116. Deva

Deva

No dia seguinte, Dinesh foi de novo com o tio dele pra pesca.

Naquela manhã eu fui tomar o café da manhã com a família toda que era composta pelo tio do Dinesh, um homem baixo e ataracado que tinha a pele castigada pelo trabalho braçal no mar, era um homem na casa dos sessenta que tinha um grande sorriso gengival no rosto ameno e uma tatuagem permanente de bindi no meio da testa representante a sua devoção a religião hindu, a mulher dele, a tia do Dinesh, era uma mulher que tinha uma longa trança no cabelo que estava esbranquiçado por causa da idade avançada, ela se vestia simples com o seu sari cobrindo quase seu corpo rechonchudo inteiro, ela também tinha um ar simpático igual o marido e sua voz era bastante aguda, ela conta que quando era jovem era uma ótima cantora, hoje em dia ela até costuma soltar sua voz, mas apenas em celebrações ou quando está em cerimónias fúnebres.

A Madusha, a garota que tinha me enfrentado no dia anterior e que dizia ser noiva do Dinesh, era uma fi
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