o Shankar também? Pelo incrível que pareça ela está mesmo acentindo respondendo a minha questão trémula."Seria uma boa lição." Acrescenta naturalmente, solto uma risada inacreditável."Não acredito que você esteja sugerindo isso, Hari." Eu sabia que minha amiga é louca da cabeça, mas não até esse ponto."Então o que você pretende fazer? Chorar até o último dia da sua vida? Viver se lamentando por tudo isso que Shankar fez com você? O que você perderia dando um troco se ele já tirou toda a sua dignidade? Ele te manchou toda, te ridicularizou. Nem pensou em como você se sentiria, esse homem não merece nenhum respeito seu." Ela fala, fito o chão, ela está certa, não tenho argumentos p
Quando saio do quarto toda arrumada e confiante, Hari até mexeu os ombros de tão radiante que estou, descemos logo e fomos pro carro dela, já é quase 10h da noite, a gente pretendia voltar tarde pra casa naquela noite. Ela ficou o caminho todo me dando dicas de como me portar quando um homem chamar minha atenção e eu quere-lo. Me sinto igual uma adolescente na primeira noitada que vai com uma amiga experiente, odiava a falta de experiência em mim, mas eu não tinha culpa, tinha me casado com 15 anos, tudo o que eu tenho de experiência aprendi com Shankar que não foi lá um bom professor. No sexo, ele não se importava se eu estava gostando ou não, desde que ele estivesse gostando e gozando, estava tudo bem pra ele... Quando chegamos no tal clube havia uma grande fila na entrada do lugar com muita gente querendo entrar, fico cabisbaixa."Ai, amiga. Acho que a gente não vai conseguir entrar aí não." Falo com um biquinho nos lábios, mas Hari ri de mim."Calma. Está comigo, está com Deus." E
"Você está bem, moça? É perigoso andar sozinha por essas ruas a noite." Ele fala em hindu ao se aproximar, pude perceber pelos traços que ele também é indiano, mas aquilo não quer dizer que eu confiaria nele só por ele ser do mesmo pais que o meu, o bom era que eu podia me comunicar facilmente com ele já que falamos o mesmo idioma. Fungo o nariz e respondo."Tá tudo bem, eu vou pegar um metrô e ir pra casa.""Eu estou de carro. Se você quiser te levo até sua casa, pra sua segurança." É cortez da parte dele, mas eu rio o ridicularizando."Eu não vou mostrar a um estranho onde moro, essa seria a coisa mais idiota a se fazer, Are baba!" Ele ri da minha expressão, mas concorda."Você tem razão, mas venha. Posso te levar até pelo menos no ponto do metrô, ainda fica há umas boas quadras daqui e seu sapato não está lá te ajudando." Olho pros meus saltos altos que Hari tinha insistido para que eu os usasse. "Você já tem estatura baixa, então tem que usar um salto mais alto pra dar uma equilib
Não tenho nenhum compromisso com esse homem, não o conheço e não tenho interesse em conhecê-lo. Dessa vez eu vou fazer tudo que Shankar nunca me permitiu fazer na cama, Shankar queria que eu fosse totalmente submissa, que ele estivesse encima de mim metendo enquanto eu apenas estou lá no silêncio esperando ele chegar no seu ápice. Era ele quem se satisfazia sempre, não eu. Mas dessa vez será diferente, a satisfação será minha, ainda mais com este homem que sabe me pegar bem. A forma como ele está me prendendo na parede do quarto do hotel enquanto me beija com vontade, me faz ficar toda molinha por ele, embora não me conhecendo, ele tem tempo pra me apreciar, apreciar meu corpo, apreciar meu rosto, ele tem tempo de dizer o quanto sou linda e atraente, o quanto está completamente rendido por mim. Gosto de quando ele dá atenção extra aos meus seios e admite que eu explore o corpo dele também, as nossas respirações são pesadas um respirando no outro, nossas roupas a muito jogadas em qualq
"Desculpe, não quis te assustar." Abano a cabeça num gesto que indicava que está tudo bem. Não acredito que ainda estou aqui parada arredando, era pra eu ter saído correndo desse maldito quarto, por Shiva! Mas ele tem uma expressão tão fofa quando acorda... Que saco... Ele se senta na cama e coça os olhos, o lençol caindo da sua barriga parando em seu baixo ventre, viro o rosto na hora me sentindo corada. Ele tinha um majestoso corpo, por Krishna..."Bom, eu realmente preciso ir... Já estava de saída!" Falo pegando minha bolsa tentando mascarar meu embaraço. Se não saio agora então nunca mais saio. Meu medo é eu ter um leve surto e ir sentar no colo dele bem manhosa pedindo por carinho e outras coisas... A culpa não é minha... Aquele corpinho dele e seu jeitinho me fazem acelerar de uma hora pra outra."Mas já? Você já vai? Sem tomar um café?" Ele questiona. Sério que ele está me oferecendo um café..? Oh, Deuses. Porquê esse sofrimento? Fecho os olhos por um momento tentando me recomp