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CAPÍTULO 2= QUE APOSTA É ESSA?!

Capítulo 2

#Que aposta é essa?

Ao olhar para ela, e ver o seu olhar caído de tristeza, se lembrou então o porque ela estava tão triste, por isso respondeu:

— Tem razão Kassiani estava realmente sonhando com a minha mãe, acredito que ontem chorei e desejei tanto a orientação dela, que acabei tendo um sonho com ela.

— E o que sonhou com a sua mãe?

Pergunto Kassiani, enquanto abria a janela do quarto para que o sol, e o ar fresco da manhã, pudesse entrar por ela, afinal ela melhor do que ninguém sabia o quanto, Lucie necessitava daquilo para começar seu dia bem, era como se de alguma forma todo o seu ser estivesse conectado com a natureza, então a encarando pensativa ela lhe respondeu:

— O sonho foi um pouco louco, eu não sonhei com a minha mãe, na verdade eu sonhei que eu era ela."

— Como assim meu anjo?Perguntou intrigada Kássiani.

— Sim no sonho eu... bem é muito complicado de explicar, depois eu te explico com mais calma, pois agora eu tenho que me arrumar e ir para universidade. Desconversou Lucie, pois realmente não se sentia preparada para contar seu sonho com ninguém.

—Tem certeza que precisa mesmo ir hoje anjo? — Perguntou Kássiani preocupada.

— Acredite Kassiani é melhor assim, afinal dessa forma ficarei com a cabeça menos cheia até que chegue o dia do meu... do meu... bem você sabe!_

Explicou Lucie de forma convicta, Kássiani então nervosa comentou, enquanto sentava e pegava nas mãos de Lucie.

— Sim, porém ainda acredito que dê tempo de você e seu pai fugirem do país, meu anjo!_

— Par Dieu (Por Deus) Kassiani será que realmente pensa, que nunca cogitei essa possibilidade? Porém, você melhor do que ninguém sabe que mesmo que eu tente fugir jamais conseguirei!_

Falei para ela naquele momento totalmente aflita, Kássiani então, me encarando voltou a sentar na minha cama e pegando nas minhas mãos falou:

— Desculpe chéri, sei que tem razão afinal já percebi o quanto é perigoso esse homem, pois ontem mesmo botou vários homens para vigiar a nossa casa, acredito que para ter certeza que você não irá fugir!_

— Pois é meu Kássiani, além disso já dei a minha palavra, e embora ele seja um mafioso sem honra eu não sou, e irei até o fim em minha palavra.— kissiani baixou a cabeça e chorando falou:

—O problema querida, é saber até onde será esse fim! — Lucie então a abraçou, pois sabia o tanto quanto Kassiani sofria por ela, como se fosse sua própria mãe por isso lhe falou:

—Não sei querida, mas terei que descobrir por mim mesma!

—Tenho tanto medo por você, minha querida eu...

— Piss... Não vamos mais falar sobre isso agora sim? Tente se acalmar tá?! — Falou de forma consoladora Lucie, ela então enxugou os olhos e falou aborrecida:

— Droga Lucie eu é quem devia está te consolando e não o contrário, mas como sempre, você é quem está fazendo isso, afinal essa é que é a sua natureza, sempre é a garota que ajuda a todos, que conserta tudo, isso é sempre mais forte que você não é?

Lucie lhe sorriu, ao lembrar que ela sempre falava aquilo, lhe chamava de anjo do conserto, pois segundo ela Lucie estava sempre querendo consertar a tudo e a todos, então Kassiani falou novamente:

— É maravilhoso essa sua natureza bondosa meu anjo. Porém, é exatamente por isso que agora está nessa terrível situação! E o pior, é ter que ver você indo para morar com esse homem, como se tivesse indo para a forca e eu nada poder fazer! Me sinto tão impotente, e me desculpa chérie, mas não faz idéia de o quanto estou odiando o seu pai por isso!

— Kassiani eu...

— Nao querida, nem vem tentar defender o seu pai aqui, por favor esqueça que comigo não vai rolar, agora tome o seu banho e desça, vou te fazer um café reforçado!

— Ai, kassiani! Hoje realmente não tenho ânimo para comer nada.

— Nem pense que deixarei a senhorita sair daqui sem se alimentar, precisa comer meu anjinho, afinal precisará está forte para poder enfrentar essa situação de cabeça erguida!

Ela apenas acenou com a cabeça, pois sabia que Kassiani estava certa, sim tinha que ter forças para enfrentar o seu destino.Afinal agora ela sabia que não tinha mais escolha, aquele realmente seria o seu destino, casar com alguém que não amava, ou melhor que nem o conhecia, Lucie jamais espero u, passar por algo assim, porém, precisava fazer aquilo, para salvar a vida do pai.

Ela levantou da sua cama, então olhou para fora lembrando como tudo aconteceu. Foi no domingo passado, enquanto ela estava olhando por essa mesma janela preocupada com ele, e naquela noite percebeu algo que a deixou bastante intrigada. O clima parecia está semelhante aos seus proprios sentimentos internos, pois era uma daquelas noites tenebrosa, estava dando um forte vento lá fora, havia nuvens carregadas e raios já podiam ser visto cortar o céu.

Naquele momento tudo o que ela queria, era ir atrás dele, porém, dessa vez ele conseguiu fugir de sua vigilância, ela não fazia idéia onde ele estava dessa vez, embora soubesse que provavelmente em algum cassino, bêbado e gastando o que já nem possuíam mais.

Sim, pois por conta dos seus vícios, agora eles estávamos totalmente falidos, e se ainda tinham algo para comer, era porque ela trabalhava como garçonete em uma cafeteria próxima de sua casa chamada Las delícias, onde os donos eram gentis e lhes pagavam muito bem.

Ela olhou seu relógio, e observou que já passava das três da manhã, e a chuva agora caia pesada lá fora, tentou dormir, mas não conseguiu, estava muito preocupada com o seu pai, quando finalmente ele chegou, ouviu seus passos pesados no rall de entrada, então correu para lá, ele totalmente molhado pela chuva, lhe abraçou e chorando, e lhe me pedindo desculpas:

— Por favor filha me perdoe, juro que não queria fazer isso, eu juro!

— Como assim papai desculpa pelo o quê? — Seu pai sempre se colocava em situações realmente complicadas, por conta dos seus vícios, porém o que ele fez agora deixou Lucie totalmente da minha apreensiva.

Mas, por mais que estivesse aborrecida e magoada com ele, nunca o abandonaria a própria sorte, amava o seu pai, e jamais deixaria que alguém lhe fizesse algum mal, além disso não poderia culpa-lo totalmente pelo, o que fez.

Pois, ela ainda lembrava que há algum tempo atrás, Adrien Chevalier era a definição da palavra felicidade. Lucie poderia jurar não existe na terra homem mais feliz que ele, porém, depois que perdeu a sua mãe, ele enlouqueceu totalmente, foi como se jamais tivesse conseguido superar a sua morte. E então encontrou na bebida e nos jogos de azar uma espécie de válvula de escape para a sua dor.

Depositou o seu luto e sua depressão nesses jogos, gastou não só a sua fortuna, como também o que a sua mãe lhe deixou.

E hoje para poder o salva-lo precisaria se casar com o filho do homem que ganhou a sua liberdade, numa rodada de pôquer, o mafioso mais famoso de Paris, Maxime Durand.

Pois, ele foi avisado que se não cumprisse com a promessa que lhe fez, ele não terá problema nenhum em elimina-lo, e todos sabem que, o que esse homem diz, ele cumpre.

Afinal para ele não existe meio termo, Máxime desconhece totalmente o significado da palavra empatia, fazer negócios com ele é o mesmo que fazer negócios com o próprio Diabo.

E o que mais aborrecia Lucie é saber, que o que chamou a atenção de todos aquela noite para a aposta do seu pai, foi e sua m*****a aparência exótica que ela odiava, e que sempre chamou a atenção dos homens.

Sim a sua aparência foi um grande chamariz, quando seu pai bêbado e completamente falido, falou que ainda tinha algo a apostar naquela m*****a mesa de poquer.

Apesar de ser francesa, Lucie não tem os cabelos escuros, como costuma ser os de uma francesa. Na verdade são loiros platinados, quase branco, ela era *mignon, de forma curvilínea, seus olhos são azuis violeta em formato amendoado, e para completar o conjunto, tem um belo nariz aristocrático o que lhe dá uma aparência etérea.

Seu pai e Kassiani costumam dizer-lhe que ela se parece um anjo. Porém Lucie sabe que não é como um anjo que os homens lhe olham, às vezes ela percebe seus olhares, maliciosos e luxuriosos pesarem sobre ela.

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