Filho da Escuridão

Filho da Escuridão PT

Paranormal
Diana Mendonça  concluído
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32Capítulos
2.2Kleituras
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Resumo
Índice

Sinopse

Depois de Filha da Luz, Filho do Desígnio, Filho da Escuridão é o terceiro livro pelo ponto de vista do Heron. Uma luz se abriu no meio da escuridão e ele abriu os olhos para a vida. Seria possível que mesmo após tanto tempo ele ainda estivesse no meio do Vazio, conseguindo ter consciência para pensar no que estava fazendo ali? Heron não estava entendendo nada do que poderia estar acontecendo. E como ainda estava vivo depois de ter sido brutalmente ferido na batalha contra Lucien. Ele salvara a vida de quem mais amava para que ela pudesse ser feliz. Mas, e ele? Era tão mal ou tão desprezível que não merecesse talvez uma redenção? Ele achava que sim. Até ter a Morte Encarnada em sua frente e descobrir que na verdade ele estava em saldo com o Diabo, tendo que aceitar uma barganha perigosa com quem agora governava o Inferno. Seria fácil por ele ser um demônio? Talvez. Mas, Heron pode aprender que até mesmo sua própria escuridão pode olhar de volta quando se renasce dela.

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Último capítulo

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Vazio
No Vazio, tudo era absolutamente nada. Uma rede de mentes interligadas, mas sem qualquer conexão ou corpos. Ali estavam para passar a mais absoluta cômoda e tediosa eternidade. Um rasgo na escuridão, trazendo luz inundou o que era tão monótono, um lugar onde raramente acontecia alguma coisa. Pela primeira vez um corpo foi dimensionado para dentro, tomando forma e calor. O homem desenhado pelo céu e criado pelo Inferno, invadiu aquele além obscuro, sendo jogado nu e sem entender o que estava acontecendo. Ele caiu de joelhos pelo chão plano, mas sem definição ou qualquer parâmetro de onde sua extensão começava ou terminava. Se pôs de pé, meio tonto e seus olhos não enxergavam muito a frente. O rasgo no horizonte rapidamente se fechou, a escuridão se tornando absoluta mesmo em seus olhos p
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CAPÍTULO I
Abri os olhos e uma poeira granulosa estava grudada em minha pele, meus lábios ressecados, a garganta doendo de sede. Passei a mão pelos cabelos e caiu uma nuvem arenosa. Me sentei sob o chão e a luz do sol cegava meu rosto. Me levantei e tentei identificar onde estava.Árvores frondosas ficavam a longos metros atrás de mim, como uma pequena floresta. Um grande espaço aberto com terra seca amarela dava margens a um rio ou talvez uma bacia hidrográfica por seu tamanho expansivo. Confuso, percebi as marcas sulcadas no chão em linhas diagonais, desiguais e um tanto estranhas, de perto não tinha ideia do que as voltas poderiam se tornar. Mas, eu iria descobrir. Desenrolei minhas asas, que se abriram como um leque negro contra o sol intenso. Seus músculos se esticam, renovando as fibras de s
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CAPÍTULO II
Não parei de voar durante horas e horas sem parar. Gastando toda a raiva e a perplexidade do que estava sendo obrigado a fazer. Aquele não era eu e estar sem saída com tudo que foi jogado sobre meus ombros, me deixava fora de si. Como se não bastasse, não conseguia ouvir meu demônio, se afinal de contas minha natureza angélica tinha voltado em alguns sentidos, isso teria sido cortado em questão de segundos. Anjos não possuíam bestas interiores querendo sangue e morte. Mas, não precisava disso para sentenciar quem havia me colocado nessa barganha desgraçada. Porque a Morte e Lúcifer eram peões nesse jogo estranho onde eu era a peça mais movida, como um brinquedo estúpido. Eu não tinha ideia de como começar a descobrir o causado
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CAPÍTULO III
Levou algumas horas para que realmente partíssemos atrás de Handora. Com uma habilidade artística incrível, Kendra falsificou alguns documentos e passaporte, para que eu de alguma forma pudesse retomar minha vida. E eram tão bons quanto os verdadeiros, que poderiam ser encarados como falsos e não aqueles que ela havia me entregado. Explicou que precisou aprimorar os negócios e investir dinheiro que realmente trazia lucros. Ri quando jamais imaginei a irmãzinha de Ruanda e Handora, promovendo documentos ilegais, assim como outras coisas. Pela internet e algumas ligações, consegui acesso as minhas contas antigas de dinheiro e os números haviam crescido pelas ações que eu movimentava antes. A caminho do aeroporto, passamos em um shopping e providenciei algumas ro
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CAPÍTULO IV
Encostado na mureta feita de pedras cinzas, observei o sol que começava a nascer. O mar quebrava no rochedo lá embaixo, azul escuro e tão gelado quanto minha alma estava ao lembrar do que havia feito. Não me arrependo nenhum segundo de ficar com a irmã de Handora. A doçura dela terminava, quando tirei a última peça de sua roupa e a reverenciei com cada parte de minha língua, mais tarde com o próprio corpo, de um modo que seus gemidos ecoavam pelas paredes daquele lugar abandonado. Por dentro, não ouvi meu demônio reclamar dessa bobagem. Estava começando a desconfiar que nem mesmo me transformava. Tive que admitir para mim mesmo, que ontem não havia tentado, ao bater de frente com aquelas bestas por ter
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CAPÍTULO V
Levantei meu queixo e não esperei para ver o que ela diria, bati minhas asas com força e saí dali o mais rápido que conseguiria. As palavras retumbando em minha cabeça desnorteada pelo que acabara de acontecer. As sombras ainda circulavam ao meu redor como fumaças negras estranhas e elas sibilavam com o silvo do vento. Não sabia para onde estava indo, apenas queria ir para qualquer lugar longe dali. E apressei minhas asas, batendo-as como um relâmpago invisível e hostil. Passei pelo mar e por várias e várias terras, enfrentando rajadas de nuvens escuras pela chuva, que estava começando a cair e teria que dar uma parada caso piorasse. Ouvi um trovão soar ao longe e desci para baixo, sobrevoando uma planície terrena arborizada e não tinha ideia de o
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CAPÍTULO VI
Caminhei ao lado de Lúcifer e todos os convidados pararam o que estavam fazendo enquanto atravessamos todo o salão, para um canto onde um rapaz estava encostado em uma estátua de mármore antiga. Ele era adulado por duas mulheres lindíssimas e sorria, cheio de graça. Meu semblante estava fechado e meu elo estava mais claro, as cobras sombrias enroladas em meus membros, prontas para atacar.Lúcifer abriu um sorriso e indicou o homem juvenil com o queixo. - Senhor da escuridão, conheça o Deus da noite Thanatos. - ele nos apresentou.Thanatos me encarou. Ele parecia mais angelical do que outrora meus irmãos do Paraíso. De uma beleza adorável e meiga, que um pintor renascentista morreria para pintar. Cachos ondulados pelo rosto fino
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CAPÍTULO VII
Senti braços femininos me apertando e segurei a vontade de vomitar. Sai da cama nu e olhei para Alloces deitada de qualquer jeito, o lençol de seda negra mal cobrindo suas intimidades. Ainda dá tempo de voltar atrás e reverter aquilo?Eu me odiava e odiava o que havia feito com Alloces. Não sucumbi como acontecera com Kendra, que foi de um modo carnal, sexual. Com Alloces era pura distração, para calar a boca da raiva, do ódio mortal que cintilava em meu peito ao pensar em Handora. Eu estava puto também com Lúcifer com toda aquela palhaçada e também não aceitaria de bom grado ser usado como boneco de cordas. Caminhei para o banheiro e me lavei. Esfregando com força a pele tatuada, que ficou vermelha sob a &a
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CAPÍTULO VIII
Senti uma pressão no rosto, seguida de uma queimação. Acordei na hora.  - Mas, que merda é essa? - gritei.  Me sentei e estava sob uma samambaia alta.  Meus olhos focaram em uma amazona loira e senti meu estômago ir lá no chão. Tudo que estava pensando, até o mais ínfimo pensamento desapareceu. Abri minha boca em um O gigante e faltou a baba escorrer ali. Mesmo depois de milênios de existência e conhecer milhões de mulheres, aquela diante de mim era a mais bela.  De joelhos bem próxima, ela não era Handora. Parecida em alguns sentidos, mas ainda mais bela e angelical. Os cabelos rebeldes de um longo loiro tão claro como o trigo e suas sobrancelhas eram ainda mais claras. O rosto oval e bem fino, delicado como um cristal e uma pele pálida como a lu
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CAPÍTULO IX
 Me afastei com  tanta rapidez que cai para trás. - Merda. - xinguei e rosnei ao mesmo tempo. Passei os lábios pela dobra do braço e me levantei. Ouvi um riso e incrédulo olhei para Halldren que gargalhava sem parar. - Então é você… - ela ajeitou suas roupas e arrumou a calcinha entre as pernas. - Desconfiei pelo modo como meu pai tratou você. Só um macho ferido para tratar outro assim. É o Heron?Semicerrei os olhos. - Fui quando convivi com sua mãe. - admiti querendo entender onde aquela garota queria chegar. Ela se pôs de pé e cruzou os bra&cced
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