CAPÍTULO=3 SAÍ DAQUI!

Seu pai falou que naquele momento, nenhum deles estavam mais interessados nele. Porém, quando ele mostrou a todos a sua foto, atiçou o apetite luxurioso em todos ali, que aceitaram jogar imediatamente. Sim, para aqueles homens pervertidos naquele momento ela se tornou uma excelente aposta. E sem nem ao menos saber, foi disputa como um troféu por eles.

No entanto, dentre os dez jogadores um por um foram perdendo a partida, ficando apenas o pai dela e Maxime, e hoje ela teria que se casar com o seu filho, porém, a sua mente trabalhava a mil quando pensava nisso:

—Que raios de aposta é essa?! E francamente ela não sabia o que pensar:

Também não sebia dizer o que seria pior, virar a escrava sexual desse homem, ou casar com o seu filho. Afinal para Lucie a ideia de dividir a cama com um complemento desconhecido lhe causava uma incrível repulsa.

Lucie era virgem, porém pensou em escrever um acordo e pedir que ele a livrasse desse casamento. Em troca entregaria-se a ele, sem resistência, como a condição que depois ele a deixasse livre. Mas sabia que jamais teria coragem para lhe pedir algo tão absurdo.

Além disso, ela sabia que ele não tinha interesse nela como mulher Pois o acordo que fez com o seu pai, era para que ela casasse com o seu filho. E isso para ela, era surreal demais para acreditar, e ficava pensando:

— Porque alguém tão rico e poderoso como ele, poderia deseja alguém como eu por sua nora?

Por isso totalmente assustada, diante o que falou o seu pai naquela momento, o questionou, afinal ela não podia acreditar no que ouvia.

— Como assim papai casar? Que disparate é esse? Um pai apostar uma noiva, saindo assim do nada para seu próprio filho? Que loucura é essa?!

Parecia coisa de filme ou novela, mas não, era a sua vida, a sua m*****a vida que estava sendo destruída por uma cartada de póker!

Lucie lembrava também que, a sua vida quase virou um espiral destrutivo quando a sua querida mãe morreu. Porém ela nunca se deixou levar, e com um tremendo esforço ainda continuou os seus estudos, mesmo tendo que muitas vezes cuidar do seu pai em seus piores momentos de crises. Por sorte foi uma criança bastante adiantada para a sua idade, mas ainda faltava dois anos para se formar.

Administração de empresas foi o curso que ela escolheu, e agora com apenas 18 anos já está para se formar. Seus professores sempre a elogiavam por suas excelentes notas, por isso não pretendia parar, quer dizer até agora. Pois não sabia qual seria o seu destino, nas mãos desse homem que se tornaria o seu eu marido.

— Entenda-me, meu amor!

Disse o seu pai naquela madrugada, quando chegou totalmente arrasado.

— Eu não queria que isso tivesse acontecido, eu estava bêbado e fora de mim, foi algo totalmente impensado!

— E quando você não está bêbado pai, quando? Você se quer existe mais como ser humano, Par Dieu, pai! Você virou um espectro nessa casa, e agora isso! — Falou Lucie totalmente aborecida com ele enquanto gritava.

— Ouça minha querida não estou pedindo para você aceitar essa coisa seria irracional da minha parte. Te contei para que arrume as suas malas imediatamente e fuja o quanto antes do país, ainda tenho um pouco do dinheiro que sua mãe deixou, quero que pegue, e fuja por favor!

Ela naquele momento chorando, Lucie falou:

— Não pai! Esqueça te amo e jamais deixarei você, além disso uma mamãe me pediu para sempre cuidar de você, como eu poderia fazer isso e lhe deixar nas mãos dessa gente, sei bem do que eles são capazes!

— Exatamente por isso que eu não quero que se case com o filho de um deles, eu ouvi o que as pessoas falam sobre esse homem que é um mafioso cruel, sem escrúpulos e sem coração, provavelmente seu filho deva ser igual ou ainda pior?!_

— Agora é tarde, você deveria ter pensado nisso antes de ter começado a jogar, entregar-me ou não, isso já não importa mais, para essas pessoas o que eles consideram que lhes pertencem, eles não pedem eles tomam para si. E por mais que eu tente fugir e o abandone a própria sorte, acredita mesmo que esse homem sendo tão poderoso do jeito que é, não me acharia e me obrigaria de qualquer jeito? Sou agora um objeto nas mãos deles, assim como fui nas suas!

— Não filha... Par Dieu, isso não! Falou ele chorando desespero ao ver a resolução estampada em meu olhar.

— Sabe muito bem, que não temos escolha pai! Agora ouça, peço-lhe, aliás peço-lhe não, lhe ordeno! nunca mais, ouça bem papai nunca mais chegue perto de uma mesa de póker, quando você pensar em chegar, lembre-se estou me entregando a esse monstro por sua culpa!

Ela lhe falou isso enquanto chorava, e quando ele tentou lhe abraçar, Lucie recusou e subiu correndo as escadas da sua casa em direção ao seu quarto chorando. Então se joguou na cama e enquanto socava os travesseiros desesperada. Ouviu o barulho dos raios reverberar lá fora, então a janela do sua janela se abriu com força, entrando uma forte rajada de vento, derrubando tudo que se encontrava em cima da sua escrivaninha. Quando ela correu para fechar e tocou no trinco da janela, sentiu algo sair da sua própria mão, um raio de cor roxa, que fechou janela com estrondo e a jogou ao chão.

Quando ouviu o barulho seu pai, entrou no seu quarto. E ao vê-la jogada no chão, tentou lhe ajudar a levantar. Porém, apesar de estar totalmente assustada diante aquela situação, ela também estava muito aborrecida com o seu pai, e mesmo amedrontada com o que lhe aconteceu, ela gritou para ele:

— Saia daqui, tudo isso só está acontecendo por sua causa! Saia por hoje não quero te ver!

O expulsou do seu quarto, aos gritos, e quando ele saiu de lá de cabeça baixa. Lucie percebeu que o seu pai estava realmente se sentindo como ela o chamou. Um espectro, ela se arrependeu de ter dito palavras tão duras a ele, queria correr e o abraçar, mas não fez, pois naquele momento estava muito magoada com ele.

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