Ao levantar seu olhar, Lucie viu a pouco mais de trinta centímetros uma enorme criatura a sua frente. Por medo, ela se sentou no chão e se empurrou para trás, até sentir a sua costa, encostar em uma enorme árvore. No entanto, a criatura não se moveu de onde estava. Olhando para ela, Lucie viu que se assemelhava a uma corça, porém, naquele animal em particular havia grandes diferenças de uma corça comum. A um tempo Lucie havia estudado sobre aquela espécie de cervídeo. Uma corça comum no máximo que atinge e um metro e meio, e não chega a pesar nem quarenta quilos. Porém aquele ser a sua frente deveria ter quase dois metros, era tal alto quanto um cavalo adulto. E, além do seu enorme tamanho, ela possuía chifres dourados como se fosse feitos de... —Ouro?! Será isso mesmo que estou vendo isso? Lucie se perguntou. Observando um pouco mais o animal percebeu que seu casco também tinha a aparência de um metal. Mas específicamente de um cobre, então pensou: — Por Deus, como são rel
Então a corça percebeu que Lucie havia se perdido dela, por isso voltou. E quando a viu outra vez, incentivou Lucie a segui-la novamente. E assim ela, voltou a correr atrás dela, sem nem ao menos saber porque estava fazendo aquilo. Porém, por algum motivo, acreditou que aquele animal, era única chance para sair viva daquele lugar tenebroso. Mas enquanto corria se assustou novamente, pois ouviu um grande pio seguido de um guincho ensurdecedor, e algo passou por sobre ela batendo asas, devido ao susto ela correu na direção contrária a que, a corça tomava, e enquanto olhava para a enorme coruja que passou sobrevoando sobre ela, nem sequer observou onde pisava foi então que ela tropeçou em uma grande raiz, e caiu no que parecia uma enorme descida semelhante a um barranco. Lucie protegeu com as mãos, sua cabeça e seu rosto, porém bateu o corpo no que parecia ser um tronco de uma enorme árvore. E ainda zonza, e sentindo falta de ar, muita dor, e uma forte pontada na costela, ela levantou
Enquanto isso algumas horas depois que Lucie fugir da mansão Durand... Leon acordou, porém, totalmente zonzo, e sentindo uma forte e latejante dor na cabeça, não conseguiu falar e nem abrir os olhos naquele momento. E aquela dor insistentemente parecia querer o empurrar novamente para inconciencia. E para não sucumbir aquele sono infernal novamente, se pôs a pensar: — Droga o que aconteceu comigo? Por que estou nessa situação? E por que demônios a minha testa está doendo dessa forma infernal? Então ouviu a sua governanta perguntar baixinho para alguém, que estava com ele dento do quarto: — Então doutor, como o senhor Leon está? Por favor diga que ele ficará bem? Falou a mulher aflita, Leon então ouviu a voz grave do seu grande amigo e médico particular doutor Sidney, que calma pacientemente a respondeu: — Não se preocupe Julia, ele ficará bem, porém sentirá um pouco de dor quando acordar, mas eu já o mediquei, então a dor será menos intensa a medida que os remédios fizer e
Então Lucie ainda descobrindo o seu próprio mundo...Observou o sorriso sarcástico da sua amiga, que lhe respondeu: — E desde quando Eleni já esteve bem? A sua irmã é como um vulcão adormecido próximo a entrar em erupção! — Com ainda mais raiva ela falou: — Maldição Eleni não tem jeito, não custa tentar manter a calma e parar de cair nas provocações de Pandora! E se algo acontecer... — Não se preocupe amiga, Eleni é muito mais forte e hábil que Pandora, nada irá lhe acontecer. — Sei disso Despina, não estou preocupada com Eleni e sim com a própria Pandora, e é justamente por saber que ela não tem a mínima chance contra a minha irmã, se Eleni quiser pode dá realmente uma boa lição nela, e não que garota não mereça, porém... — Porém, sabemos que se algo acontecer a encrenqueira da princesa Pandora. As Náiades ficarão de vez contra a liderança de Eleni. Mas é justamente isso que Pandora deseja amiga — Pois é mas isso não pode acontecer, e muito menos agora, quando estamos em
Ao acordar Lucie, arregalou os olhos totalmente assustados. Nesse momento, ficou zonza e tocou na sua cabeça, afinal uma enxurrada de visões desordenadas vieram na sua mente, e lembrou de tudo que lhe aconteceu durante aquela terrível noite, inclusive o que aconteceu entre ela e o seu marido. Porém, tais informações eram surreais demais para que Lucie realmente pudesse processar, tanto que não conseguiu levantar imediatamente. No entanto, conseguiu virar o rosto e olhar para o lado, ao fazer isso viu que não estava mais deitada no chão frio daquela floresta, e sim entre lençóis limpos e perfumados, num quarto totalmente diferente do quarto onde tudo começou a acontecer. Para Luci tais acontecimentos eram ainda muito vividos na sua mente, então falou para si mesma: — Por Deus como voltei para a mansão? E o que aconteceu com Leon? Enquanto se perguntava isso, virou novamente o rosto para o outro lado, então viu Leon deitado num sofá próximo a sua cama, dormindo placidamente. Luci
Lucie então se perguntou assustada: — Por Deus como os batimentos cardíacos dele estão acelerados, ou seria os meus?! E notou também, que tudo o ela que ela desejava naquele momento era sentir os beijos e as mãos ávidas e quentes de Leon sobre todo o seu corpo. Não somente isso Lucie também queria arranhar, morde, lamber e sentir com toda a intensidade o corpo dele. Quanto a Leon, naquele momento quando a ouviu falar aquilo para ele. Tudo o que ele desejou foi responder Lucie a altura visto que percebeu que mesmo quando tentava fazer as pazes com ela, Lucie sempre conseguia tirá-lo do sério. Porém, quando a encarou para falar, se calou totalmente, e ficou com o olhar extremamente inebriado, pois a pequena mulher acabou com a sua estrutura, quando ele a observou com a boca entre aberta, nesse momento os seus batimentos cardíacos aceleraram e teve que engolir em seco. Por isso deixou escarpar um sofrido e gutural gemido enquanto sentia seu membro pulsar, ao sentir o calor da intimi
Enquanto Lucie examinava o seu próprio corpo e observava todas aquelas marcas e arranhões, se perguntava assustada: — Por Deus como isso é possível, porque me machuquei? Se tudo que vivi, foi apenas um sonho? Ela se virou, para examinar a parte posterior da sua coxa. Porém quando levantou o olhar observou que Leon também seguia o seu olhar, e então exclamou boquiaberto: — Como é possível o ferimento, que estava na sua coxa já sumiu? — Na verdade, Leon pode notar que a maioria das outras marcas arranhões e cortes profundos que ele vira na noite passada, no corpo dela, também já estavam praticamente todos sarados e sumiam rapidamente, ele estava realmente impressionado com isso. Ao observar o olhar de interrogação dele, ela desviou o olhar, então tentou lhe responder da forma mais displicente que pode, para que Leon não lhe fizesse mais perguntas: — Desde criança, quando me machuco, sempre saro rapidamente. Ela só não saberia dar uma explicação mais detalhada a ele, de o porq
Lucie sorriu com sarcasmo, e respondeu-lhe: — Não faz idéia, já falei e não vou voltar a repetir. Sei que não me ama, o que sente por mim, é um simples e mero capricho, alimentado por seu alter ego. Deseja meu corpo e como não te desejo, decidiu que precisa me conquistar, fingindo esse falso amor.Pela primeira vez Leon entendeu Lucie, ela acreditava que se, o que ele dizia sentir, fosse simplesmente uma mentira. No fim ela poderia acabar se apaixonando por um demônio, que era como ela lhe chamava. Ao perceber isso sorriu feliz, pois agora Leon já sentia uma leve esperança em seu coração. Então olhando para ela, ele pensou:— Como posso provar a ela que não sou quem ela pensa, e que realmente a amo de verdade? — E enquanto pensava isso, viu Lucie caminhar até o closet e escolher uma roupa, então ainda de costas para ele falou:— Além disso, acredito que você não está realmente arrependido pelo o que fez a mim ontem, afinal para você não importa nada o que eu sinto.— Por que acredita