Leon estava observando Adriana e Rafael eram realmente pessoas maravilhosas, e Lucie fazia um lindo dueto com Adriana em beleza e meiguice. Ela também parecia uma fada ruivinha e aparentemente Kassiane também adorava ela. Leon gostou também de Rafael, pois ele era um jovem muito determinado, tinha entre dezenove a vinte um anos e excelentes expectativas quanto a seu futuro. Leon passou a conversar com Rafael sobre o seu trabalho, e Adriana então perguntou sobre o pai de Lucie, a quem ela também gostava bastante. — E então, como está o nosso coroa? — perguntou Adriana. — Nada bem, liguei para a clínica e ele não quis me atender. — Falou Lucie triste — Eu sei o quanto está sendo difícil para ele, mas afastar-se de mim vai ser muito pior, queria lhe pedir desculpas e dizer pra ele que não o culpo mais de nada, mas ele mesmo não se perdoa, e isso está acabando com a sua sanidade. — Amiga, você já tentou falar com ele pessoalmente? — perguntou Adriana. — Ainda não, não suportari
Ao chegar ao quarto, ambos já estavam completamente dominados por um desejo intenso e incontrolável. Ele a colocou suavemente no chão, seus olhos brilhando com uma mistura de amor e luxúria. Antes que ela pudesse dizer algo, seus lábios se encontraram em um beijo avassalador, tão intenso que Lucie sentiu seu corpo pegar fogo. Ele, ofegante e com a voz rouca, sussurrou:— Par Dieu (Por Deus), Lucie! Seu perfume… ele me enlouquece de uma forma que não consigo explicar, minha fada irresistível!O quarto estava envolto em uma penumbra quente, iluminado apenas pela luz suave do abajur nas laterais da cama. As sombras dançavam nas paredes, criando um clima íntimo e misterioso. O vento lá fora sussurrava contra as janelas, como se a natureza estivesse ansiosa para testemunhar o que estava prestes a acontecer. Leon e Lucie, porém estavam completamente alheios a isso, imersos em um desejo que parecia consumi-los por completo. Gemendo seu nome a cada toque, sentia
Antes que ela pudesse responder, ele desceu seus beijos e lambidas em direção à sua intimidade, arrancando mais gemidos de prazer dela. O quarto parecia responder novamente; as sombras nas paredes se moviam mais rápido, e o vento lá fora voltou a uivar, como se estivesse em sintonia com ambos novamente. Ao tocar seu ponto mais sensível, ela soltou um gemido rouco, pois ainda estava extremamente sensível. Ele sorriu e sussurrou:— Deliciosa… como sempre imaginei.Ele sugava, lambia e brincava com seu clitóris, arrancando gemidos de prazer de Lucie, que se segurava no lençol. Leon, então, sugeriu:— Posso te ensinar um lugar melhor para segurar, pequena… — Ele pegou suas mãos e as guiou por seu corpo, fazendo-a tocar cada parte dele. Lucie sentiu a rigidez e a força de seus músculos, e ao descer até seu membro, soltou um suspiro ao sentir sua pulsação em suas mãos pequenas.— Oh! É… grande! — ela disse, involuntariamente, surpresa.Leon deu
Porém, ela não parou continuou a se mover sobre ele, Leon sorriu mordendo os lábios, pois imaginou que a sua pequena era simplesmente insaciável, por isso ajudou ela nos movimentos, no entanto notou que Lucie começou a falar algo, que para ele pareciam palavras totalmente incoerentes, uma mistura de gemidos e sussurros que soavam quase como uma invocação. — Selēnē... theá tēs selēnēs... photízō tēn agápē… (Selene… deusa da lua… ilumina nosso amor…) Lucie murmurou, estas palavras ecoando com uma estranha musicalidade. — Giortázō ti zoí... giortázō tin agápē... me ton ándra pou agapó… (Celebra a vida… celebra o amor… com o homem que eu amo…) Leon parou por um instante, surpreso com as palavras que saíam da boca dela. Era grego ele tinha certeza daquilo, enquanto olhava para ela, percebeu seus olhos brilhando com uma luz estranha, quase sobrenatural. A íris de Lucie, antes de um tom suave, agora brilhava, como se refleti
Assim que terminou de falar, Lucie caiu novamente nos braços de Leon. Ele a estreitou com cuidado, beijando o topo de sua cabeça. Foi então que ambos ouviram a governanta da mansão de Paris — que Lucie agora sabia chamar-se Lina — bater na porta e perguntar, com voz preocupada:— Senhor Leon, o senhor e sua esposa estão bem? Esse vendaval apareceu do nada e destruiu parte do jardim e algumas janelas da mansão. Ficamos preocupados com vocês!Leon percebeu que Lucie ficou assustada, como se estivesse implorando para que ele não abrisse a porta. Ele fez um gesto para que ela ficasse em silêncio e respondeu:— Não se preocupe, Lina. Estamos bem. Amanhã, ligue para os meus funcionários para organizarem essa bagunça, ok?— Sim, senhor. Farei isso.— Ótimo. Boa noite.— Boa noite, senhor Leon. — A voz de Lina se afastou, seguida por outros passos, provavelmente de algum dos seguranças da propriedade.Assim que os passos desapareceram, Leon cobriu Lucie com o lençol e a levou de volta para a
O que Leon e Lucie não sabiam era que, durante a noite, algo extraordinário havia acontecido... Ainda escondidos nos galhos mais altos da árvore, dois gatos observavam a mansão. Mas esses não eram felinos comuns—seus olhos brilhavam com cores sobrenaturais: um verde intenso, como esmeraldas vivas, e outro âmbar dourado, flamejante como ouro derretido. — Pelos Deuses, você sentiu isso, Lily?! — Josh projetou a voz telepaticamente, suas pupilas dilatadas de espanto. — Só se eu estivesse morta para não sentir, Josh! — respondeu Lily, as patas trêmulas agarradas ao galho. E esse poder... É como se o próprio ar estivesse se curvando a ela! De repente, um vento cortante ergueu-se do nada, torcendo os galhos e arrancando folhas em um redemoinho violento. Lily, ainda em sua forma felina, arregalou os olhos para a janela do quarto do casal, onde luzes roxas e douradas pulsavam atrás dos vidros. — Maldição! Nessa forma, não consigo criar escudos de mana! — Lily gritou, saltando da árvo
O sol da manhã acariciou o rosto de Lucie, despertando-a suavemente. Ela e Leon nem imaginavam que seus três guardiões mágicos haviam passado a noite inteira contendo o perigo que os rondava—um perigo que, na verdade, era o próprio poder descontrolado de Lucie, algo que ela ainda não compreendia por completo. Liz, porém, aguardava o momento certo para conversar com os dois. Enquanto isso, sob os lençóis, o corpo nu de Lucie se moveu sem querer contra Leon, provocando um gemido baixo dele. A pressão suave dela sobre sua ereção matinal o deixou à beira do descontrole, mas ele sabia que Lucie não cederia ao amor naquele momento—ainda assustada com o que acontecera na noite anterior. Com um beijo na testa dela, Leon a acordou, murmurando em voz rouca: — Minha fada… Você não faz ideia do que está fazendo comigo, não é? É tão sedutora, tão gostosa, que me enlouquece só de se mexer assim… Lucie corou, desviando o olhar. — Desculpa, Leon… Não foi de propósito. Ele riu, puxando-a m
O Silêncio seguiu Lucie, que naquele momento prendia o ar.Os dedos apertaram a carta até amassá-la. O mundo girava. — Ela... está viva! — A voz saiu rouca, quebrada. — Minha avó também. Elas... mentiram! Leon tentou tocá-la, mas ela ergueu-se de um salto, o rosto manchado de lágrimas. — Toda a minha vida... Toda a minha dor... foi uma mentira?! O vento rugiu dentro do quarto. Os objetos tremeram. As asas quase irromperam de suas costas novamente. Leon agarrou seus ombros. — Lucie, respira. Lucie balançou a cabeça em negativo apertou a carta entre os dedos, o papel amassando-se ainda mais. Seus olhos, ainda úmidos, incendiaram-se de raiva e confusão. — "Palácio"? "Reino"? "Ninfa"? — Ela soltou uma risada amarga, jogando o colar na cama como se queimasse. — Que história maluca é essa, Leon?Seus passos ecoaram pelo quarto, nervosos, enquanto o vento lá fora começava a uivar, respondendo à sua agitação. — Eu chorei por elas todos os dias. Meu pai quase morreu de desgosto