Capítulo 4 #O filho do demônioUma semana depois...Ao amanhecer ela levantou fez a sua higiene pessoal e desceu para o seu pequeno jardim, era um bela manhã de sábado. Ao entrar no jardim Lucie respirou e deixou o ar da manhã, invadir os seus pulmões, tirou o seu sapato para sentir a terra fresca em seus pés, pois aquilo de alguma forma lhe revigora.Adorava também ouviu e sentir tudo ao seu redor. O zumbir das abelhas, o perfume das flores, bem como a brisa suave da manhã lhe envolvendo com se fosse o abraço de um amante afetuoso. Lucie sempre fazia aquilo quando se sentia triste, aflita ou tinha que tomar alguma decisão importante na vida.Ao olhar para cozinha viu Kassiani lhe olhando, desde que era apenas uma menininha, ela sempre lhe falava que lucie ficava ainda mais bonita, quando estava próxima a natureza, porém, nunca lhe explicou o porque.Então Lucie lhe acenou e sorriu, ela também lhe acenou e sorriu, depois voltou ao seus afazeres, lhe deixando novamente a sós no seu peq
Quando ela e Kassiani chegaram ao endereço indicado no bilhete. Chegaram de táxi, pois o" noivo" nem sequer tinha mandado um carro pra ir pega-las em casa. Dentro do táxi, ela tentava se proteger com as mãos, dos olhares luxurioso do taxista, que mesmo sem dizer nada, olhava descaradamente pelo retrovisor para o seu decote. Sabia que isso iria acontecer, afinal mesmo quando ela usava roupas discretas, chamava a atenção. Ás vezes Lucie tinha a impressão que era como se tivesse alguma espécie de atração que ela própria não sabia explicar. Afinal não se achava tão bonita assim, para essa atenção tão descabida. Ao perceber o seu incômodo, Kassiani chamou atenção do motorista: — Por favor senhor, presta atenção no trânsito, pare de olhar tanto para o que não perdeu, e dê atenção ao seu trabalho! — Falou ela aborrecida, e saindo como que de uma espécie de transe ou torpor o homem voltou a dirigir. Porém, mesmo assim vez por outra voltava a olhar Lucie daquela forma. Ela agradeceu que
Lucie totalmente aborrecida também o encarou e disparou: — Está louco? Ou por acaso é bipolar? Se estou usando essa coisa ridícula, foi porque você me obrigou, ou já esqueceu o seu maravilhoso bilhete indicando que esse era o seu presente de casamento? — O quê? Eu lhe enviei essa coisa? Ele perguntou com o cenho franzido. — Sim e posso te provar!Respondeu ela sem exitar. Então seguiu até onde Kassiani estava conversando com a mãe dele. Ela então falou algo ao seu ouvido da mulher, e depois voltou até Leon, entregando-lhe o bilhete que havia chegado com o vestido. Ao ler, Leon olhou para a porta de entrada do cassino, como se tivesse procurando alguém, Lucie acompanhou seu olhar. Porém não havia ninguém lá, então de cenho franzido e olhar carregado de ódio ela ouviu ele falar entre dentes: — Maldito como ele ousa! Como sempre querendo se divertir as minhas custas! — O quê? Do que está falando? Ela perguntou intrigada diante o seu comportamento. — Nada Lucie, esqueça esse
Capítulo 7 # O casamentoQuando eles desceram, já estava organizado no salão principal as cadeiras e o local onde o juiz iria celebrar o casamento. Apesar de simples foi organizado tudo com bom gosto e sofisticação. Lucie notou também que haviam bem poucas pessoas, talvez uma faixa de dez, não sabia quem eram. Se amigos da família ou se familiares, naquele momento não tinha tempo para apresentações o casamento havia começado, o juiz proferiu as palavras e os dois falaram os votos. Apesar de estarem casando, naquele momento ele não a encarava nos olhos, ela então acreditou que fosse pela forma que ela o desafiou minutos atrás, com respeito ao vestido, e pelo visto aquele homem era terrívelmente sensível ao ser contrariado, e talvez ainda estivesse aborrecido com ela. — Não consigo entender Leon. Me parece tão estranho que mude tão rápido de opinião assim? Meu Deus e se esse homem tiver dupla personalidade?! Pensou assustada Lucie, e enquanto pensava nisso passou a analisá-lo melho
Donna que até o presente momento parecia prender o fôlego, se aproximou de Lucie e disse: —Querida, eu jamais pensei que essa mulher fosse entrar causando todo esse caos, provavelmente ela se aproveitou por ser cliente VIP do cassino, e enganou os seguranças, desculpe meu anjo. Se ela soubesse o que Lucie realmente estava pensando naquele momento. Enquanto tomava o seu champanhe e olhava para a porta por onde ela saiu, ela pensou: — Maldição, por que ela não entrou antes! Dessa forma teria impedindo o casamento, e me pouparia desse destino sombrio! Mas olhando outra vez para aquele, que agora havia se tornado o seu marido. Porém, Lucie percebeu pelo seu semblante que nada nem ninguém iria conseguir impedir aquele casamento. Pois ele jamais deixaria, afinal em seu olhar tinha uma resolução incrível. Que ao mesmo tempo que lhe assustava, também lhe fascinava. E como que se estivesse lendo seus pensamentos, Leon se aproximou dela e disse: — Nunca ninguém impediria o nosso casamento
Quando ela se virou para se deitar, se deparou com o Leon. Ele estava parado de braços cruzados lhe observando com olhar profundo, e ela não fazia ideia de quanto tempo ele estava lá. Lucie se assustou, então com a mão no peito e um olhar assustado perguntou: —Par Dieu Leon, o que faz aqui?! Ele lhe sorriu de forma extremamente sensual, como se fosse o próprio demônio em pessoa, então lhe pediu desculpas: — Pardon chéri, te assustei? Ela apenas sacudiu a cabeça enquanto ele lhe encantava com aquele maldito sorriso. — Droga precisava Leon ter esse maldito sorriso avassalador? Acho que esse demônio deveria ser proibido de ter tal sorriso! Com certeza ele o utiliza sempre, quando deseja seduzir alguma mulhere. Como fez com aquela pobre moça que apareceu no casamento e chorou desesperada, quantas promessas ele teria feito a ela? Ela pensava, enquanto ele se aproximava lentamente como se fosse um predador. Lucie pode percebeu que apesar do frio, ele estava sem camisa. — E que co
Disse Lucie com raiva, porém, apesar da razão está lutando freneticamente. Ela percebeu que aparentemente o seu próprio corpo começou a lutar contra ela. — O que como assim? Estou gostando dos toques brutos desse homem? Será que sou uma louca ou alguma masoquista? Pensava Lucie em desespero. Leon, porém sugava, lambia e beijava os bicos dos seus seios com voracidade, lhe causando dor e prazer, fazendo seu corpo arfar involuntariamente. Lucie não conhecia os limites do seu próprio corpo, e nunca fez sexo com ninguém, porém naquele momento a sua sanidade mental estava totalmente abalada. No entanto, percebeu que não era somente a sensualidade dele, que impulsionava o seu desejo. Era algo dentro dela, como se o seu próprio corpo tivesse sendo consumido por um desejo irracional. Pois realmente queria entregar-se a Leon, e ele conseguiu isso com facilidade. Seus beijos, seus toques e sussurros a deixavam louca. Mas Lucie, lutava em sua mente contra as ações do próprio corpo. Lutava
Ao levantar seu olhar, Lucie viu a pouco mais de trinta centímetros uma enorme criatura a sua frente. Por medo, ela se sentou no chão e se empurrou para trás, até sentir a sua costa, encostar em uma enorme árvore. No entanto, a criatura não se moveu de onde estava. Olhando para ela, Lucie viu que se assemelhava a uma corça, porém, naquele animal em particular havia grandes diferenças de uma corça comum. A um tempo Lucie havia estudado sobre aquela espécie de cervídeo. Uma corça comum no máximo que atinge e um metro e meio, e não chega a pesar nem quarenta quilos. Porém aquele ser a sua frente deveria ter quase dois metros, era tal alto quanto um cavalo adulto. E, além do seu enorme tamanho, ela possuía chifres dourados como se fosse feitos de... —Ouro?! Será isso mesmo que estou vendo isso? Lucie se perguntou. Observando um pouco mais o animal percebeu que seu casco também tinha a aparência de um metal. Mas específicamente de um cobre, então pensou: — Por Deus, como são rel