HEROÍNA

HEROÍNAPT

Romántica
RAQUEL DE OLIVEIRA  concluído
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Resumo
Índice

DO ROMANCE HEROÍNA... Raquel Oliveira Desafios, conquistas, superação, paixões e muito amor define o romance HEROÍNA! Conta a história das irmãs Marta e Laura que unidas por amor incondicional vão travar uma grande batalha a vida, e até elas mesmas, para garantir essa união em e alcançar a verdadeira felicidade. Heroínas de suas próprias vidas! Heroínas de seus próprios destinos! Heroínas das vidas que cruzaram seus caminhos. Essa é uma história que dialoga o poder e a força da mulher, das suas batalhas diárias para manter o amor, a família, os laços de amizade e o desejo de ser feliz. Fala da resiliência da mulher em superar, se reinventar e renascer para a vida e para o amor sempre que for preciso. A vida é luta! É onde só os fortes sobrevivem e as irmãs Marta e Laura são fortaleza! Esse livro tem como cenário a Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro que se misturam a história das irmãs Marta e Laura e sua trajetória de 1960 até os anos 90. Vão sobreviver ao incêndio da Favela Praia do , onde moravam, sobreviver ao abandono da mãe, a prostituição e as drogas, travando uma verdadeira guerra a vida. O romance HEROÌNA mostra uma cidade que também luta para sobreviver e conservar o seu melhor e seus habitantes lutam para conservarem o amor por essa cidade que não quer deixar de ser maravilhosa. Um grande romance passional e turbulento, mas incondicional! E isso também é luta! Sua narrativa fluente, detalhista e precisa o leitor completamente preso e cria imagens surpreendentes. É um romance que se bebe de um só gole!

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HEROÍNA - INTRODUÇÃO/DEDICATÓRIAS/AGRADECIMENTOS
 HEROÍNAUm romance de Raquel de Oliveira(Baseado em fatos reais) Renda-se como eu me rendiMergulhe no que você não conhececomo eu mergulhei.Não se preocupe em entender,viver ultrapassa qualquer entendimento.      (Clarice Lispector)  HEROÍNA (Baseado em fatos reais)DEDICO ESSE LIVRO: A todos aqueles que acreditam que viver ainda vale à pena. A vida, que pode ser surpreendente! Ao meu filho Kalebe. In memoriam aos amigos que se foram.Ler mais
CAPÍTULO UM - 1ª PARTE - TESTEMUNHA OCULAR
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CAPÍTULO UM - 2ª PARTE - O REDUTO
O maior reduto gay já visto no Rio de Janeiro e o mais famoso do país.  Foi eternizado pela música de Agnaldo Timóteo como a Galeria do Amor.Por três décadas, a partir dos anos setenta foi um ‘point’ badalado em Copacabana, mas ser gay nos anos 90 ainda era visto como imoralidade e alvo de descriminação e rejeição.  A Galeria era um dos poucos lugares do Rio onde podia-se soltar a franga literalmente e ser feliz! Repleta de michês que iam faturar dinheiro com os gays que frequentavam o lugar.  Era o palco iluminado onde se gozava de plena liberdade de gênero e onde a paz reinava entre as mais diferentes tribos. Conservou seu ‘glamour’, encanto e até uma ingenuidade artística e romântica por três décadas. O final dos anos 90 foi perdendo espaço para a corrupção das d
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CAPÍTULO DOIS - 1ª PARTE - LAURA E MARTA
  Vida difícil aquela!  Tempos de grandes aflições!  Não que tivesse sido fácil até então.  Mas existe a chuva e os temporais!E naquele momento grandes temporais sacudiam a vida das meninas.A morte do pai, o abandono da mãe, a família desfeita pela miséria, a luta para sobreviver.  Marta tendo que se virar na vida e cuidar da família, menina ainda!Superou!  Transformou-se em vitoriosa com a limonada que fez do limão que a vida lhe deu: a prostituição!E de sua irmãzinha Laura foi mãe!  Cuidou e protegeu sua preciosa até o fim! E nisso também foi ganhadora!Laura enfrentou o abandono, a solidão, a depressão, o casamento fracassado, um marido violento e cruel, a revolta interior e a pior de todas as tormentas – as drogas.  Ela fez escolhas infelizes
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CAPÍTULO DOIS - 2ª PARTE
Sentiu o gelo da morte, mas mesmo assim ainda no escuro, ajeitou o braço e o corpo de seu Zé sob as cobertas e aí sim abriu a janela e olhou para cama.  Seu Zé Carlos estava morto! Olhos fechados, boca meia aberta e um semblante tranquilo.  Parecia dormir não fosse a cor de chumbo do rosto que lhe dava uma aparência macabra e doentia. Fechou os olhos e levou a mão sobre a boca e respirou profundamente.   Ajoelhou na beira da cama e fez uma prece em favor da alma do pai, o abraçou, beijou sua testa fria como o gelo, agradeceu por tudo que ele fez por ela.   Morreu como um passarinho Seu Zé! Sem fazer barulho.Marta estava acostumada com a morte. Nas calçadas por onde andava nas noites de puta em Copacabana já tinha visto uns defuntos.  Alguns até vítimas de morte matada o que tornava a cena bem apavorante.  Também enterrou o irmão mais
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CAPÍTULO DOIS - 3ª PARTE - CASA DE MADAME E AS SEVERINAS
Marta foi morar em uma vaga no puteiro de Madame de Copacabana. Mudou-se definitivamente para essa vaga abandonando as noites das ruas de Copacabana como puta de calçada.  Tinha dezesseis anos e já era bem conhecida nas ruas.  Era prostituta desde os treze anos de idade e se virava no Calçadão.  Foi indicada por um cliente muito rico e influente, frequentador das noites em Copacabana e que se encantou com a beleza da moça ao conhece-la em uma festa. Só assim para conseguir uma vaga na casa de Madame de Copacabana: indicação de freguês vip, esse era o Advogado!O Advogado conhecia Marta desde seus quatorze anos e era um apaixonado. Se apaixonou pela beleza nordestina de Marta desde a primeira vez que a viu e nunca mais deixou de procurar por ela.  Ficaram amigos.  Ele era moço solteiro, vindo do sul para trabalhar num grande escritório de advocacia.  Esse escritório
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CAPÍTULO DOIS - 4ª PARTE
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CAPITULO TRÊS - 1ª PARTE - NO MINHOCÃO
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CAPÍTULO TRÊS - 2ª PARTE - O PUTEIRO
    Enquanto isso Marta se firmava na profissão.  O câncer levou a vida da Madame de Copacabana que não tendo parentes deixou todo seu patrimônio para ela. Um patrimônio considerável!   Títulos, ouro, alguns imóveis no centro da cidade e uma bela quantia no Banco do Brasil.  Fora as joias, os vestidos, casacos de pele, a cobertura de Copacabana e dez linhas de telefone que Marta vendeu por uma quantia significativa. Na época linhas telefônicas eram patrimônio.  Valiam uma boa grana!A puta ficou rica!  Madame de Copacabana também amparou Chica, sua companheira de tantos anos e até o fim. Deixou-a muito bem de vida!  Com dinheiro, o automóvel e a bela casa de Petrópolis. Ficou bem a Chica! Marta fechou o prostíbulo e resolveu montar um novo negócio. O seu negócio!  E ser
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A festa de quinze anos de Laura foi linda!Sua irmã fez questão de tudo do bom e do melhor. Festa de princesa! Promessa que até agora fora cumprida ao pé da letra.  O tema era Cinderela. Músicos tocando ao vivo, mesa de doces, salgados, mesa de bolo, painel, balões, luzes de neon.  Toda a cobertura decorada no tema, com mesas espalhadas até no corredor. Um cenário de sonho!  Laura sabia que ia ser assim.  Sabia que a irmã faria uma festa maravilhosa.  Sonhou com essa festa.  Nunca tivera festa de aniversário, e aquela era do tamanho dos seus sonhos.  A escola, os vizinhos, os Minhocas, os amigos da escola e do Baixo Gávea vieram em peso.  O bordel virou salão de dança. Até os seguranças folgaram nessa noite.  Churrasco e cerveja de graça para geral no sexto andar.  Tudo lindo. Todas as rapar
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